sexta-feira, 24 de maio de 2013

É muito bem feito !!!...




Miguel Sousa Tavares é um tipo complicado! Umas vezes é capaz de me fazer levantar da plateia e aplaudi-lo freneticamente, outras consegue que eu lhe vire as costas e o deixe a falar sózinho. Todos nós teremos dias bons e maus. O Miguel será como todos nós. Coisa diferente será tomá-lo por parvo. Porque ele não tem nada disso. Tem a quem sair...
 
Hoje terá feito detonar um pequeno "cocktail molotov" no "Negócios"! Foi um dos seus momentos infelizes! Miguel, se tem algum problema com os palhaços, não deveria ter baixado ao ponto de lhes dirigir um insulto desta natureza! É uma profissão, ou um estado de alma, tão digno como qualquer outro! Acho muito bem que a PGR, proceda ao inquérito e daí venha a resultar que MST, sue as estopinhas e se veja obrigado a dar leveza ao porta moedas, para se defender e provar, inequivocamente, que não quis ofender, nem Beppe Grillo, nem qualquer palhaço que por aí ande a ganhar a vida honestamente! É muito bem feito !!!...
 
Até breve
 
 
 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Conselho de Estado: a montanha abortou!...

 

Caros "concidadões", esta gente a que a seguir chamo pelos nomes, constitui o actual Conselho de Estado da República Portuguesa e foi convocada pela "esfíngica figura plantada em Belém", para estar presente na reunião que ontem se realizou, com o objectivo único de "conversar" sobre as "Perspectivas da Economia Portuguesa no Pós-Troika, no Quadro de uma União Económica e Monetária Efectiva e Aprofundada".
 
  • Dra. Maria da Assunção Andrade Esteves
         Presidente da Assembleia da República
  • Dr. Pedro Manuel Mamede Passos Coelho
         Primeiro-Ministro
  • Juiz Conselheiro Joaquim José Coelho de Sousa Ribeiro
         Presidente do Tribunal Constitucional
  • Juiz Conselheiro Alfredo José de Sousa
         Provedor de Justiça
  • Dr. Vasco Ilídio Alves Cordeiro
         Presidente do Governo Regional dos Açores
  • Dr. Alberto João Jardim
         Presidente do Governo Regional da Madeira
  • General António Ramalho Eanes
  • Dr. Mário Alberto Nobre Soares
  • Dr. Jorge Fernando Branco Sampaio
  • Prof. Doutor João Lobo Antunes
  • Prof. Doutor Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa
  • Dra. Maria Leonor Couceiro P. Beleza de Mendonça Tavares
  • Dr. Vítor Augusto Brinquete Bento
  • Dr. António José de Castro Bagão Félix
  • Dr. Francisco José Pereira Pinto Balsemão
  • Dr. António José Martins Seguro
  • Dr. Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes
  • Sr. Manuel Alegre de Melo Duarte
  • Dr. Luís Filipe Menezes Lopes


  • Todos estes "patriotas" - honra para os que o são! -, à excepção do Presidente do Governo Regional dos Açores, por razões atendíveis e que deveriam ter levado "a múmia" a protelar ou a antecipar datas, estiveram presentes e, a julgar pela fuga ao "segredo de estado" de alguns, embalados por outras fugas que por aí campeiam, já todo os "cidadões" sabem que a reunião teve de tudo, menos de pacífica. A "esfinge" bem procurou impôr "respeito", mas só os acólitos "baixaram a bolinha". Sabe-se que alguns - e todos nós sabemos quais - afirmaram em tão alto som que se ouviu cá fora, que isto já lá não vai com caldos de galinha, os caldos que o "cavaco e a cavaca" desejam continuar a "morfar" por mais três longos anos. Ouve-se por aí à boca calada, que até murros na mesa houve.
     
    A "múmia" só pretendia que o Conselho falasse no "pós-troika". Mas isso só acabou por ser discutido lá mais para o fim das sete horas de reunião. Antes terá havido "festa rija" que quase levava o algarvio de Boliqueime - ou será "magrebino"? - a uma crise apoplética. Naturalmente, a reunião só poderia ter resultado, inconclusiva. E quando chegou a altura de redigir o comunicado final, é que foram elas. Porque a "esfinge" se negou a apadrinhar um texto que dissesse a verdade sobre a reunião. E "democraticamente", impôs uma redacção parecida com as suas "trombas esfíngicas", que foi, nem mais nem menos o que todos os seus "concidadões" ouviram, vomitado por um dos seus "homens de mão": uma montanha a parir um rato, com parto muito difícil! Ou terá sido um aborto?! Os que o sabem, estão piores que os ratos: caladinhos!... Parece contudo, que os conselheiros, de forma transversal, terão recusado liminarmente a introdução na "paridela do rato", das palavras "consenso" e, pior ainda, "compromisso", que a "esfíngica figura dos cidadões" desejaria impor no texto do "parto".

