segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A inaudita e inusitada insinuação de Marcelo!...

Aí vai ele dar banho ao cão!...

Sempre associei a palavra insinuação ao elemento feminino, como parte integrante de tudo o que de belo este sempre há-de constituir. Mas nesta minha efémera passagem tenho aprendido, caldeado com aquilo que os registos históricos trouxeram até nós, que nem só a beleza vive de insinuação. Outros valores bem menos nobres, dela fizeram uso, e para não alargar desnecessariamente a minha visão, direi que bem à frente, desde tempos imemoriais, estará porventura a mais velha profissão do mundo.

Hoje a insinuação ter-se-à tornado mais refinada e há muito que deixou de ser apanágio quase exclusivo do elemento feminino, com a "macheza" a mandar às urtigas todos os pruridos e a adoptá-la sem cuidado ou pudor, aos seus mais imediatos desejos ou recônditos objectivos.

Marcelo Rebelo de Sousa, tem vindo, sem cuidado e sem pudor, a copiar nos últimos tempos, a arte insinuante da mais velha profissão do mundo. Se bem que a essa dissimulada estratégia todos tenhamos assistido nos longos anos que já leva de comentário político, só os menos argutos não se terão apercebido da carga exponencial de sedutora insinuação que o "analista" ultimamente vem introduzindo no seu discurso.

Ontem, MRS terá imitado a "macheza" menos burilada e mandou definitivamente às urtigas, pruridos, cuidados e pudores e terá anunciado, irrevogavelmente, aos portugueses, que deseja ardentemente a cadeira da "esfíngica figura de Boliqueime"! Com uma inaudita e inusitada antecedência de dois anos e meio!...

Até breve

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Que volte rapidamente ao trabalho, é preciso !...



Corria o ano de 1995 e no casamento de um familiar meu, cujo almoço decorreu numa quinta da margem Sul, entre os convidados da noiva encontrava-se o senhor general António de Ramalho Eanes. Antes do repasto, o ex-Presidente da República teve o delicado gesto de cumprimentar um a um, todos os convidados.
 
Em frente a mim e antes de me estender a mão, olhou surpreendido o meu engessado braço direito, e perguntou, o amigo andou à pancada? Respondi respeitosamente que não, que fora um acidente de trabalho. Que injustiça, retorquiu, estendo-me a mão que apertou a minha, delicadamente. As melhoras e que volte rapidamente ao trabalho, é preciso.
 
Guardo o seu gesto e as suas palavras como um troféu. Guardo também a sua, infelizmente singular, imagem de seriedade, neste país pantanoso onde muito poucos sobrenadam, vindo-me amiúde à memória a sua recusa de receber bem mais de um milhão de euros, pela reposição da justiça que lhe foi feita em relação ao atropelo com que a classe política o presenteou, logo que abandonou o "guarda-chuva" de Belém.
 
E continuo a guardar em mim a esperança de um dia voltar a depositar nas urnas, o voto com que certamente uma imensa maioria de portugueses o voltaria a eleger, se o General alguma vez pensar em contribuir para a regeneração da honra e da dignidade deste país. E com que força desesperada eu digo hoje, É PRECISO !!!...
 
Até breve

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Nada, Zero, Inútil, Traidor, Autocentrado,Calculista, Contraditório...






"É este nada, zero, inútil, traidor, autocentrado, calculista, contraditório, que é, formalmente, Presidente da República."
(Isabel Moreira, deputada socialista na AR)


Depois de PALHAÇO, assentam-lhe que nem uma luva mais estas sete caracterizações, que não resultaram de um qualquer impulso circunstancial. Foram pensadas e... escritas, e veem de alguém que não teme afrontar a verdade.
 
Estava à espera de quê a "esfíngica figura", depois de, faltando ao juramento que, perante os portugueses que o elegeram e aos outros que afirmou a sua magistratura envolver, declarar a intenção de defender o Orçamento do "seu governo", apesar das "inconstitucionalidades" que o mesmo possa conter?!...
 
E falta ainda tanto tempo para lhe prescrever o prazo de validade!  A menos que alguma cadeira se compadeça do povo!...
 
Até breve  

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Cuidado, o rastilho pode acender a forja !...



Rematando o almoço com uma reineta do quintal, fui acompanhando há dias o noticiário televisivo e a certa altura chamou-me a atenção o protesto da população de uma localidade do norte interior, entoando a heróica Grândola, Vila Morena.
 
