quinta-feira, 30 de junho de 2016

Marcelo Rebelo de Sousa com a coragem de reparar a ignomínia de quem o antecedeu!...



O Presidente da República atribuiu, esta quinta-feira, a título póstumo, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a Salgueiro Maia, num gesto de «reconhecimento da pátria portuguesa», afirmando que nunca é tarde para a «reparação histórica»(LINK).

Marcelo Rebelo de Sousa com a coragem de reparar a ignomínia de quem o antecedeu!...

Até breve

terça-feira, 7 de junho de 2016

O povo parece cada vez mais satisfeito com a "geringonça"!...



Sondagem: Esquerda aumenta vantagem para quase 20 pontos

«Apesar do Partido Socialista se manter inalterado, depois de dois meses de subidas expressivas, o mês de Junho vê o Bloco de Esquerda e a CDU a subirem nas intenções de voto e elevarem a vantagem da Esquerda para 19,1 pontos percentuais. Os partidos da Esquerda somam agora 55,4% das intenções de voto dos portugueses enquanto os partidos que compuseram a coligação de direita, PSD e CDS, somam apenas 36,3% das intenções de voto.

O PS mantém assim os 38,5% que já tinha na sondagem do mês passado enquanto o PSD desce duas décimas para 32,1%. As décimas que o PSD desce são precisamente as mesmas que o CDS sobe, para 4,2%. O Bloco de Esquerda sobe para 10,2% quando o barómetro do mês passado recolhia 9,7% das intenções de voto. A CDU sobe uma décima para 6,7%.

A Aximage voltou a inquirir a confiança para Primeiro-Ministro e também aqui as notícias não são boas para Passos Coelho que volta a descer. Enquanto o actual Primeiro-Ministro António Costa, sobe, mais uma vez, de 54,5% para 55,2%, o ex-Primeiro-Ministro Passos Coelho desce, novamente, de 36,1% para 35,2%. São já 20 pontos percentuais que separam os dois na confiança para Primeiro-Ministro.»

O povo parece cada vez mais satisfeito com a "geringonça"!...

Até breve

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Sim, naturalmente, ESQUERDA UNIDA!...


«O relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental sobre a execução de abril do Orçamento do Estado vem confirmar o optismo revelado por vários quadrantes partidários e até pelo Presidente da República.
Segundo a UTAO, o défice no 1º trimestre do ano, em contabilidade nacional, terá sido de 3,3% do PIB, representando uma redução de 2,2 pontos percentuais face ao défice registado em igual período do ano passado.
Tipicamente, o défice reduz-se ao longo do ano. No 1.º trimestre de 2015, verificou-se um défice de 5,5% do PIB e, no final desse ano, acabaria a fixar-se em 3,1% do PIB. Agora, com a redução homóloga de 2,2 pontos percentuais no 1.º trimestre (de 5,5% para 3,3% do PIB), fica clara a exequibilidade da meta inscrita no orçamento para 2016.»
(in Geringonça.com, em 03/06/2016)

E afinal a "geringonça" parece que está mais afinadinha do que a "máquina de papar moedas" que tivemos durante cinco anos!...

Afinal a "geringonça" já não mete medo a ninguém, já só incomoda aqueles que se viram, democraticamente, relegados para a oposição e vai ganhando em cada dia o respeito e a admiração de todos aqueles que não lhes tendo concedido o privilégio do voto, são capazes de reconhecer em cada dia que passa, que este país afinal pode caminhar por um outro caminho diferente da "fatalidade austeritária" e da subserviência neoliberal aos ditames externos.

E virá o dia em que povo inventará uma palavra mais bonita para substituir a "geringonça", inventada por quem ousou falar em nome do povo...

Sim, naturalmente, ESQUERDA UNIDA!...

Até breve

Isabel Moreira, pela melhor defesa da escola pública!...


«A líder do CDS tem dois discursos: um discurso oral e um discurso mudo.

O caso dos contratos de associação é exemplar da duplicidade referida.

A conduta do governo é de tal forma irrepreensível que foi penoso repetir banalidades que se aprendem no primeiro ano de Direito.

