terça-feira, 29 de setembro de 2015

Um país onde todas as Alices tenham futuro!...



Os três milagres da direita

29 de Setembro, 2015 - 00:07h
Joana Mortágua

O incrível aconteceu. Depois de quatro anos a destruir o país, a direita escolheu para discurso de campanha a narrativa salvadora. Como se o último mandato fosse uma memória distante, como se não tivéssemos sentido na pele o que corta a austeridade, como se o que nos condenou nos pudesse salvar.

Para eles - PSD/CDS/PAF, a realidade não conta. Apresentam-se a um país de Alice, interpretado por dados “meramente estatísticos” que são duros de roer num país que voltou a passar fome. Resta-lhes, por isso, apregoar milagres e apelar à fé. Mas quais são, de facto, os milagres deste governo?

1.Milagre económico em curso

O primeiro milagre foi anunciado no final de 2013 pela boca do Ministro Pires de Lima. Foi chamado de “milagre económico em curso”, embora também ficasse conhecido pela célebre frase “o país está melhor”.

A luz para tal revelação terá eventualmente surgido das palavras de Cavaco Silva que, meses antes, agradeceu à inspiração de Nossa Senhora de Fátima o encerramento da sétima avaliação da Troika.

O que é certo é que, meses mais tarde, esta revelação acabou por ser rectificada (qualquer semelhança com o orçamento de estado não é coincidência) por Luís Montenegro. Afinal, era só o país que estava melhor, a vida das pessoas é que não.

Ficámos então a saber que o primeiro milagre era, na verdade, um meio milagre: as pessoas vivem pior, o PIB recuou décadas, há meio milhão de desempregados sem apoio, 85% do emprego criado é precário, o salário desceu em média 300 euros, a pobreza atingiu 20% da população e meio milhão precisa de ajuda alimentar. No entanto, e é essa a metade do milagre que conta, as contas (défice) estão em ordem e por isso “o país está melhor”.

2. Milagre da multiplicação do défice

Para meio milagre o primeiro já era fraquinho. Mas surgiu então o segundo: o “milagre da multiplicação do défice”. Este já não veio por inspiração de Nossa Senhora, mas (como deve ser) por obra e graça do Espírito Santo, com a ajuda do pai (Cavaco) e do filho (Passos Coelho).

A origem deste milagre é muito mais fácil de compreender: foi a fé nos mercados e a devoção aos bancos. Em nome da redução do défice cortaram salários e pensões, mandaram emigrar centenas de milhar de pessoas e privatizaram quase tudo o que havia para privatizar.

Até que o Banco, que era Santo, faliu. E o Estado injectou 3,9 mil milhões no Novo Banco. Assim, “PAF”, deu-se o milagre: o défice de 2014 voltou aos níveis de 2011. O banco novo que era conhecido pelas velhas mentiras ficou também conhecido pelo velho défice.

Mas, como se o défice de 2014 tivesse ficado bem tratado, saíram os números que provam o descontrolo do défice de 2015 e anunciam a necessidade da direita recorrer a um novo milagre.

3. Milagre da multiplicação da austeridade

Já poderão imaginar o milagre por anunciar: o já conhecido e pouco virtuoso milagre da multiplicação da austeridade. Sabendo que o défice está longe da meta exigida e prometida para 2015, o milagre está na cara, basta esperar que Maria Luís Albuquerque o venha anunciar debaixo de uma oliveira.

Estes são os três milagres de uma política falhada. E os três acabam da mesma forma: austeridade, sacrifícios, pobreza.

Porque o país já não aguenta milagres destes, está na hora de voltar à realidade. [...] Porque não vivemos num país de Alice, mas num país onde queremos que todas as Alices tenham futuro.

É preciso acabar com tanto milagre! É preciso tomar consciência sobre o que é preciso para que todas as Alices tenham futuro!...

Até breve

A crónica de um homem honesto que todos conhecemos ao longo de décadas!...



AI SE PASSOS COELHO FOSSE HONESTO !