    Tenho fortes reservas sobre o que poderá acontecer ao jornalista João Pedro Henriques, autor desta local do DN. É que esta "claustrofobia democrática" deixará pelo caminho muitos "cadáveres". E mais dúvidas ainda povoarão o meu espírito, sobre se a "múmia" voltará até ao fim do seu triste, miserável e estúpido mandato, a convocar o Conselho de Estado. É que o "esqueleto esfíngico", desde o buzinão da ponte, nunca mais soube lidar com protestos!...

    Até breve

    sexta-feira, 17 de maio de 2013

    Carlos Paz escreveu à esfíngica figura !...

     
     
    Carta Aberta ao Presidente da República
    (publicada em 03/11/2012 no FB, por Carlos Paz)
    .professor no Instituto Superior de Gestão.


    Meu caro Ilustre Prof. CAVACO SILVA,

    Tomo a liberdade de me dirigir a V. Exa., através deste meio (o FACEBOOK), uma vez que o Senhor toma a liberdade de se dirigir a mim da mesma forma. É, aliás, a única maneira que tem utilizado para conversar comigo (ou com qualquer dos outros Portugueses, quer tenham ou não, sido seus eleitores).

    Falando de “eleitores”, começo por recordar a V. Exia., que nu...
    nca votei em si, para nenhum dos cargos que o Senhor tem ocupado, praticamente de forma consecutiva, nos últimos 30 anos em Portugal (Ministro das Finanças, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Presidente da República, Presidente da República).

    No entanto, apesar de nunca ter votado em si, reconheço que o Senhor:
    1) Se candidatou de livre e espontânea vontade, não tendo sido para isso coagido de qualquer forma e foi eleito pela maioria dos eleitores que se dignaram a comparecer no acto eleitoral;
    2) Tomou posse, uma vez mais, de livre vontade, numa cerimónia que foi PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TINHAM, nessa altura, a boa-ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
    3) RESIDE NUMA CASA QUE É PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TÊM a boa-ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
    4) TEM TODAS AS SUAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR MIM (e pelos mesmos);
    5) TEM TRÊS REFORMAS CUMULATIVAS (duas suas e uma da Exma. Sra. D. Maria) que são PAGAS por um sistema previdencial que é alimentado POR MIM (e pelos mesmos);
    6) Quando, finalmente, resolver retirar-se da vida política activa, vai ter uma QUARTA REFORMA (pomposamente designada por subvenção vitalícia) que será PAGA POR MIM (e por todos os outros que, nessa altura, AINDA TIVEREM a boa-ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos).

    Neste contexto, é uma verdade absoluta que o Senhor VIVE À MINHA CUSTA (bem como toda a sua família directa e indirecta).

    Mais: TEM VIVIDO À MINHA CUSTA quase TODA A SUA VIDA.

    E, não me conteste já, lembrando que algures na sua “vida profissional”:
    a) Trabalhou para o Banco de Portugal;
    b) Deu aulas na Universidade.

    Ambos sabemos que NADA DISSO É VERDADE.

    BANCO DE PORTUGAL: O Senhor recebia o ordenado do Banco de Portugal, mas fugia de lá, invariavelmente “com gripe”, de cada vez que era preciso trabalhar. Principalmente, se bem se lembra (eu lembro-me bem), aquando das primeiras visitas do FMI no início dos anos 80, em que o Senhor se fingiu doente para que a sua imagem como “futuro político” não ficasse manchada pela associação ao processo de austeridade da época. Ainda hoje a Teresa não percebe como é que o pomposamente designado chefe do gabinete de estudos NUNCA esteve disponível para o FMI (ao longo de MUITOS meses – grande gripe essa).

    Foi aliás esse movimento que lhe permitiu, CONTINUANDO A RECEBER UM ORDENADO PAGO POR MIM (e sem se dignar sequer a passar por lá), preparar o ataque palaciano à Liderança do PSD, que o levou com uma grande dose de intriga e traição aos seus, aos vários lugares que tem vindo a ocupar (GASTANDO O MEU DINHEIRO).

    AULAS NA UNIVERSIDADE: O Senhor recebia o ordenado da Universidade (PAGO POR MIM). Isso é verdade. Quanto ao ter sido Professor, a história, como sabe melhor que ninguém, está muito mal contada. O Senhor constava dos quadros da Universidade, mas nunca por lá aparecia, excepto para RECEBER O ORDENADO, PAGO POR MIM. O escândalo era de tal forma que até o nosso comum conhecido JOÃO DE DEUS PINHEIRO, como Reitor, já não tinha qualquer hipótese de tapar as suas TRAFULHICES e TRAPALHADAS. É verdade que o Senhor depois o acabou por presentear com um lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o qual o João tinha imensa apetência, mas nenhuma competência ou preparação.

    Fica assim claro que o Senhor, de facto, NUNCA trabalhou, poucas vezes se dignou a aparecer nos locais onde recebia o ORDENADO PAGO POR MIM e devotou toda a vida à sua causa pessoal: triunfar na política.

    Mas, fica também claro, que o Senhor AINDA VIVE À MINHA CUSTA e, mais ainda, vai, para sempre, CONTINUAR A VIVER À MINHA CUSTA.