Foram os rostos indignados e aquele ar de quem não tinha corpo para tal roupagem, que me chamaram a atenção. Foram os papéis que aquela gente transportava dissimulados entre as mãos, que me disseram que nunca antes tinham entoado a canção do Zeca, que nem verdadeiramente a letra conheciam e que aquele seria, eventualmente, o primeiro ensaio colectivo de uma melodia cujo real significado só agora começam a compreender.
 
Soube depois que aquele "grandolar" pelas ruas era a consequência do fecho da "sua estação dos correios", já antecedida de actos idênticos, que lhes haviam levado o centro de saúde e as urgências nocturnas, mais os balcões da segurança social e das finanças.
 
Indignação chegada ao limite, foi o que vi reflectido naqueles rostos de portugueses e portuguesas, com cara de gente que nunca se tinha metido naquelas "andanças" políticas, porque sempre rejeitou confusões e acreditou em promessas repetidas ao longo de quase 40 anos e que agora, envelhecida, desalentada ou mesmo angustiada, sente que lhe vai fugindo o chão debaixo dos pés e que a luz que sempre foram avistando ao fundo do túnel se apagou. Indignação pela falta de alternativas, porque aquelas com que agora lhes acenam os "novos senhores", estão distantes e são incomportáveis com o seu viver simples e modesto.

E pela primeira vez, saíram à rua, de papel na mão, entoando Grândola, Vila Morena, numa incursão de aventura num território novo, contra os carrascos em quem votaram décadas a fio e pela cidadania activa e transformadora de um caos que sobre eles se abateu, como se, finalmente, essa coisa da defesa daquilo que sempre consideraram como seu, isso das lutas que sempre viram distantes de si, também fosse agora com eles. Ironicamente, naqueles bastiões nortenhos de pacatez e brandos costumes, o que a esquerda nunca conseguiu em tantos anos, parece estar a conseguir este governo. 
 
Paulo Portas, irrevogavelmente, por via da sua pequenez política e falta de visão, estará sem o pretender, a cavar a sua própria sepultura e a do governo de que faz parte e que lidera, por debaixo do pano e nos bastidores, e de que "os seus pobres" apenas agora começam a conhecer as consequências. Os "pobrezinhos de Portas"  essa populaça sem nome nem rosto, condenada à miséria e impedida até de expressar o seu sofrimento porque fica arredada das manifestações e jamais aparece na televisão, apresta-se para se transformar em poderoso veneno, na cicuta que, tarde ou cedo, ele próprio e o governo que "lidera", vão acabar por ter de engolir.
 
Estes improváveis manifestantes, de olhos postos na cábula com a letra de Grândola, já estão, perigosamente, a fazer suas as velhas palavras de ordem carregadas de naftalina. E isso poderá constituir-se no perigoso rastilho que faça chegar o fogo ao rabo da corja que nos arruína. E ai deles se esse fogo for suficiente para acender a forja onde o aço possa vir a ser moldado e temperado!...
 
Até breve
 

 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Portugal, um país de invertidos !!!...



O nosso vice-primeiro ministro, do alto da sua cátedra, terá afirmado a sua irrevogável convicção de que, "... os mais pobres não se manifestam e não aparecem na televisão".

Em Lisboa, na ponte 25 de Abril, todos teremos assistido a uma manifestação de "não pobres", porque só os ricos terão tido possibilidades de "encomendar" 400 autocarros e fazê-los desaguar em Alcântara, onde terão "exigido" a manutenção no poder, de um governo "do povo e para o povo". Pudera, todo aquele imenso mar de criaturas era constituído por "rica gente", que apenas desejava a continuação dos privilégios da "gente rica"!

No Porto, na ponte do Infante, pudemos assistir ao que a imagem acima reflecte, onde, exactamente, tivemos uma pequena manifestação. O estupor do fotógrafo, também rico, esqueceu em casa a lente "grande-angular", e só apanhou uns insignificantes magotes de ricos "homens, mulheres e crianças"! Os pobres ficaram em casa. Não gostam de aparecer na televisão! 

E com esta irrevogável convicção, Paulo Portas dormiu descansado, porque os pobres não passaram nas pontes, nem apareceram nas televisões e não incomodaram por isso o "turistame" que nos deixa por cá a guita.

Para o nosso vice-primeiro - ou será primeiro mesmo?! -, Portugal é um oásis, onde os pobres, de tão felizes, nem pensam em manifestar-se. Quanto a aparecer na televisão, isso é para os parôlos, e os pobres desde que o têm do seu lado, deixaram de o ser e de cair nas esparrelas das centrais sindicais dos ricos!...

