terça-feira, 30 de setembro de 2014

Para os corajosos, a oportunidade !...


"E agora Costa e o seu tempo

«Nada mais poderoso que uma ideia cujo tempo chegou», Victor Hugo!... E a ideia, não as ideias, é o próprio António Costa.

São anos de preparação para o seu tempo. Com um "killer-instinct" - não há líderes sem "killer instinct" - que soube apurar o momento e matar. Chegou o seu tempo, agora vamos ver o que vale António Costa.".
(Rui Calafate, in It's PR Stupid)

Com o distanciamento e a inteligente lucidez de sempre, eis o meu "óscar" para o melhor comentário de quantos encontrei por aí, sobre a esmagadora vitória de António Costa, nas primeiras primárias que Portugal viveu: Rui Calafate!

E a sublime citação de Victor Hugo, génese da perspectiva que nos oferece, conduz-me por arrastamento, a uma outra citação do mesmo pensador, sobre o tempo do futuro com que, implicitamente, RC titula o seu pensamento:

"O futuro tem muitos nomes. Para os fracos, é o inatingível. Para os temerosos, o desconhecido. Para os corajosos, a oportunidade."

A ideia António Costa triunfou! O futuro ninguém se atreverá a adivinhar. Mas dificilmente um homem que revelou tal "killer-instinct", poderá manifestar-se no futuro, fraco e temeroso! Pelo que será lícito e natural envolver o futuro de António Costa, com a aura de oportunidade única, que não deve, nem pode ser desperdiçada!

As ideias de António Costa, que naturais e óbvios ditames estratégicos terão feito ficar no tinteiro durante todo o processo, subentender-se-ão dos seus longos trajecto e discurso políticos. Também, face aos demagógicos, incompetentes e ultra liberais vazio e falhanço da governação actual, não será difícil melhorar. Mas a pedra de toque que poderá fazer António Costa ir de encontro às expectativas de quem o catapultou para o limiar da aventura que há muito lhe terá preenchido os sonhos, será... A CORAGEM! A coragem que terá faltado, entre outras coisas menores, ao último socialista que passou por S. Bento e que acabou por lhe ditar a saída pela porta das trazeiras! Quando se assistiu ao humilhante espectáculo das barbas do vizinho a arder, melhor colocar as nossas de molho...

Até breve.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

E nós apenas queremos viver felizes e com dignidade!!!...




"ESTE CRAVO É VOSSO!...


ESTE É O PRIMEIRO DIA DE UMA NOVA MAIORIA!...


ESTE É O PRIMEIRO DIA DOS ÚLTIMOS DIAS DO ACTUAL GOVERNO!!!..."

SERÁ???!!!...

António Costa, para já, ganhou hoje um lugar na História da Democracia Portuguesa! Mas os 180 mil cidadãos do povo, anónimos militantes e simpatizantes do Partido Socialista, terão ido bem mais além do que lhe oferecer o que jamais foi oferecido a um político depois do 25 de Abril! Terão colocado sobre os seus ombros, a responsabilidade de que nenhum outro político em 40 anos de democracia, alguma vez foi investido: restaurar a esperança de um povo, estraçalhada por quatro anos de submissão ultraliberal, à "nova ordem mundial"!...

António Costa, poderá ficar na História, no coração e na memória, por muitos e bons anos, do mesmo povo que hoje lhe abriu os braços! Desde que não apague o brilhozinho que hoje todos pudemos ver, nos olhos de sua mãe, Maria Antónia Palla! Que a sua inteligência, equilíbrio, ponderação e respeito por esse mesmo povo, lhe permitam manter o brilho dos olhos dessa mãe orgulhosa e carregada de esperança!...

Nós também estamos "carregados de esperança"! E com o mesmo "brilhozinho nos olhos"! Mas talvez não tenhamos a capacidade, apenas ao alcance de quem é mãe, para suportar mais decepções!...

Porque hoje, "é primeiro dia do resto das nossas vidas"! E nós apenas queremos viver felizes e com dignidade! Apenas isso!!!... 

Até breve

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Se necessário, façam um referendo!!!...



"... Um dos piores vícios (do nosso sistema político) é a promiscuidade entre poder político e poder económico. Basta ver a composição dos governos e das administrações dos últimos 30 anos, para verificar que há uma situação que não é admissível.