    Sou, assim, sua ENTIDADE PATRONAL.

    Neste contexto, eu e todos os outros que O SUSTENTÁMOS TODA A VIDA, temos o direito de o chamar à responsabilidade:
    a) Se não é capaz de mais nada de relevante, então: DEMITA-SE e desapareça;
    b) Se se sente capaz de fazer alguma coisa, então: DEMITA O GOVERNO;
    c) Se tiver uma réstia de vergonha na cara, então: DEMITA O GOVERNO e, a seguir, DEMITA-SE.

    Aproveito para lhe enviar, em nome da sua entidade patronal (eu e os outros PAGADORES DE IMPOSTOS), votos de um bom fim de semana.*

    Respeitosamente,
    Carlos Paz
     
    *( e já agora, acrescento, um Ano Novo longe, bem longe - e principalmente - da vista)

    Mão amiga, que é Ruas, mas de Alcobaça - não lhe chamem dinossauro, nem o imaginem em Viseu -, fez-me chegar esta "obra prima"! Com seis meses de atraso, é certo, mas para a "entidade patronal" isso agora não interessa nada. A "esfíngica figura" continua a "mamar na teta de todos nós" e parece não ter correspondido ao apelo de Carlos Paz, nem de todo um povo - os tais cidadões, como ele nos chama -, que lhe deseja a tal "diarreia forte" que só lhe passasse com a água do "poço de Boliqueime" ministrada de hora a hora.
     
    Entenderia na ocasião o autor, que parece familiarizado com os corredores por onde "a esfinge" passeou e conhecer suficientemente bem e até ao pormenor, o "trabalho" que terá desenvolvido, que lhe assistiria o direito de o chamar à realidade, apresentando-lhe três alternativas. Pura estultícia! Pretenderia ele conseguir com qualquer das três simples alíneas e em pouco mais de um mês, aquilo que 10 milhões de "cidadões" andam a tentar há tanto tempo. Aquilo só cai de maduro! Ou então com a tal "bendita" diarreia!!!...
     
    Até breve


     

    quinta-feira, 16 de maio de 2013

    O patife "esfíngico" da língua, mergulhado nos cidadões !...

    foto de Guilherme Antunes

    O PATIFE DA LÍNGUA

    A cavacal figura peripla por qualquer lugar de Portugal que não retive o nome. Foi dedicar-se à única coisa para que tem talento: mostrar à ...
    exaustão, ao bom povo, aquele sorriso alvar que lhe faz exibir aquela aparência catastrofista de alguém sem o mínimo de dignidade pessoal.

    E perorou a figurinha, hoje, sobre a necessidade de os “cidadões” acreditarem, blá, blá, blá… sei lá eu o quê? E mais à frente, de imediato, para arreigar convicções fortificadas, provavelmente, no léxico saído do asnático “acordo ortográfico”, fez mais um apelo desaustinado aos “cidadões” portugueses por mais blá, blá, blá. E num esforço intelectual indelével, a mais representativa figura saída de após Abril com o fascismo mais estúpido, mais retrógado e mais contrário ao luxuoso uso da língua como Aquilino, a propagava, por exemplo, lá retomou o caminho apoplético de apelar mais não sei o quê aos “cidadões.

    E é para isto que Portugal tem uma besta na presidência da República? É para isto que este para-analfabeto é o comandante em chefe das Forças Armadas de Portugal? É isto que representa, ao mais alto nível, o meu país de 9 séculos de História?

    É nisto que os jovens alunos, que o ouviram, vão perder a razão argumentativa perante os seus professores, quando eles lhes ensinarem que se deve dizer CIDADÃOS e não cidadões (repetidamente)?
    (Partilhado da página FB de Natércia Costa)

    Palavras para quê?! A Natércia já disse tudo e para mais é um artista português! E nunca mais lhe dá uma diarreia severa, que apenas aliviasse com água do poço de Boliqueime, impreterivelmente bebida de hora a hora!!!...

    Até breve

    quarta-feira, 15 de maio de 2013

    Imperdoável e irreparável !...

    Fonte: página FB de Manuela Valente
     
    Ele há por aí cada exemplar na nobre profissão de Professor! Se desta única página de teste, tentássemos fazer uma extrapolação, no sentido de conseguir a hipotética classificação do teste no seu todo, qualquer avaliador de capacidade média, lhe atribuiria uma classificação de "muito bom". O responsável pela "esta correcção", que deixa implícitas algumas nuances que em nada abonarão a sua competência e abrem de par em par uma cortina que lhe destapa o carácter e a alienação que lhe inundará o espírito, dificilmente lhe atribuiria nota superior a "suficiente"!...
     
    Não seria justo tomar a floresta pela árvore.  Mas será sempre doloroso constatar a existência de um único exemplo desta natureza, num ministério a quem entregamos a construção do homem de amanhã. A este Professor passarão pelas mãos centenas de meninos e meninas que nunca terão oportunidade de avaliar as deformações de que obrigatoriamente serão vítimas. 
     