Evidentemente, onde não há oferta pública devemos ter formas de parcerias com o sector privado. É o caso dos contratos de associação. Estes contratos, em face da CRP e da lei, têm como pressuposto – ou seriam inconstitucionais – a carência de oferta pública. Isso mesmo está refletido na lei. A liberdade de escolha entre ensino público e privado não se faz através de contratos de associação. Defender o contrário é defender um mergulho a fundo na ilegalidade.

Uma vez que Cristas, doutorada em Direito e essas coisas, sabe disto, opta pela desinformação, e ainda estou no discurso oral. Em primeiro lugar, num debate quinzenal, fala antecipando uma hecatombe – é a formula pequenita que inventou para se destacar do PSD.

Naturalmente, a PGR dá razão ao ministério da educação e, no debate quinzenal seguinte, volta a espetar o dedo em riste, mas calada sobre os contratos de associação, com a viola no saco e desviando a sua perdição para nova hecatombe anunciada: o governo está refém da extrema esquerda e não vai fazer nada quanto à greve dos estivadores, está prisioneiro dos sindicatos! O acordo foi feito e estamos à espera de novas anunciações. É certo que sabemos desta outra técnica que dura uma hora, já que qualquer dia António Costa diz que está bom tempo e Cristas responde-lhe, por defeito, que a afirmação deriva de o governo estar refém da extrema esquerda e dos sindicatos.

Mas qual é o discurso mudo quando Cristas depois de caladinha no debate quinzenal aproveita a onda cravo amarelo para tapar a verdade acerca dos contratos de associação?

O discurso mudo é o projeto de sociedade que vai na cabeça de Cristas. Os contratos de associação são um pretexto como outro qualquer.

O problema de Cristas não é a legalidade, porque Cristas sabe analisar a CRP e a lei. O problema de Cristas é a sua falta de educação para a laicidade, falta de educação de que se orgulha, mas que esconde porque a CRP lá insiste – coisa maçadora – que o Estado é laico. O problema de Cristas, portanto, é querer dar cabo da legalidade sem se dar por isso.

Na cabeça de Cristas, o CDS não se opõe apenas à primeira versão da CRP, mas a todas.

Na cabeça de Cristas, o Portugal perfeito seria o Portugal dos pequeninos, isto é, um país de perpétua reprodução de elites afastadas do temível mundo do povo que impediriam o caminho progressista de uma sociedade que vai de mãos dadas com a laicidade da mesma.

Para Cristas, não basta que a religião de cada um seja respeitada e que cada pessoa escolha matricular os seus filhos numa escola de cariz religioso. Não: Cristas quer o mesmo que o Cardeal Patriarca. A líder quer usar o falso slogan liberdade de escolhapara arregimentar com menos custos mais pessoas para a sua doutrinação abjeta de padronização comportamental de toda uma sociedade.

Para Cristas, não há paraíso na terra enquanto o Estado não fechar as escolas públicas e financiar exclusivamente as privadas, de maioria católica.

Para Cristas, não há paraíso na terra enquanto o Estado não fechar todo o setor público de saúde e dedicar o orçamento às misericórdias, aos lares, com prejuízo da igualdade, mas sobretudo sacrificando o fardo da laicidade.

Para Cristas, não há paraíso na terra enquanto o Estado não parar de insistir em dar apoio a crianças, jovens e idosos com dificuldades várias, quando há grupos financeiros privados e apadrinhados que cuidam do mundo, com uma só doutrinação, ainda que tantas vezes com falta de vagas.

Este é o discurso mudo de Cristas. Ninguém lhe nega o direito de ter as convicções que entender. O que é evidente, porém, é que o seu discurso mudo, a vingar, seria um golpe de estado. Porque a Constituição pode ser revista, mas tem limites materiais de revisão.

Se lhe tirar a laicidade, é golpe.»
(Isabel Moreira, in Geringonça, em 01/06/2016)


E o meu "nobel" da "literatura política" deste Verão quente de 2016, vai para...

Isabel Moreira, pela melhor defesa da escola pública!...

Até breve