"Grexit"! Desde que foi cunhado em 6 de Fevereiro de 2012, pelos analistas do Citigroup, Willem Buiter e H. Rahbari Ebrahim, que este neologismo entrou, qual esperanto globalizado, no léxico universal. E nesta terra de gente que "nem se governa nem se deixa governar" mas que se pela por uma boa cópia, foi tão naturalmente adoptado como o foram os "óculos de sol à noite", em contraponto dramáticamente cultural com a "mini-saia" ou o arrojado "biquini".
Nesta condição que ninguém me leve a mal, o pretensiosismo de tentar cunhar uma nova "palavra-valise" para definir a morte anunciada da criatura que mais terá contribuído para o definhamento político, cultural e económico da II República: "prexit"!...
Foram 35 anos a definhar, empurrados pela carcaça que veio em rodagem de Boliqueime à Figueira da Foz, em estúpida e decisava contribuição para colocar Portugal no último lugar do ranking da Europa em todos os campos, excepto na pobreza. Dos bolsos e do espírito...
Hoje por cá vamos cavaqueando, entretidos, não numa beckettiana "espera de Godot", inusitada história que o encenador Gregory Mosher terá magistralmente definido como a de "uns gajos que estão à espera de outro que nunca mais chega" mas, pelo contrário...
À espera do "prexit", antes que os males sejam ainda maiores!...
Até breve
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