(Ora isso quebra-se), primeiro, com períodos de nojo. A incompatibilidade absoluta é outra forma. Nenhum responsável político pode entrar ao serviço de empresas que tenham estado no raio de acção da área de poder a que pertenceu. Acabou-se. Quem tem responsabilidades financeiras não deve ter responsabilidades políticas - simples. Toda a interferência entre o poder político e o económico arruína a normalidade do Estado.".

"Nenhum responsável político pode entrar ao serviço de empresas que tenham estado no raio de acção da área de poder a que pertenceu. Acabou-se. Quem tem responsabilidades financeiras não deve ter responsabilidades políticas - simples.".

Até que esta norma seja vertida na Lei Fundamental do país e dela derive a imediata e irreversível expulsão da vida pública para todos os prevaricadores, Portugal não se libertará do terrível "terceiro-mundismo" a que tem estado condenado! Sejam quais forem os líderes políticos que assumam o poder e independentemente das cores com que venham pintados!...

E que ninguém venha com a velha canção dos 2/3 necessários à alteração constitucional. Se necessário...

Façam um referendo !!!...

Até breve

Obviamente o homem, nem é demitido, nem se demite !!!...




Apanha-se mais depressa um mentiroso, que um coxo! Está "frito" o homem, como bem dizia ontem, Vital Moreira!...

Mas que o Povo não tema! Porque em Belém, mora uma "múmia intelectualmente paralisada" e a política absorveu a velha máxima do futebol, legada por Pimenta Machado: "O que hoje é Verdade, amanhã é Mentira"!

Obviamente o homem, nem é demitido, nem se demite!

E claro que Assunção Esteves, também é uma pessoa séria!!!...

Até breve

A responsabilidade política e o ónus de prova...



Ónus de prova

«Uma das corveias da vida política está no facto de, perante qualquer denúncia ou suspeita forte de conduta politicamente comprometedora, passa a caber aos governantes e dirigentes políticos provar que não houve "ilícito". Por mais censurável que isso seja, a coisas são como são: em matéria de responsabilidade política não há presunção de inocência, invertendo-se o "ónus da prova".

Por isso, neste momento, com o avolumar da pressão dos factos vindos a público, é Passos Coelho que está colocado perante o ónus de provar que não recebeu remuneração da Technoforma durante nenhum momento do mandato parlamentar 1995-99 (pelo qual recebeu uma subvenção de reintegração a título de dedicação exclusiva). Se o não conseguir fazer, dissipando qualquer dúvida razoável, está "frito".»
(Vital Moreira, in Causa Nossa)

No post anterior, reagindo como o cidadão comum que sou, distante dos novelos mais complexos do campo jurídico e nada convencido sobre a relevância da "responsabilidade política" no nosso quadro legal, deixei um modesto pedido de esclarecimento ao professor Vital Moreira, sobre a verdadeira dimensão da, para mim famigerada, "responsabilidade política", ao mesmo tempo que arrisquei um quase "provocador" desafio sobre a "arquitectura lusa" da área tão complexa quanto obscura, da temporalidade das prescrições.

Conscientemente reduzido à minha condição de homem do povo, não me passou pela cabeça que o Professor alguma vez perdesse o seu precioso tempo a elucidar-me sobre qualquer dos pontos que coloquei nesse texto. Mas, por ironia do acaso e sorte minha, o Professor, como que tendo lido o meu apelo - coitado de mim, grão de areia no deserto! -, entendeu publicar hoje no Causa Nossa, um comentário a um dos temas candentes da nossa actualidade, onde esclarece, com o brilhantismo e poder de síntese a que há muito nos habituou, aquela vertente da "responsabilidade política" que eu ignorava por completo e que a partir de agora passarei a considerar tão ou mais importante que as prescrições: a sujeição de qualquer governante e dirigente político, à inversão do ónus da prova!

Obrigado Professor. Agora compreendo e acredito que, muito provavelmente, Passos Coelho, poderá mesmo "estar frito"! E se assim for...

Bom, lá volto eu às minhas dúvidas existenciais! Mas claro que o Professor não poderá explicar tudo. Alguma coisa terei eu, teremos todos nós, de concluir por nós mesmos!...

Até breve

sábado, 20 de setembro de 2014

Responsabilidade política?! O que é isso?!...


Responsabilidade política

A responsabilidade penal decorrente de crimes eventualmente cometidos por titulares de cargos políticos pode obviamente prescrever pelo decurso do tempo; a responsabilidade política, não.


