Por Nicolau Santos
Quinta feira, 11 de Julho de 2013
O Presidente da República vai certamente guardar para sempre na memória a noite de 10 de Julho de 2013.
Nessa noite, o Presidente disse uma coisa e fez o seu contrário. Apelou aos partidos e entalou três lideranças políticas, acertando contas com Passos Coelho e Paulo Portas e colocando uma batata quente nas mãos de António José Seguro. Actuou em nome da estabilidade e criou muito mais instabilidade. Não aceitou nenhuma das soluções que lhe propunham e tirou uma da cartola que é pior que qualquer das outras.
O que Cavaco propõe é absurdo. Recusa a proposta da coligação, que reforçava o Governo com personalidades de reconhecida qualidade técnica e política e com uma orgânica mais operacional. Recusa eleições antecipadas em nome do cumprimento do acordo com a troika e dos sinais de uma recuperação económica, que só ele vê. E em contrapartida pede ao bom povo português que se conforme com um Governo enfraquecido, que se terá de manter em gestão até 2014, após o qual os partidos se devem entender para realizar eleições antecipadas.
Acha ele que assim se garante a estabilidade e a luz verde da troika na 8ª e 9ª avaliações. Acha ele que assim o Governo terá condições para cortar 4,7 mil milhões de euros na despesa pública em dois anos. E pede ele depois que PSD, CDS e PS se entendam sobre "a governabilidade do país, a sustentabilidade da dívida pública, o controlo das contas externas, a melhoria da competitividade e a criação de emprego", num acordo que, segundo ele, "não se reveste de grande complexidade técnica" e pode ser concretizado rapidamente. Pelo meio, fica a pairar a suspeição de um Governo de iniciativa presidencial, liderado por uma personalidade de reconhecido mérito, mas que teria de passar no Parlamento e que funcionaria apenas até Junho de 2014.
Todo o raciocínio é tão abstruso e o imbróglio que criou tão complicado, que só se pode concluir que o Presidente não está bem. E que é preciso que alguém o avise. Ou que nos salve desta gente que nos conduz.
Quinta feira, 11 de Julho de 2013
O Presidente da República vai certamente guardar para sempre na memória a noite de 10 de Julho de 2013.
Nessa noite, o Presidente disse uma coisa e fez o seu contrário. Apelou aos partidos e entalou três lideranças políticas, acertando contas com Passos Coelho e Paulo Portas e colocando uma batata quente nas mãos de António José Seguro. Actuou em nome da estabilidade e criou muito mais instabilidade. Não aceitou nenhuma das soluções que lhe propunham e tirou uma da cartola que é pior que qualquer das outras.
O que Cavaco propõe é absurdo. Recusa a proposta da coligação, que reforçava o Governo com personalidades de reconhecida qualidade técnica e política e com uma orgânica mais operacional. Recusa eleições antecipadas em nome do cumprimento do acordo com a troika e dos sinais de uma recuperação económica, que só ele vê. E em contrapartida pede ao bom povo português que se conforme com um Governo enfraquecido, que se terá de manter em gestão até 2014, após o qual os partidos se devem entender para realizar eleições antecipadas.
Acha ele que assim se garante a estabilidade e a luz verde da troika na 8ª e 9ª avaliações. Acha ele que assim o Governo terá condições para cortar 4,7 mil milhões de euros na despesa pública em dois anos. E pede ele depois que PSD, CDS e PS se entendam sobre "a governabilidade do país, a sustentabilidade da dívida pública, o controlo das contas externas, a melhoria da competitividade e a criação de emprego", num acordo que, segundo ele, "não se reveste de grande complexidade técnica" e pode ser concretizado rapidamente. Pelo meio, fica a pairar a suspeição de um Governo de iniciativa presidencial, liderado por uma personalidade de reconhecido mérito, mas que teria de passar no Parlamento e que funcionaria apenas até Junho de 2014.
Todo o raciocínio é tão abstruso e o imbróglio que criou tão complicado, que só se pode concluir que o Presidente não está bem. E que é preciso que alguém o avise. Ou que nos salve desta gente que nos conduz.
Os "negritos" são da minha responsabilidade e pretendem apenas sublinhar a interpretação que determinou em mim a convicção, de que Nicolau Santos, ao contrário da "esfíngica figura plantada em Belém", está bem! Estará mesmo em muito boa forma e recomenda-se. Se em vez dos 500 assessores que se atropelam em Belém à volta da "múmia", ele estivesse sózinho por lá, ter-lhe-ia sussurrado algumas verdades ao ouvido e a montanha não pariria mais este roedor descoroçoante e estúpido.
Mas face à dolorosa realidade que Nicolau Santos refere no último parágrafo do seu texto, como alcançar a imperiosa necessidade que subsequentemente também declara, conhecida que é uma das maiores qualidades da "esfinge", que ultrapassará de longe a clássica inteligência asinina?! A menos que a primeira dama, seja conquistada para a causa e lhe grite um dia destes, no meio de uma escovadela de dentes: "Aníbal, estás a ser mais teimoso que um burro" !!!...
Até breve
Mas face à dolorosa realidade que Nicolau Santos refere no último parágrafo do seu texto, como alcançar a imperiosa necessidade que subsequentemente também declara, conhecida que é uma das maiores qualidades da "esfinge", que ultrapassará de longe a clássica inteligência asinina?! A menos que a primeira dama, seja conquistada para a causa e lhe grite um dia destes, no meio de uma escovadela de dentes: "Aníbal, estás a ser mais teimoso que um burro" !!!...
Até breve
Há muitos anos, no tempo da outra senhora, Beatriz Costas cantava assim...num refrão...
ResponderEliminarVem cá m'êstepôr
Tui tens mais valor
Que muito senhor casmurro...!
E digo-ta ti
Cá homens pr'aí
Mais bestas ca ti
mê burro...!
Qualquer semelhança...
não é pura coincidência...!!
Estupor, é!
EliminarCasmurro, também!
Palhaço, se o outro o diz...
Burro?! Embora respeitadores, ele obriga-nos a admiti-lo!...
Falta muito para ele abdicar?!...
Volto a repetir uma questão que já escrevi num outro lugar: Cavaco alguma vez esteve bem?!
ResponderEliminarO reformado de Boliqueime nunca esteve à altura dos cargos que ocupou!!!
Porém, como o povo português é masoquista...
Abraço
Não sou esperto, nem sou bruto,
EliminarNem bem nem mal educado,
Sou simplesmente o produto,
Do meio onde fui criado.
(Aleixo)
Abraço