    Este Professor marcará indelevelmente uma ínfima parte de todas as gerações que forem contempladas com a azar de por ele serem leccionadas e supostamente formadas. Porque não estará nas suas mãos evitarem tão terrível estigma. E isso, sendo de todo imperdoável e irreparável, mais não traduz do que o resultado de uma mais que justa e sensata avaliação que a própria classe recusou, tingindo para sempre a nobreza da sua função na sociedade a que pertence.
     
    Até breve

    segunda-feira, 13 de maio de 2013

    Corrupção. A verdade nua crua, por Paulo Morais...




    Ainda não passou uma semana desde que esta fabulosa entrevista de José Pedro Vasconcelos a Paulo Morais foi para o ar, no rei das audiências televisivas e autêntico fenómeno que em cada dia se consolida e alarga, o imperdível "5 para a meia-noite". Muitos milhares de portugueses já quase conhecem de cor e salteadas, as palavras de Paulo Morais sobre a corrupção em Portugal, condimentadas com o humor cáustico, extremamente sagaz e corrosivo de José Pedro Vasconcelos.
     
    Correndo embora o risco de poder vir a ser acusado de pouco original e repetitivo, assumo que a mensagem será demasiado importante, para que um único português possa de algum modo ser impedido de  a ela ter acesso. Aos que já tiveram a possibilidade de se verem confrontados com as desassombradas palavras de Paulo Morais, eu convidaria para mais uma "reprise". Mas o meu propósito é facultar o visionamento e a reflexão a quem ainda não teve essa oportunidade. Se apenas uma ou um português vier a ser beneficiário desta minha teimosia, acho que terá valido a pena!
     
    Até breve 

    O poder da direita e as gaifanas da esquerda !...

    Fonte: Expresso
     


    Devagar, muito devagarinho, os portugueses vão lavando a cabeça, vão retirando a cera dos ouvidos e descobrindo por si sós o significado das gaifanas que há muitos séculos deixaram crescer nos olhos.
     
    Mas continua a ser confrangedor constatar esse sacramental "defeito oftalmológico" que desde as eleições para a Constituinte de 1976, assiste às lideranças dos partidos de esquerda em Portugal. 
     
    O povo português, quase há 40 anos, vem expressando o seu inequívoco sentido de voto. Mas os "donos" dos seus votos, cobertos os seus olhos das "gaifanas" de um provincianismo atroz, portadores de um egocêntrico culto do próprio umbigo e assumindo uma estúpida defesa de capelinhas próprias da sua menoridade, vem entregando ciclicamente o poder a uma direita ultra liberal, retrógada e sem a mínima perspectiva ou preocupação sobre o desejo colectivo e os horizontes do povo a que pertence. 
     
    Este povo tantas vezes acusado de "ter aquilo que merece", não merece de uma esquerda a quem sistematicamente entrega o seu voto, a cegueira e a frieza de tratamento com que a mesma depois o premeia. Os partidos Socialista e Comunista, primeiro acolitados por um MDP insipiente e sempre indefinido e hoje por um Bloco de Esquerda eternamente perdido entre sua contradição ideológica e uma praxis protestante que rigorosamente a nada conduz, sempre têm esquecido o povo que neles tem confiado e teimam em não saber encontrar as pontes que escorraçariam para sempre esta abominável direita do poder.
     
    O povo português jamais compreenderá o porquê de ter de suportar a "bota estúpida, presunçosa e ditatorial" da "esfíngica figura" plantada em Belém por uma ridícula percentagem de votos, conjugada com a dispersão de toda uma esquerda entretida a olhar para vários umbigos e que parece nunca mais compreender que só a união despacharia para o Algarve a "água inquinada do poço de Boliqueime"!
     
    Esta desgraçada e lusa gente, jamais compreenderá como podem duas forças políticas que, hoje por hoje, apenas deterão um ridícula percentagem de 34,3% das intenções de voto, continuar a governar e a destruir um povo, contra quase 57% que as sondagens apontam a toda a esquerda no seu conjunto.
     
    A esquerda portuguesa é a verdadeira culpada da desgraça que se vai abatendo sobre um povo que sempre lhe manifestou o seu apoio inequívoco. A esquerda portuguesa e em particular as lideranças dos três partidos que a constituem, com o seu egoísmo clientelar e sem capacidade para distinguir o essencial do acessório, persiste na plácida aceitação de um rumo, que uma pretensa maioria constituída por um louco vaidoso, presunçoso e inconsistente chefe de estado  e umas dúzias de ultra liberais incompetentes que pouco mais representam que a si próprios, vai impondo a todo um povo amargurado e revoltado.
     
    Até breve

    sábado, 11 de maio de 2013

    Ó povo que nem te governas nem te deixas governar !!!...

    Dá que pensar...

PROPOSTAS DE ALTERNATIVA à austeridade, que tudo está a mirrar, isto no que toca a CORTE DE DESPESA (nas ditas gorduras).