Por Joaquim Letria



«Se Passos Coelho começasse por congelar as contas dos bandidos do seu partido que afundaram o país, era ......hoje um primeiro ministro que veio para ficar.

Se Passos Coelho tivesse despedido no primeiro dia da descoberta das falsas habilitações o seu amigo Relvas, era hoje um homem respeitado.

Se Passos Coelho começasse por tributar os grandes rendimentos dos tubarões, em vez de começar pela classe média baixa, hoje toda a gente lhe fazia um vénia ao passar.

Se Passos Coelho cumprisse o que prometeu, ou pelo menos tivesse explicado aos portugueses porque não o fez, era hoje um Homem com H grande.

Se Passos Coelho, tirasse os subsídios aos políticos quando os roubou aos reformados, era hoje um homem de bem.

Se Passos Coelho tivesse avançado com o processo de Camarate, era hoje um verdadeiro Patriota.

Se Passos Coelho reduzisse para valores decimais as fundações e os observatórios, era hoje um homem de palavra.

Se Passos Coelho avançasse com uma Lei anti- corrupção de verdade, doa a quem doer, com os tribunais a trabalharem nela dia e noite, era já hoje venerado como um Santo...etc. etc. etc.

MAS NÃO !!!!


PASSOS COELHO É HOJE VISTO COMO UM MENTIROSO, UM ALDRABÃO, UM YES MAN AO SERVIÇO DAS GRANDES EMPRESAS, DA SRA. MERKEL, DE DURÃO BARROSO, DE CAVACO SILVA, MANIPULADO A TORTO E A DIREITO PELO MAIOR VIGARISTA DA HISTÓRIA DAS FALSAS HABILITAÇÕES MIGUEL RELVAS, E UM ROBOT DO ROBOT SEM ALMA E CORAÇÃO, VITOR GASPAR


A crónica de um homem honesto que todos conhecemos ao longo de décadas!...


Até breve

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Resgatar Portugal para um futuro decente!...


4 de Outubro, contribuir para a mudança
Comunicado do Congresso Democrático das Alternativas

Os últimos quatro anos foram dos mais negros da Democracia Portuguesa. As políticas de austeridade provocaram um retrocesso no processo de desenvolvimento do país e uma crise social com repercussões por muitos anos. Os níveis de pobreza denunciam uma verdadeira calamidade, o desemprego atingiu níveis recordes, os salários baixaram e em particular para os jovens, a estrutura económica alterou-se e parte passou para mãos estrangeiras, a emigração assumiu dimensões inimagináveis, as desigualdades acentuaram-se, a dívida continuou a subir, a alienação dos bens públicos compromete a capacidade e iniciativa no futuro e a independência nacional.
Foram 4 anos de um governo:
- que perdeu a sua legitimidade democrática, pois fez o que tinha prometido não fazer;
- desrespeitador da legalidade, vendo declaradas inconstitucionalidades em todos os Orçamentos que aprovou;
- que diminuiu a prestação de direitos sociais fundamentais à população (tribunais, saúde, educação, segurança social, cultura) e fragilizou a prestação de outros serviços e bens indispensáveis;
- que sustentou muitas vezes as suas políticas em mentiras e, com a ajuda do PR, procurou subjugar os portugueses às ideias da inevitabilidade dos sacrifícios e da pobreza, da ausência de alternativas.
Apesar das narrativas construídas em contrário, as alternativas às políticas de austeridade existem, são viáveis e, sobretudo, recomendam-se em cada país. E neste último ano, na União Europeia – de onde o nosso futuro próximo também está dependente – a expressão de contradições e limitações em alguns acontecimentos políticos, colocaram bem claro que se impõem mudanças profundas nas políticas europeias e que esse rumo tem de ser encetado sob pena de o projecto ruir. É preciso pôr de lado a austeridade e a concepção dicotómica e anti solidária que sustenta as políticas europeias. São as opções dos povos dos diversos países e a sua determinação que hão de forjar novos rumos.
No próximo 4 de Outubro importa que as cidadãs e os cidadãos, ao exercer o seu direito de voto, expressem a sua indignação e a condenação das políticas que os massacraram ao longo destes anos e contribuam para a existência de uma Assembleia da República com outra relação de forças, que garanta uma mudança efectiva de políticas. É preciso não esquecer e não desistir.
As sondagens indicam que só cerca de um terço dos Portugueses apoiam os partidos da coligação da direita. É preciso recuperar a iniciativa e afirmar o direito e o dever de escolher o nosso futuro colectivo. Com a sociedade mobilizada são possíveis compromissos novos, suportados na concretização de objectivos que sirvam os interesses do povo, o trabalho digno e a justiça social, o desenvolvimento da sociedade, a democracia, a soberania, o interesse nacional.
O Congresso Democrático das Alternativas apela a todos para que no próximo dia 4 se relance a esperança em Portugal.
Lisboa, 28 de Setembro de 2015
A Comissão Permanente do Congresso Democrático das Alternativas
Democrática e solidariamente,
Até breve

