PCP e Bloco reúnem no parlamento para discutir "alternativa de governação" (LINK)
Uma aragem nova na cena política portuguesa?! Ou um inusitado vendaval?!... O fim do bolor, do bafio e dos tabus da mais reaccionária e retrógrada Direita da Europa, que sempre nos tem olhado de soslaio e que se vê grega para compreender agora, quarenta anos depois, esta "nova Primavera", sem espingardas com cravos nos canos, mas com um perfume igual no ar e uma firme e obstinada esperança?!...
Poucos parecem acreditar no "agiornamento" dos comunistas e na "queda na real" dos bloquistas radicais, mas António Costa parece inabalável e firme nos seus propósitos. Quase sózinho nos "cornos do touro", com poucos ajudas e rabejadores, com o "inteligente" renitente em mandar tocar a corneta e a "aficion" muda nas bancadas, começa a ouvir-se ao longe, quase em surdina...
Não sejam tão maus para mim!... Deixem-me sonhar!!!...
Até breve
O homem, que um dia se candidatou a inspector da PIDE-DGS, não viabelizará nunca uma alternativa parlamentar de esquerda.
ResponderEliminarQueria dizer viabilizar, obviamente. Os mercados não deixam passar uma alternativa de esquerda.
ResponderEliminarAinda espero por uma democracia direta. Não acredito, nada, nesta democracia indirecta, onde os deputados, supostos enviados do povo, apenas, vão defender os interesses dos grandes grupos: económicos, religiosos etc.
ResponderEliminarPermita-me discordar, amigo Helder Mestre, a ideia construída pela Direita, de que os mercados não viabilizarão um governo de esquerda. Pois se até Martin Shulz, presidente do Parlamento Europeu considerou como "absolutamente normal" que o secretário-geral do PS "tente encontrar aliados à esquerda" para formar governo e admitiu que gostaria de ver o seu "amigo António Costa" tornar-se primeiro-ministro...
EliminarSe por um momento, abandonarmos o "triste" rectângulo à beira-mar plantado, logo deixaremos de assistir a esse... "peditório"!...
Sobre a democracia directa já o caso muda de figura. Penso que nunca deixará de ser um sonho, logo uma utopia inexequível...
Na Suiça, existe de certa forma uma democracia direta, quando se governa à base de referendos e plebiscitos.
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