Portugal é um país de invertidos: os pobres ficam em casa e os ricos protestam nas ruas e aparecem indignados nas televisões. Mas, felizmente, temos um vice-primeiro ministro que não é invertido! Irrevogavelmente!!!...

Até breve

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pontapé na corja delinquente !...


Amanhã vai haver pontes. Dizem que as pontes serão um contributo significativo para o nosso sacramental baixo nível de produtividade mas, ao que me é dado apreciar e perceber, amanhã nada disso estará em causa. Antes pelo contrário.

Amanhã, o Povo pretendia passar as pontes a pé, para mostrar que tem força para dar um valente pontapé em todos os "delinquentes" que nos governam. Mas os visados, preservando a saúde dos seus cús, vetaram o pontapé na ponte que mais próxima ficava dos seus reais traseiros. E a ponte 25 de Abril retomará, pelo menos no dia de amanhã, o seu nome original.

Na ponte do Infante, a coisa piou mais fino. Por alguma razão, na ponte da Arrábida, nunca houve "tomates" para cobrar portagens. Além de terem os cús a salvo lá para o Sul, os "delinquentes", revelam medos desconhecidos de afrontar o Povo cá pelo Norte.

E enquanto em Lisboa o Povo dará o pontapé de autocarro, na Invicta, a ponte do Infante assistirá mesmo ao pontapé do Povo, a cores e ao vivo, nos sedosos e alvos cús dos "delinquentes".

Mas, mais do que atropelar de autocarro essa corja de delinquentes, ou transformar a pontapé os brancos cús delinquentes em rosas negras, o que o Povo vai querer amanhã afirmar, é que não estará disposto a permitir que as suas lutas pelo fantástico sistema nacional de saúde, pela escola pública eivada de defeitos mas das mais eficazes da Europa e por uma segurança social de todos e para todos, tenham sido em vão.
 
O que o Povo amanhã desejará afirmar, há-de ser a sua firme disposição de que os pobres continuem a ser gente, a ser tratados como gente nos hospitais, a poderem mandar os seus filhos à mesma escola pública, a poderem atravessar a ponte da ascensão social e a serem tratados com a mesma dignidade quando a idade e as forças os atirarem para a reforma. É só isso que o Povo quererá amanhã gritar: a defesa das conquistas que tanto sangue, suor e lágrimas lhe custaram.

Amanhã, mais do que desfazer a pontapé os alvos cús da corja, o Povo desejará, tanto homenagear a memória dos que ajudaram a construir este nosso singelo mas querido mundo e já partiram, quanto impedir que aos seus filhos seja roubado o futuro que tanto custou a construir.

É só disso que o pontapé de amanhã tratará. A merda da política que fique para os delinquentes. O Povo apenas não está disposto a ser cobaia dos ajustes de contas entre os "padrinhos" da corja.

Até breve

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Obviamente, demita-se !!!...

Imagem retirada da página do FB de Daniel Oliveira

Ao cidadão Aníbal Cavaco Silva eu apelo que, em nome dos mais elementares princípios de dignidade e cidadania, não consagre por mais tempo o colossal erro de milhões de compatriotas seus, enganados, que lhe concederam o privilégio de ocupar a mais alta magistratura da nação, que é indigno de continuar a exercer.

Obviamente, demita-se !!!...

Até breve

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Soares tem razão – cadeia com os aldrabões !..




soares

 

Mário Soares deu a João Marcelino e a Paulo Baldaia, uma peculiar e inusitada entrevista, editada no DN do passado domingo e transmitida pela TSF. E as ondas de choque que a mesma provocou e que ainda por aí evoluem e, em absoluto, continuarão a evoluir por muito tempo, pela certa que corresponderão às intenções do velho antifascista.
 
Mário Soares, goste-se ou não, nunca foi e continua a não ser um santo. Terá cometido um imenso rosário de erros. Uns por naturais defeitos de análises circunstanciais, outros por defeitos da sua própria natureza, de não ser portador do halo da santidade com que nunca enganou ninguém.
 
Mas o velho socialista, carrega nos ombros já curvados de lutas e desafios, a autoridade que outros, dificilmente, alguma vez conseguirão. Sabe o que custou a liberdade e conhece bem os interesses que comandam este nosso mundo cada vez mais globalizado.
 
