"O Presidente da República foi excessivo e teve considerações escusadas que acabaram por ter efeitos contraproducentes. [...]
O Presidente da República não tem o poder de apreciar os programas, porque a apreciação do programa do Governo compete à Assembleia da República. Acho que o discurso proferido pelo Presidente da República deveria ter-se limitado a dizer que, perante a passagem de quase três semanas após as eleições legislativas - e não tendo havido outra solução maioritária -, impunha-se indigitar primeiro-ministro o líder do partido mais votado dentro da coligação mais votada. Ponto final. [...]
Por definição, um Governo de gestão é para gestão, ou seja, para um período necessariamente limitado. Um Governo de gestão não é para o exercício de todas as competências que a Constituição atribui a um Governo."
(Jorge Miranda, in Diário de Notícias, hoje)
A verticalidade não tem partido e muito menos ideologia!...
Até breve
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