quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Vale pena revisitar a obra prima de Zé Mário: FMI!...



Este é o celebrado e tão pouco divulgado FMI, onde o génio de José Mário Branco foi capaz de misturar, em arrepiante e dolorosa torrente de palavras, a sua situação pessoal – no desemprego e votado ao ostracismo, por ser um heterodoxo, de enquadramento partidário quase impossível – com a conjuntura do País e do Mundo. Necessariamente imperdível, numa interpretação que ultrapassa em excelência e dor tudo o que de mais intenso foi gravado pelos maiores cantautores universais. Provavelmente nem Léo Ferré, nem Jim Morrison, ninguém. Próximo em intensidade, talvez apenas o inesquecível tema 'Proibído', que Caetano Veloso interpretou ao vivo para mais de 12 mil pessoas estupefactas, no Maracanãzinho, em plena ditadura militar brasileira. Branco e Caetano, ambos terão atingido o 'everest' da emoção na 'pátria' de Camões e Pessoa, a que Saramago, em corajosos  e desempoeirados golpes de machado e de verdade,  talvez tenha dado uma nova, insuspeita, adequada e muito nossa dimensão...

Vale pena revisitar a obra prima de Zé Mário: FMI!...

Até Breve

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Obrigado por tudo Zé Mário!...




"... Eu vou p'ra longe, p'ra muito longe, onde nos vamos encontrar, com o que temos p'ra nos dar!"...

Todos te ficaremos a dever, Zé Mário, o sonho lindo que nos deixaste, para...
"... quando toda gente assim quiser"!...

"... E se todo o mundo é composto de mudança"... Troquemos as voltas à saudade, q'inda agora é uma criança!...

Obrigado por tudo Zé Mário!...

Até breve