BOAVENTURA SOUSA SANTOS PROPÕE:

- Reduzam 50% do Orçamento da Assembleia da República e vão poupar +- 43.000.000,00€

- Reduzam 50% do Orçamento da Presidência da República e vão poupar +- 7.600.000,00€

- Cortem as Subvenções Vitalícias aos Políticos deputados e vão poupar +- 8.000.000,00€

- Cortem 30% nos vencimentos e outras mordomias dos políticos, seus assessores, secretários e companhia e vão poupar +- 2.000.000.00€

- Cortem 50% das subvenções estatais aos partidos políticos e pouparão +- 40.000.000,00€.

- Cortem, com rigor, os apoios às Fundações e bem assim os benefícios fiscais às mesmas e irão poupar +- 500.000.000,00€.

- Reduzam, em média, 1,5 Vereador por cada Câmara e irão poupar +- 13.000.000,00€

- Renegociem, a sério, as famosas Parcerias Público Privadas e as Rendas Energéticas e pouparão + 1.500.000.000,00€.

Só aqui nestas “coisitas”, o país reduz a despesa em mais de 2 MIL e CEM MILHÕES de Euros.

Mas nas receitas também se pode melhorar e muito a sua cobrança.

- Combatam eficazmente a tão desenvolvida ECONOMIA PARALELA e as Receitas aumentarão mais de 10.000.000.000,00€

- Procurem e realizem o dinheiro que foi metido no BPN e encontrarão mais de 9.000.000.000,00€

- Vendam 200 das tais 238 viaturas de luxo do parque do Estado e as receitas aumentarão +- 5.000.000,00€

- Façam o mesmo a 308 automóveis das Câmaras, pelo menos 1 por cada município, e as receitas aumentarão +- 3.000.000,00€.

- Fundam a CP com a Refer e outras empresas do grupo e ainda com a Soflusa e pouparão em Administrações +- 7.000.000,00€

Nestas “coisitas” as receitas aumentarão cerca de VINTE MIL MILHÕES DE EUROS, sendo certo que não se fazem contas à redução das despesas com combustíveis, telemóveis e outras mordomias, por força da venda das viaturas, valores esses que não são nada de desprezar.

Sendo assim, é ou não possível, reduzir o défice, reduzir a dívida pública, injetar liquidez na economia, para que o país volte a funcionar?

Há, ou não há, alternativas?
    Boaventura de Sousa Santos - Estará louco o homem?!...
     
     
    De uma entrevista dada à SIC, pelo bem conhecido e  internacionalmente reconhecido, sociólogo Boaventura de Sousa Santos, retirei o pequeno excerto que a seguir reproduzo: 

     

    PROPOSTAS DE ALTERNATIVA À AUSTERIDADE

    CORTE DE DESPESA

    - Reduzam 50% do Orçamento da Assembleia da República e vão poupar +- 43.000.000,00€
    - Reduzam 50% do Orçamento da Presidência da República e vão poupar +- 7.600.000,00€
    - Cortem as Subvenções Vitalícias aos Políticos deputados e vão poupar +- 8.000.000,00€
    - Cortem 30% nos vencimentos e outras mordomias dos políticos, seus assessores, secretários e companhia e vão poupar +- 2.000.000.00€
    - Cortem 50% das subvenções estatais aos partidos políticos e pouparão +- 40.000.000,00€.
    - Cortem, com rigor, os apoios às Fundações e bem assim os benefícios fiscais às mesmas e irão poupar +- 500.000.000,00€.
    - Reduzam, em média, 1,5 Vereador por cada Câmara e irão poupar +- 13.000.000,00€
    - Renegociem, a sério, as famosas Parcerias Público Privadas e as Rendas Energéticas e pouparão + 1.500.000.000,00€.
     
    Só aqui nestas “coisitas”, o país reduz a despesa em mais de 2 MIL e CEM MILHÕES de Euros.
     
     
    AUMENTO DE RECEITAS
     
    - Combatam eficazmente a tão desenvolvida "economia paralela" e as receitas aumentarão mais de 10.000.000.000,00€
    - Procurem e realizem o dinheiro que foi metido no BPN e encontrarão mais de 9.000.000.000,00€
    - Vendam 200 das tais 238 viaturas de luxo do parque do Estado e as receitas aumentarão +- 5.000.000,00€
    - Façam o mesmo a 308 automóveis das Câmaras, 1 por cada uma, e as receitas aumentarão +- 3.000.000,00€.
    - Fundam a CP com a Refer e outras empresas do grupo e ainda com a Soflusa e pouparão em Administrações +- 7.000.000,00€
     
    Nestas “coisitas” as receitas aumentarão cerca de VINTE MIL MILHÕES DE EUROS, sendo certo que não se fazem contas à redução das despesas com combustíveis, telemóveis e outras mordomias, por força da venda das viaturas, valores esses que não são desprezíveis. Sendo assim, é ou não possível, reduzir o défice, reduzir a dívida pública, injetar liquidez na economia, para que o país volte a funcionar?”
     