Mário Soares sabe do que fala quando critica a fria austeridade com que o poder actual pretenderá ultrapassar a crise. Ele já dormiu debaixo dos lençóis de outra "troika" e conseguiu libertar-se sem que tivesse necessidade de transformar o povo a que sempre se deu, em cotão que se empurra para debaixo da carpete. E sem nunca ultrapassar a linha vermelha da delinquência a que agora aponta o dedo acusador.
 
Diz Batista Bastos, em crónica que recomendo, que a entrevista de Soares será: "... um documento importante, sobretudo pelo facto de Soares ter aumentado a parada das suas indignações. E as razões são poderosas. Perdoamos-lhe tudo o que a outros nunca esquecemos, porque ele simboliza as nossas idiossincrasias, as nossas peculiares malícias, as nossas capacidades de improviso...".
 
E diz João Paulo, no excelente blog Aventar, que também recomendo vivamente, que "... Batista Bastos no DN coloca a intervenção pública de Mário Soares onde ela tem que estar: Mário Soares afirmou o que todos pensam! Quer dizer, todos não, porque [...] há quem esteja do lado de quem rouba: uns, por vergonha, estão calados até à próxima Greve, outros argumentam por caminhos muito pouco recomendáveis...".
 
Sim, Mário Soares afirmou o que todos pensam. Com a autoridade que todos os portugueses lhe reconhecem, até porque cada um de nós vê reflectidas no espelho que tem lá em casa, todas as suas imperfeições, que serão afinal, os mesmos defeitos que todos transportaremos. Quase decalcados! E que venha o primeiro atirar pedras! Importante será que, com dignidade e honra, nunca ultrapassemos a linha vermelha!... 
 
Aí, Mário Soares tem razão: cadeia com os aldrabões !!!...
 
Até breve 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Quando será que este país cresce ?!...



ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
 
Em Dezembro de 2008, Bernard Lawrence Madoff, presidente de uma sociedade de investimento que tinha o seu nome e que havia fundado em 1960, foi detido pelo FBI e acusado de fraude, estimada na ocasião em mais de 65.000 milhões de dólares, tendo o juiz federal Louis Stanton congelado de imediato todos os activos de Madoff.

Em 29 de Junho de 2009, Madoff foi condenado a 150 anos de prisão por um tribunal de New York.
(Retirado de Wikipédia, Bernard Madoff)



REPÚBLICA PORTUGUESA 

Em Fevereiro de 2010, um grupo de clientes do BPP, apresentou queixa contra os ex-administradores João Rendeiro, Salvador Fezas Vital e Paulo Guichard da Privado Financeiras, tendo sido desencadeada uma investigação pela 9ª Secção do DIAP de Lisboa, que culminou em Janeiro deste ano com a dedução de uma acusação por parte do Ministério Público contra os três ex-gestores.

Ontem, 14 de Outubro de 2013, o juiz português Carlos Alexande confirmou essa acusação, com o despacho de pronúncia dos arguidos, sendo que a mesma se refere apenas a um de vários processos que correm contra os mesmos.
(Notícia publicada na edição online do jornal Público)


E NÃO SE ENVERGONHARÃO OS RESPONSÁVEIS?!...

Três anos e oito meses já lá vão e o processo ainda nem começou. Porque para o cidadão comum, isso só acontecerá quando esses arguidos que sempre considerará "delinquentes" passarem a dormir nos calabouços. E até eles serem "engavetados", correrá tanta água sob a ponte 25 de Abril - ou Salazar?! -, que dará para o Atlântico subir o suficiente para emergir o Bugio.

Agora vai começar a discussão sobre os direitos e garantias dos arguidos, que para o cidadão comum serão perigosos delinquentes, criminosos, ladrões, enfim o que cada um entenda, mas para quem administra a justiça, terão de ser tratados com todos os salamaleques com que o legislador entendeu protegê-los, ou "proteger-se" a si próprio.

Depois virá a "preventiva" e enquanto os tribunais vão andar entretidos com todos os processos dilatórios que os "amigos do legislador" hão-de utilizar, o seu prazo máximo será atingido e os "delinquentes" regressarão a casa com uma pulseira electrónica de prata forrada a veludo, para não lhes ferir o pulso.

E entretanto passarão, mais um, dois, cinco, dez anos, e quando já ninguém se lembrar do que fizeram esses "vigaristas", e muitos dos lesados tiverem morrido, um dia o colectivo de juízes condená-los-á a 4 anos de cadeia... com pena suspensa!...