E o que será isso de "responsabilidade política", Professor?! Onde, quando e a quem cabe apurá-la?! Nas urnas, de quatro em quatro anos e ao Povo?! Oh doutor, não me queira fazer mais "pobre" do que aquilo que tenho sido obrigado a ser!...

E já agora, explique-me por favor, esse outro chavão a que se refere com tão óbvia convicção: pres-cri-ção! A sua existência e limites, são universalmente reconhecidos, como conquista civilizacional, ou são a consequência dos poderes legislativos de cada uma das "repúblicas das bananas" como a nossa?!...

Espero que um dia escreva sobre esta matéria e me possa elucidar...

Até breve

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

É FARTAR VILANAGEM !...




Foram os mais fracos os culpados da crise!...

Ricardo Salgado, esteve em Conselho de Ministros com Passos Coelho!...

O regabofe vai continuar com o próximo quadro comunitário, QREN/2014-2020!...

Banqueiros e ministros estão sempre nos mesmos casamentos!...

É FARTAR VILANAGEM!...

Até breve

Se eu fosse escocês, votaria com o coração!...


Se eu fosse escocês...
... estaria dividido no referendo de hoje: o coração a puxar para o sim, a cabeça a chamar pelo não. No final, provavelmente votaria não, embora com o coração partido, e com a esperança de que, caso o não prevaleça, Londres perceba que a única maneira de manter politicamente coeso um país plurinacional é pela descentralização e pela autonomia política e, em última análise, por uma solução federal. 

Dito isto, há que prestar um tributo ao modo pacífico e democraticamente civilizado como a questão da separação, ou não, da Escócia foi assumida e resolvida pelo Governo britânico. Historicamente, desde a guerra civil americana ao Sudão do Sul, passando pelo Kosovo e muitas outros casos de secessão, estas questões não costumam ser resolvidas pela contagem dos votos mas sim pela contagem das vítimas em conflitos sangrentos...
(Vital Moreira, en Causa Nossa)



Pois que me perdoe Vital Moreira e quantos possam pensar como ele, mas eu votaria sempre e incondicionalmente com... O CORAÇÃO!...

E nunca serei capaz de prestar qualquer tributo ao Governo britânico! Fez apenas o que as actuais circunstâncias lhe exigiram, ou melhor dizendo, não fez o que desejaria, porque a Europa de hoje nunca lho permitiria! Hipocrita, pacifica e até democraticamente, porque não teve escapatória! Mas nunca esquecerei a campanha nojenta do 1º ministro britãnico! Se a ameaçadora chantagem que verteu ao longo das últimas semanas é democrática, então também eu vivo num país democrático...

E acreditar que com a vitória do não, Londres vai perceber "que a única maneira de manter politicamente coeso um país plurinacional é pela descentralização e pela autonomia política e, em última análise, por uma solução federal", penso que apenas acreditará, quem tiver andado distraído no último meio século!...

Se o sim triunfar, a Escócia deixará de ser um país pobre e os súbditos de Sua Majestade, terão de trabalhar, coisa de que, desde os tempos coloniais, já se terão esquecido. Se for o não a vencer, Edimburgo permanecerá como o parente pobre de Londres, que continuará a abarrotar com camiões de "petro-dólares" vindos da Escócia. 

Mais logo saberemos!... 

Até breve

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Tenho muita raiva entre os dentes e medo, muito medo !...



Fica mal, fica

Os portugueses não desistiram da política, muito pelo contrário. Estão aí as audiências televisivas dos confrontos entre Seguro e Costa para o provar. Os debates foram um espelho do que tem sido a campanha e o comportamento dos dois candidatos.

Seguro apostou numa estratégia de terra queimada. Apostou nas primárias, não por convicção, mas porque quis ganhar tempo para criar um ambiente em que se tornava uma vítima e tentar arrastar Costa para um debate lamacento.

Era impossível organizar uma eleição deste tipo de forma satisfatória em tão pouco tempo. Como era de esperar, os problemas sucederam-se: mortos inscritos, pagamentos em massa e todas as misérias conhecidas. O PS deu uma péssima imagem dele próprio, e as pessoas interrogam-se sobre a possibilidade de um candidato a primeiro-ministro ser escolhido por chapeladas - as inscrições em massa, dos últimos dias, tresandam a aparelhismo. Seguro quis tudo isso: mesmo sabendo que com esta conduta a deterioração da imagem do partido - dizer que o presidente da Câmara de Lisboa, do seu partido, passa a vida à janela é dizer que não se devia ter votado no PS -, e da própria democracia seria inevitável, não hesitou em prossegui-la.