     
    Há, ou não há, alternativas? Haver, haveria, mas não era a mesma coisa!... Como sobreviviriam as amigas e os amigos, as comadres e compadres, as madrinhas, padrinhos, afilhadas e afilhados, os "boys" dos aparelhos, os autarcas "dinossauros", as "esfíngicas figuras" plantadas em Belém e os cândidos "sorrisos louros da beleza" nos  "passos perdidos" da AR, os reformados aos 40 anos, os "isaltinos", "felgueiras", "ferreiras torres", "duartes limas", "oliveiras costas", "dias loureiros" e tantos outros encobertos por "camufladores profissionais" plantados nos tribunais ao serviço  do corporativismo e clientelismo judicial, a "infeliz e coitada ingenuidade" tributária bem provida de óculos escuros e espelhados e tantas outras "infelicidades" que se vão governando à "sombra da bananeira"?!...

    Não, o pobre cidadão Boaventura de Sousa Santos, entrou definitivamente na senilidade e na demência completa. Já não diz coisa com coisa. Então não está à vista de todos que é extremamente mais fácil fazer a colheita no funcionalismo público e nos reformados deste país?! Então será assim tão difícil de perceber que as medidas já anunciadas e todas as outras que ainda estarão em carteira ou na cabeça da "corja", serão de muito mais fácil implementação que todo o ciclópico e perigoso trabalho por ele preconizado, através de uma proposta estupidamente lúcida e impropriamente honesta?! Então e os direitos adquiridos pela base de sustentação da "corja"?!...

    Ó pobre e desgraçado povo português que nunca mais tomas consciência da força que tens! Ó tristes e condenados homens, mulheres e jovens deste país que, mesmo que lhes seja difícil de fazer a escolha certa do caminho a seguir, ao menos deveriam ter a capacidade de decidir a rejeição pura e definitiva do caminho que aqui nos trouxe. Sertório - conta a lenda ancestral - terá, há mais de mil anos, prognosticado inapelavelmente o destino de "um povo que nem se governa nem se deixa governar"!!!...

    Até breve

    quinta-feira, 9 de maio de 2013

    Calhou-nos a fava preta !!!...

     
     
    As saudades da antiga 4ª classe
     
    Desde que a humanidade existe que todas as gerações se convencem que as gerações que lhes seguem são menos civilizadas, menos disciplinadas, menos educadas, mais ignorantes e menos preparadas do que a sua. Apesar da evidência de que, regra geral, a humanidade não regride, mas evolui, esta é talvez a única coisa que os homens não aprendem. Porque aprender isto implicaria uma dose insuportável de humildade: a de que os nossos filhos sabem e saberão mais do que nós.
     
    Não vou aqui perder muito tempo a escrever sobre os exames do 4º ano. É uma conversa de surdos. Se eu repetir o que os pedagogos dizem, responder-me-ão os que defendem o rigor mas acham que as opiniões sobre educação não dependem de conhecimento científico, que pedagogos, psicólogos e pedopsiquiatras não passam de diletantes piegas. Se eu disser que somos o único país da Europa com exames nacionais no 4º ano que tenham efeitos na progressão do aluno, isso não interessa para nada, porque nós só respeitamos a experiência dos outros quando os outros mandam em nós em forma de troika. Se eu der o exemplo da Finlândia, onde não há retenção de alunos e só há um exame nacional no fim do ensino secundário, tendo, no entanto, segundo os dados do PISA, um dos melhores sistemas de ensino público do Mundo, dirão que somos culturalmente diferentes.
     
    Fico-me então pela fantasiosa memória que as pessoas têm da sua escola. A escola de que tantos sentem saudades exercitava a memória. Não a desprezo. Mas não chega. Chegava quando estávamos destinados a um ofício onde repetir o que sempre foi feito era tudo o que se esperava de nós. Não chega num tempo em que tudo muda demasiado depressa e aprender coisas novas toda a vida é o que se exige a todos. Não chega quando a maioria da população se prepara para graus académicos mais exigentes.
     
    A escola ensinava a ler, escrever e contar. Sem saber ler, escrever e fazer contas não se faz grande coisa. Mas saber ler também é perceber o que se lê. Saber escrever não é apenas não dar erros. Quem pensa mal escreve mal. Saber fazer contas é perceber o processo que leva a um resultado. Para fazer trocos bastava o que se aprendia. Para exercitar a capacidade abstração e apurar o sentido lógico não. E ensinava a obedecer. E é isso que explica que haja tanto patrão que ainda julga que não paga ao seus funcionário para pensar e tanto funcionário que acha que só estão ali para cumprir ordens.
       
    Mas mesmo na complexidade das matérias lecionadas a escola era medíocre. Faço um desafio: ponham os miúdos do 4º ano a fazer os antigos exames. Ponham adultos que tenham apenas a 4ª classe (e que têm a vantagem de terem aprendido mais algumas coisas depois da escola) a fazer os atuais exames. É provável que tenham surpresas. Porque o que se aprende hoje nos primeiros anos de escola é muito mais complexo e difícil do que o que se aprendia antes. Porque memorizar, sendo importante, qualquer pessoa medianamente capaz consegue fazer. Raciocinar, criar e interpretar exige capacidades intelectuais bem mais sofisticadas. Mas custa confessar: somos, porque fomos preparados para o ser, menos inteligentes (sim, a inteligência exercita-se) do que os nossos filhos.
      