Deixa de votar em ladrões! Não te abstenhas! Vota em outros!...



Até breve

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Poderá um fã de Karl Marx e Leon Trótsky ser o próximo 1º ministro da Grã-Bretanha?!...



“Nós um dia tivemos um Império, hoje não temos – o que pode ser novidade para alguns dos membros do parlamento, mas eu faço-os saber agora. Então a nossa influência no mundo deve ser para o bem, deve ser para garantir a paz, deve ser para garantir os direitos humanos, a protecção ambiental, a redução das desigualdades mundiais...”
(Jeremy Corbyn, no parlamento britânico)


É quase inacreditável a onda de repúdio e de vaticínios funestos com que os analistas e comentadores cá do burgo - da direita à esquerda envergonhada ou encapotada - receberam a chegada de Jeremy Corbyn à liderança do Partido Trabalhista no Reino Unido, em perfeita e coerente sintonia com Tony Blair, que ergueu a sua voz "autorizada" para o denunciar, ainda antes das primárias britânicas, como o presumível líder de uma caminhada do partido para o precipício, não evitando mesmo assim que acabasse por ser eleito e ser o novo homem forte do Labour.

Jeremy Corbyn, 66 anos, defensor da nacionalização dos caminhos de ferro e do fim da energia nuclear, apresentando-se com um discurso radical que encantou e cativou uma fatia considerável da juventude trabalhista, farta das organizações tradicionais, da Nato, de guerras e de políticas austeritárias, cedo começou a preocupar o "establishment" e acabou por vencer surpreendentemente as eleições para a liderança do Partido Trabalhista.

Apesar do pensamento e do discurso deste homem pouco ou nada diferir daqueles que o Papa Francisco proclama, é tratado, com raras excepções ao nível do mundo lusófono, (LINK 1) e (LINK 2), como um qualquer ditador nazi que transporta a peçonha, a praga terrível que deverá levar o mundo declará-lo como um pária, um proscrito que necessariamente deverá ser eliminado quanto antes.

Inacreditáveis a leviandade das supeições e a terrível marca de excomunhão   que políticos consagrados como António Vitorino e Pedro Santana Lopes se atrevem a lançar, num maniqueismo só ao alcance de quem dorme em paz com a desgraça que envolve este mundo iníquo e civilizacionalmente retrógrado, contra quem apenas comete o crime de pensar com a sua cabeça e desejar contribuir para o melhorar. 

E a questão que hoje se coloca a milhões e milhões que ainda ontem nem sabiam da existência de Jeremy Corbyn, será, provavelmente:

Poderá um fã de Karl Marx e Leon Trótsky ser o próximo primeiro-ministro da Grã-Bretanha?!... (LINK)

Até breve

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Depois não digam que este simples e bruto cidadão não avisou!...




O povo português só sabe o que é o tecto, quando chove e água lhe encharca a enxerga! Este povo simples e bruto, nem bem nem mal educado, sendo apenas produto do meio em que foi criado, não sabe francês, nem sequer imagina quando a água gélida lhe interrompe o sono, que cai do "plafond", porque os euros mal dão para o pão, quanto mais para reparar o telhado.