Seguro optou por um discurso puramente populista. Não percebo, aliás, que alguém, depois de ouvir as pseudopropostas sobre a "regeneração do sistema", as promessas de demissão em caso de ter de aumentar a carga fiscal (se um qualquer acontecimento inesperado forçar a esse tipo de medidas, sabemos que Seguro, se primeiro--ministro, fugirá), as insinuações sobre política e negócios, as autoafirmações de superioridade ética, o discurso do doutor de Lisboa face ao lavrador de Montalegre e as acusações de traição e deslealdade ao adversário, consiga chamar populista a Marinho e Pinto. Seguro está a tornar o discurso do PS igual ao dos populistas demagogos que enxameiam a Europa.
(Pedro Marques Lopes, in DN Opinião)

Cá no meu cantinho à esquerda e em convicta e eterna contramão com o aparelhismo, começa a nascer-me uma raiva entre os dentes, à medida que se vão somando as diatribes do "jotinha" Seguro!

Pese embora e paradoxalmente, deseje que quanto mais longe levar a sua cegueira, mais depressa o partido a que ainda pertence e o país a que já nem sei bem se pertencerá, se verão livres do mais incaracterístico e inconsequente líder socialista de 40 anos de democracia, o meu coração de homem de esquerda vai sangrando a cada novo e atrabiliário ataque deste desastrado "jota socialista" que, para mal dos nossos pecados, terá demorado demasiado tempo a mostrar o seu verdadeiro rosto.

Tenho medo de tudo o que ainda possa dizer e fazer até ao dia 28! Tenho terror só de pensar que possa vir a ser, não só o coveiro do PS, como o caminho mais curto para o prosseguimento do desastre ultraliberal que nos vem destruindo como Povo e como Futuro!...

Até breve

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Gostaria de ter escrito isto !...


"Desde o tempo em que era Bastonário da Ordem dos Advogados, que se adivinhavam as ambições políticas de Marinho Pinto. Depois, usou o trampolim de notoriedade do mercado das domésticas que lhe é proporcionado pelo programa de Manuel Luis Goucha para vender o populismo que é o discurso onde se sente bem.

A seguir colou-se a um partido com pouca expressão para ser eleito deputado europeu. Logo em seguida, anunciou que ia abandonar o cargo para o qual se elegeu, para atacar outros lugares.

E agora marimba-se para o MPT e vai criar um novo partido, do qual desconhecemos a matriz ideológica, mas que por certo seguirá o vento do que seja mais conveniente no momento.

O discurso o mesmo de sempre, a arruaça contra a classe política como se ele fosse o ungido e o salvador do sistema, os temas que agradem ao povo menos esclarecido, mas soluções não tem nenhumas, apenas a sua imagem.

A política deve ser séria, no conteúdo e na acção, não pode ser terreno de uma Maria vai com as outras.".

À medida que a água passa sob as pontes, mais me convenço de que gostaria de ter escrito isto !...

Até breve

Obviamente !...


"Uma das mais patéticas acusações de AJS a AC é o de que este só desafiou a liderança do PS agora que as coisas "correm de feição" para o PS vir a ser governo.

É justamente o contrário! É óbvio que se as coisas estivessem a "correr de feição" ao PS, AC não se teria candidatado porque não teria nenhuma chance de ganhar e Seguro não teria nenhuma razão para revelar o pânico e o desatino que dele se apossou perante a iminência da derrota. Costa só desafiou a liderança quando se tornou claro que as coisas não estão a correr nada de feição para a o PS com a liderança de Seguro, quando o PS não conseguiu mais de 31% numas eleições em que deveria ter tido mais de 40%, quando as sondagens colocam em dúvida a própria possibilidade de o PS ganhar as eleições do ano que vem e sugerem mesmo que Seguro pode perder para Passo Coelho!

O que está em causa nesta disputa no PS é justamente substituir uma liderança que não se revelou capaz de apresentar uma alternativa credível e mobilizadora ao actual Governo e de dar ao PS um elan ganhador.

Obviamente!...

Até breve

sábado, 6 de setembro de 2014

Meca em Lisboa! Ficará por aqui?!...

Meca em Lisboa, 28 de Julho de 2014, Martim Moniz

Nunca tão poucos pareceram tantos... ! Por enquanto, apenas sugerem uma mera e respeitável manifestação do seu culto. Mas, ficará por aqui?!...

Até breve