    Quando as pessoas dizem que sabe mais quem acabou a antiga 4ª classe do que quem acaba hoje o 12º ano não se baseiam em qualquer facto ou evidência estatística. Apenas querem acreditar numa mentira caridosa. A não ser que tenha aprendido alguma coisa fora da escola - e todos o fizeram -, quem se ficasse pela antiga 4ª classe seria pouco mais do que analfabeto. A escola é hoje menos autoritária, mas mais exigente do que era. É por isso (e porque a quantidade ajuda à qualidade) que os funcionários públicos são melhores do que eram, os polícias são melhores do que eram, os cientistas são melhores do que eram, as universidades são melhores do que eram e os cidadãos são melhores do que eram.
     
    As crianças estavam, dirão, mais preparadas para a vida. O próprio ministro diz que estes exames ajudam a aprender a lidar com a ansiedade com que estas crianças viverão na vida adulta. Ajudam? Quantas vezes, depois da escola, o leitor teve de se sentar numa secretária e debitar, por escrito, tudo o que sabia sobre um determinado assunto? Pelo contrário, quantas vezes se sentiu ansioso por ter de falar em público? Por ter de expressar uma ideia mais complicada? Por ter de argumentar? Por ter de negociar? Por ter de criar uma coisa realmente nova? Por ter de aprender a usar uma nova tecnologia? Por ter de mudar hábitos de trabalho? Por ter de interpretar um poema, um artigo de jornal, um impresso das finanças, um manual de instruções?
     
    A velha (e ainda a atual) escola preparou toda a gente para decorar matéria, despejá-la para o papel em 50 minutos e depois esquecer. Não preparou quase ninguém para todas as coisas realmente necessárias na sua vida e na profissão. Porquê? Porque a escola preparava cidadãos acríticos, trabalhadores braçais que apenas tinham de repetir para o resto da vida o que lhes era ensinado e gente que não saísse da norma. Não preparava cidadãos exigentes, profissionais qualificados e uma geração que conseguisse inovar.
       
    Havia, no entanto, exames na 4ª classe. E é compreensível que houvesse. Para a maioria da população, a 4ª classe era o fim dos estudos. Suficiente para ter um ofício. Hoje, o 4º ano cumpre uma função completamente diferente. Felizmente. Nem é o fim dos estudos, nem prepara para outra coisa que não seja para continuar a estudar. Mais: olhamos hoje para um miúdo de 9 anos de uma forma completamente diferente do que olhávamos há 50 anos. Achamos que não deve trabalhar, recusamos a violência física sobre ele, achamos que, sendo a disciplina importante, não chega para formar uma pessoa decente. Há quem tenha saudades doutros tempos? Não vejo como ter saudades de um país servil, atrasado e ignorante.
     
    Desde que Nuno Crato chegou ao Ministério da Educação - mas a coisa é anterior a ele - que vivemos obcecados com avaliações. Rankings, exames finais, exames intermédios. Tudo, menos o que é realmente importante: ensinar, aprender e com isso ir crescendo. Crato está, aos poucos, a destruir quase tudo o que de bom foi feito: o horário completo, a importância das disciplinas mais criativas, o uso de novas tecnologias, o programa de matemática que melhores resultados conseguiu. Mas tem exames para dar e vender. Porquê? Porque para fazer exames não é preciso nada de especial. Basta umas salas, umas secretárias, professores para vigiar e corrigir e um discurso populista e severo para agradar ao povo. Qualquer pessoa consegue chumbar um mau aluno. Difícil é mesmo é criar condições para ensinar quem não consegue aprender.
      
    Não vejo, de muitos professores, a revolta que sentiram com a atabalhoada avaliação que a antiga ministra lhes quis impor. Se fosse demagógico diria que avaliar os outros é sinal de exigência, mas sermos avaliados é uma chatice. Mas acho que a razão é outra: quando estamos nós em causa percebemos as limitações de avaliações burocráticas e uniformes que ignorem o contexto em que trabalhamos. Mas tendemos a esquecer essa dificuldade quando isso nos resolve os problemas que um mau aluno cria numa sala de aulas.
       