Mas um azar nunca vem só e este povo bom e solidário, tanto capaz de roubar ao estômago para carregar hoje os carrinhos do Banco Alimentar, quanto ontem de repartir os parcos haveres para enviar para Timor, ou anteontem de se privar dos seus agasalhos para que o povo da Finlândia não morresse de frio, tem também o azar de não compreender népia, quando ouve os políticos falar de plafonamentos, de défices e de dívida soberana!...

Mas eles, os políticos, insistem, insistem, e parece que nunca conseguirão perceber que aquilo que o povo quer, não tem nada a ver com toda essa "lenga-lenga" que lhe entra por um ouvido e sai pelo outro. O que o povo quer, resume-se única e exclusivamente em duas palavras: viver melhor!...

E a par desse desejo simples e profundo, o povo também sabe, de um saber feito de experiência e amargura, que vivia melhor antes de chegarem a Troika e Passos Coelho...

Mas toda a Esquerda parece que nem é de cá e que nem pertence a este povo simples e bruto. E alinha, desunida e estúpida, com a "lenga-lenga" de toda uma Direita ávida de continuar a perpetuar-se no Poder, sem se dar conta, essa Esquerda desunida e estúpida, de que na cama que está a ajudar a fazer, há-de deitar-se triste e acabrunhado esse povo simples e bruto.

Ontem à noite, em entrevista ao Canal 1 da RTP, António Costa, docemente embalado pela vitória de Pirro da véspera, lá foi debitando mais uns "plafonamentos" e outros "bitaites" parecidos, de que o povo não percebe népia. Mas eis que uma língua invisível do fogo do "espírito santo" lhe baixou sobre a "moleirinha" e atreveu-se a dizer:

A Troika só sairá de Portugal, quando Passos Coelho sair do Governo!... 

Está aí a chave que poderá contribuir para uma colossal derrota da Direita! Simples e eficaz que o povo compreenderá com toda a facilidade do mundo!...

Parem de fazer cartazes que o povo nem para limpar o cu os quer, quanto mais lê-los e compreendê-los. Façam qualquer coisa parecida com a imagem que acima deixo! Igual para todos os partidos progressistas que pretenderem oferecer ao povo aquilo que o povo pede: viver melhor! Unam-se ao menos numa coisa tão simples como esta...

E depois, que cada partido coloque no canto superior mais de acordo com o seu ideário, o seu símbolo. Apenas e só! E o povo saberá muito bem escolher, porque o povo é simples e bruto, mas não é estúpido!...

E o Partido Socialista terá a maioria, que somada às outras forças progressistas será absoluta e significará uma... COLOSSAL DERROTA DA DIREITA!...

Depois não digam que este simples e bruto cidadão não avisou!...

Até breve

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A "peste grisalha" responderá com dignidade!...


«NÃO ESQUEÇAM A CARINHA DESTE IMBECIL QUE, ALIÁS, NÃO DESTOA DOS DA SUA ESPÉCIE !!!

Este é o deputado laranjinha Carlos Peixoto, que, como foi recentemente anunciado, lidera a lista da Coligação PAF (Portugal à Frente, a coligação PSD/CDS) pela Guarda. É o tal que chamou há dois anos aos reformados "PESTE GRISALHA". 

"A nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha", afirmou num artigo que escreveu para um jornal em 2013, acusando os mais velhos de exaurir os recursos da nação com as suas reformas e pensões. Certamente aprovaria a tal política da injecção atrás da orelha para os mais velhos. Pode começar com os seus pais, para dar o exemplo. Esperemos que ele próprio seja coerente e que se vacine contra a velhice, fazendo-nos o grande favor de falecer antes de a atingir...»

Espero que "a peste grisalha" a que me honro de pertencer, possa dar em 4 de Outubro, não só a resposta que este mentecapto merece, como todos os que fazem parte da corja a que pertence. 

A dignidade não se negoceia, nem mesmo em troca do Sol!...


Até breve