segunda-feira, 30 de novembro de 2015

... Só para ver quem será colocado no pelourinho!...


«O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 1,4% em volume no 3º trimestre de 2015 (variação de 1,6% no trimestre anterior). O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no 3º trimestre (passando de 3,5 pontos percentuais (p.p.) no 2º trimestre para 1,9 p.p.), refletindo a desaceleração do Investimento e, em menor grau, das despesas de consumo final. A procura externa líquida registou um contributo negativo (-0,5 p.p.), embora de magnitude inferior ao observado no 2º trimestre (-2,0 p.p.). Refira-se ainda que se verificou um ganho de termos de troca superior ao do trimestre anterior, com o deflator das importações a registar uma redução significativa, sobretudo em resultado da diminuição dos preços dos bens energéticos. Em termos nominais, o Saldo Externo de Bens e Serviços aumentou no 3º trimestre, passando de 0,1% do PIB no 2º trimestre para 1,3%.
Comparativamente com o 2º trimestre, o PIB registou uma taxa de variação nula em termos reais (0,5% no 2º trimestre). O contributo da procura interna foi negativo devido principalmente à redução do Investimento, enquanto a procura externa líquida contribuiu positivamente, tendo as Importações de Bens e Serviços diminuído de forma mais intensa que as Exportações de Bens e Serviços.»

Agora é mesmo oficial! Ao contrário do embuste apresentado pela Direita durante a campanha eleitoral, as estatísticas oficiais, convenientemente guardadas na gaveta à espera da vitória eleitoral para depois sofrerem o habitual "tratamento", começam agora a ver, de forma dramática para os portugueses e porque os "mandadores do baile" agora são outros, a luz do dia: afinal e pese embora toda a propaganda, aquela gente não deixou a economia a crescer, nem o desemprego a descer!...

E na mesma linha são apresentados todos os índices mais importantes, cujo significado apenas sugere uma acentuada travagem da economia, que naturalmente se traduzirá na simples evaporação de todas as metas anunciadas, nomeadamente o défice orçamental e a dívida pública, pormenor desinteressante a que nem Cavaco tinha dado qualquer importância: "a esfíngica figura plantada em Belém nunca se engana e raramente tem dúvidas"!...

Não perderei nenhum directo da AR, na já próxima discussão do programa do novo Governo, só para ver quem será colocado no pelourinho!...

Até breve

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