    A escola dos exames e dos rankins, a escola que Nuno Crato diz ser exigente, é a mais facilitista de todas as escolas. Massacra crianças com avaliações sucessivas. Não exige nada dela própria. Mas é, acima de tudo, um projecto social com contornos ideológicos bem definidos. A escola democrática ensina a questionar. A escola de uma sociedade que combate a desigualdade aplica-se nos que têm mais dificuldades. A escola de Crato ensina a decorar sem questionar e tem como principal função seleccionar. Não, não é de educação e de ensino que tenho estado a falar. É do país que estamos, aos poucos, a recriar.
    (Daniel Oliveira, Antes pelo contrário in Expresso)

    Ao ler o sublime artigo de Daniel Oliveira, interroguei-me sobre o significado da palavra "crato".  De origem obscura, os dicionários referem que tanto poderá ser uma casta algarvia de uva, como uma espécie de fava preta com a mesma origem, sendo que a fazer fé em correntes linguísticas brasileiras, poderá muito bem ser a "corruptela" de curato, lugar onde mora ou se instala o cura, o padre, ou então pessoa charmosa, amável e expressiva, muito criativa e um tanto curiosa, que terá uma certa dificuldade na concentração e como gosta de compartilhar tudo com os outros é o tipo de pessoa que não conseguirá guardar as suas ideias só para si. Só terá o problema em enfeitar demais a realidade, exagerando na dose e não conseguindo controlar sua verborreia, que acaba por, irremediavelmente,  lhe colar a imagem de incorrigível "fala-barato".
     
    Em paz absoluta e com um profundo respeito para com os estudiosos da pátria de Pessoa, aproveito o significado que mais se aproxima da brasa em que pretendo assar a minha sardinha. Para mim, "crato" será mesmo "uma espécie de fava preta de origem algarvia", que lembro muito rija e com sabor esquisito, que sempre me habituei desde pequeno a colocar na borda do prato.
     
    Pois foi exactamente essa fava preta que nos calhou como Ministro da Educação e cuja política Daniel Oliveira tão lúcida e inteligentemente contesta. Em vez de seguir o exemplo civilizado da Finlândia e exigir uma tremenda mas justa responsabilização dos professores, a fava que nos calhou, entendeu regressar à pedra lascada do "estado novo"! Em vez de utilizar o recurso matemático de multiplicar por infinito os degraus da escada que termina no 12º ano, tornando-a num plano inclinado suave e reduzindo os medonhos custos de toda uma parafernália de exames, vai aumentando a altura dos degraus e sujeitando toda uma geração e respectivas envolventes docentes e familiares, a um quase maquiavélico e permanente "stress" de percurso. 
     
    Como Daniel Oliveira tão bem encerrou o seu texto, eu também diria que não será de educação que estou a falar. "... É do país que estamos, aos poucos, a recriar!...".
     
    Até breve
     

    sábado, 4 de maio de 2013

    Pergunto ao vento, mas... o vento nada me diz!...

     

    Gostava de conhecer as razões porque este (des)Governo, viu e continua a ver de forma surda, nos reformados e pensionistas o seu "saco de boxe" predilecto.
     
    Gostava de saber compreender a predilecção especial - ou será ódio visceral? - deste (des)Governo pelas sofridas costas de todo o funcionalismo público.
     
    Gostava de entender as "fortes motivações" deste (des)Governo, para andar a tratar com panos quentes todos os subsistemas de Saúde - a começar pela ADSE e a acabar nos outros todos -, que acusa de delapidarem o OE, com substanciais - ou serão pornográficas? - transferências anuais, mas vai inventando de vez em quando, umas decimazitas na comparticipação dos beneficiários, em vez de decretar a sua extinção definitiva e a inclusão de todos no SNS.
     
    Gostava  que este (des)Governo explicasse aos portugueses, porque o Presidente da República, a Presidente da Assembleia da República, os Juízes do Tribunal Constitucional e outros - muitos! - tribunais, os deputados da Assembleia da República e todos os outros constituintes do "deputedo" político nacional, a quem a lei ainda vai permitindo a reforma aos 40 anos de idade, ou o  acumular de obscenas e múltiplas pensões, não são incluídos na idade geral de reforma aos 67 anos com que vem ameaçando os portugueses e estabelece como norma obrigatória que qualquer reformado, jubilado, aposentado, pensionista, ou seja lá o que o estatuto com que sejam ou desejem ser tratados, apenas possa "mamar na teta" uma só e única vez, uma só e única pensão.
     
    Gostava que o nosso Primeiro Ministro algum dia explicasse aos portugueses, porque não utiliza toda a coragem que revela a "arrancar" as tristes peles que nos sobraram sobre os ossos, para acabar de vez com o vetusto, estúpido e anacrónico mapa autárquico do país, com milhares, muitos milhares de capelinhas intocáveis que por aí subsistem, sorvedouro de grande parte da nossa riqueza - a que a lucidez recomendaria que se chamasse de pobreza.
     
    Gostava que o nosso Primeiro Ministro pudesse vir um dia dizer aos portugueses, em que ponto está hoje o "encanamento da perna à rã" das fundações, dos institutos e outros organismos do mesmo tipo, que continuam a coexistir por aí, com a fome das nossas crianças e velhos e com a desesperança dos desempregados.
     
    Gostava de perguntar um dia destes ao vento, notícias do meu país! O vento porém, cala tanto estas desgraças, quanto cala outras porventura ainda maiores e de que eu, triste e revoltado cidadão, nem me aperceberei que estarão cavando a sepultura onde serei enterrado! O vento nada me diz...
     
    Até breve