Foto retirada da capa do JN
Haverá por esse imenso Portugal muita alminha penada capaz de concluir do fúnebre desenlace do chumbo parlamentar do orçamento do Costa, que tal terá acontecido por mor de uma esquerda farta do Costa! Nada que me surpreenda, farto que ando há tantos anos do "fundamentalismo" de todas essas alminhas! Coitado do nosso primeiro, como eu o compreendo...
O homem e a sua gente bem tentaram apresentar um orçamento que se pudesse ver. Ao que se ouve de alguns entendidos mais moderados na crítica, não escorreria desse esforçado trabalho, nem o leite nem o mel de uma Canaâ prometida. Mas seria uma base decente de trabalho, em ano de recuperação pós-pandemia, para mais com a preciosa ajuda da bazuca, por aí bem prestes a rebentar!...
Mas Costa, de cedência em cedência perante esta esquerda cada vez mais gulosa e armada em "cágada", chegou a poucos dias do desenlace com a certeza, reforçada pelos ombros caídos de um Leão cada vez mais desiludido e receoso de que, depois de tão "geringonçado", aquilo já não seria orçamento nem coisa nenhuma e que mais valeria os benditos votos dos "deuses do parlamento" levarem-no para muito longe, quiçá até ao além de onde não houvesse retorno...
Não meus amigos, não foi a esquerda que se fartou do Costa! Ao contrário, "penso eu de que", terá sido mesmo o primeiro-ministro que se fartou desta esquerda amblíope, lerda e, quiçá, a caminhar para uma quase irreversível paraplegia. Bem o vimos no Parlamento, disfarçando, naturalmente, mas sem conseguir esconder um misto de enfado - já quase deitava Catarina e Jerónimo pelos olhos! - e, simultaneamente, de alívio - de tão besuntado, amarrotado e, perdoem-me repetir, "geringonçado" sentir o documento chumbado!...
Agora de Marcelo já todos sabemos o que vem aí: eleições, rapidamente e em força! E se o Povo reagir como penso...
Muita gente se arrependerá!...
Até breve