Que grande "filhadaputice"! Quando será que este país cresce?!...


Até breve

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Novo Acordo Ortográfico morreu !!!...


O ACORDO ORTOGRÁFICO MORREU.

Sim, morreu. O Brasil, através da Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Senado, declarou o seu óbito ao criar, na terça-feira, um grupo de trabalho para «simplificar e aperfeiçoar o acordo». Venha o que vier, o AO, tal como está, não serve. É a mensagem brasileira.
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/10/01/ce-cria-grupo-de-trabalho-para-aperfeicoar-acordo-ortografico

Angola, já o sabemos, não quer o acordo. Moçambique não o ratifica plenamente nem o aplica. Os restantes países africanos e Timor-Leste não o aplicam por constrangimentos de vária ordem, especialmente financeiros. 

E PORTUGAL? Vai continuar a fingir que está tudo bem? Vai continuar a insistir numa coisa que o Brasil já declarou como não válida? Que os restantes países não aplicam? 

Aguardamos, pois, expectantes, o debate em plenário da Assembleia da República sobre a petição de desvinculação de Portugal do AO (http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=DPAO2013), que se realizará em breve.

#acordo_ortográfico #aborto_ortográfico #ao90

O ACORDO ORTOGRÁFICO MORREU. Sim, morreu. O Brasil, através da Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Senado, declarou o seu óbito ao criar, na terça-fe...ira, um grupo de trabalho para «simplificar e aperfeiçoar o acordo». Venha o que vier, o AO, tal como está, não serve. É a mensagem brasileira. http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/10/01/ce-cria-grupo-de-trabalho-para-aperfeicoar-acordo-ortográfico.  
 
Angola, já o sabemos, não quer o acordo. Moçambique não o ratifica plenamente, nem o aplica. Os restantes países africanos e Timor-Leste não o aplicam por constrangimentos de vária ordem, especialmente financeiros. E PORTUGAL? Vai continuar a fingir que está tudo bem? Vai continuar a insistir numa coisa que o Brasil já declarou como não válida? Que os restantes países não aplicam? Aguardamos, pois, expectantes, o debate que se prevê se realize em breve, em plenário da AR sobre a petição de desvinculação de Portugal do AO (http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=DPAO2013.
 
 
Uma amiga que muito estimo, publicou na sua página do "facebook", a imagem e o texto que partilhei e acima vos ofereço. Severo crítico que sempre fui do famigerado NAO, esta boa notícia ainda não me tinha chegado. Naturalmente, todos os interesses instalados no Brasil e que em Portugal são representados pelas marionetes que todos conhecemos, a soldo desses mesmos interesses brasileiros, boicotaram a notícia desta importante decisão do Senado brasileiro e impediram-na de correr mundo. Porém...
 
NÃO HÁ MACHADO QUE CORTE, A RAÍZ AO PENSAMENTO !...
 
Até breve

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Que se lixe o resto. Eu quero estabilidade !...



Do artigo de Daniel Oliveira hoje publicado na edição online do Expresso, que poderá aqui ser analisado na íntegra, e que aborda de maneira clara algumas das incontáveis tropelias do ministro Machete, retirei as quatro razões que no seu entender levarãoum ministro como Machete, com o seu passado recente, as suas recorrentes mentiras e a sua absurda incompetência política a manter-se no lugar":
 
1 - Este governo está tão frágil que já não pode demitir ninguém.
2 - Os casos com ministros são tantos que já nada escandaliza.
3 - As medidas brutais contra os cidadãos sucedem-se a tal velocidade que as    tropelias de Machete parecem quase irrelevantes.
4 - Os cidadãos aceitaram de tal forma a inevitabilidade de tudo que desistiram de ser cidadãos.
 
E encontrei, na  cáustica conclusão de Daniel Oliveira, outras quatro razões para abrandarmos ou enfatizarmos ainda mais os nossos brandos costumes e contermos os nossos protestos e acções contra a desgraçada política que nos envolve. Em nome da estabilidade, o bem maior que nos poderá levar ao paraíso:
 
5 - A dignidade deixou de ser um valor político relevante.
6 - A ética é muito bonita mas não baixa juros nos mercados secundários, nem consta do memorando de entendimento.
7 - A nossa credibilidade perante os mercados, varia na razão directa da nossa indiferença perante a indignidade dos nossos políticos.
8 - A estabilidade é o bem maior e inalienável a preservar. Podemos estar envolvidos por uma valente merda. Importante será que seja uma merda estável.
 
Sem acrimónia ou hipocrisia, eu quero contribuir para a estabilidade. Eu quero que este governo tenha uma vida longa! Aceitando que cada um saberá a merda que poderá suportar, a mim já me chegou ao lábio inferior. Por isso, que ninguém faça ondas. Eu suplico por muita estabilidade. Pode ser de podre merda, mas o que eu quero é...
 
ESTABILIDADE !!!...
 
Até breve

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Distúrbio intestinal generalizado !...



Não sou capaz de encontrar algum ponto positivo que tenha sobrado da rápida incursão que a  "esfíngica múmia", que infelizmente uma maioria de votos, que não de portugueses, colocou em Belém,  fez às terras frias e civilizadas da Suécia.
 
O pobre do homem continua fechado no seu círculo de giz,  e julgará o povo que visitou, pelos mesmos padrões com que se habituou a julgar aquele que o viu nascer: ignorante, estupidificado e brando. Há quem atribua esses factos à senilidade  precoce que parece evidenciar e outros dirão que não se deveria ter pronunciado, depois de almoço bem regado com vinho sueco, que ele terá jurado a pés juntos não imaginar pudesse ser produzido por lá. Eu penso que a causa se terá ficado a dever a  D. Maria, que ao preparar-lhe a mala para a viagem, se terá enganado e colocado inadvertidamente, junto com as meias e as cuecas, o pequeno embrulho de desespero que o marido ultimamente tem tentado esconder lá em casa e que, por azar, terá decidido esconder entre as suas peças de roupa mais íntimas.
 
De facto, afirmar ao povo sueco, que há séculos pauta o comportamento de quem o governa, pela regra de ouro vertida na lei, que em Portugal só agora começa a ver a luz do dia... em algumas casas de banho - deixe tudo igual ao que encontrou -, que esta "lusa sociedade de negócios" já saiu da recessão e iniciou um caminho de próspero crescimento, só poderá ser entendido quando a senilidade ou a bebedeira ultrapassam certos limites, ou então, como parece ser o caso, quando o desespero tolda o raciocínio.
 
E o desespero desta "múmia paralítica" começa a tornar-se de tal modo evidente, que lhe tolda completamente a capacidade de avaliação das diferentes plateias que o possam escutar e terá confundido os louros suecos que o ouviram de sobrolho franzido de surpresa, com um qualquer anfiteatro da católica, onde afinal poucas ou nenhumas aulas terá dado.
 
Desesperadamente dramática será a sensação que o afoga, de começar a concluir que afinal não consegue sequer engolir a "sopa" que cozinhou. A onda ultraliberal que fomentou  e apadrinhou, em vez da recuperação que clamou na Suécia, estará a resultar em cada dia, no aumento da dívida. O resgate dos bancos falidos, a austeridade sobre os mais fracos, a subserviência aos ditames da troika e da alta finança internacional, estarão efectivamente a aumentar a profundidade do poço, para onde, inexoravelmente, uma mão invisível parece querer arrastá-lo também.
 
Depois de todo o complexo processo eleitoral autárquico, o chão onde se move o derrotado ultraliberalismo português, comandado ou permitido pela "triste figura" que temos em Belém, ter-se-á tornado mais escorregadio que um campo de gelo vidrado. As contas terão ficado ainda mais baralhadas e o povo assiste a um distúrbio intestinal generalizado nos ventres de todos os partidos que se acotovelam em volta da manjedoura. Mas seguramente que em todo o espectro político português, a criatura que nos tempos mais próximos, passará mais tempo na sanita, será a mesma em quem a "farpela" de palhaço parece ter assentado melhor.
 
Até breve

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A morte saiu à rua...





José Dias Coelho (Pinhel, 19 de Junho de 1923 — 19 de Dezembro de 1961, morto pela PIDE) foi um militante político anti-fascista e artista plástico.

O assassinato levou Zeca Afonso a escrever e dedicar-lhe a canção: A morte saiu à rua.
 
O pintor morreu !...
 
Para que nunca se esqueça !!!...
 
Até breve

Eu à força não hei-de ir...





Eu queria tanto ir por aí fora, rumo ao horizonte dos meus sonhos! Mas uma força medonha me retem e até me puxa para trás. E eu esperneio, esperneio e grito:

Eu à força não hei-de ir !!!...

Até breve