Talvez o maior chulo de Portugal !!!... |
Hoje vou mandar os manuais às malvas e dissertar à minha maneira, sobre os temas mais candentes que têm dado cabo do juízo, a todos nós portugueses, nos últimos dias. Pouco preocupado com a lhaneza da linguagem e perseguindo o único objectivo de me fazer entender. É possível que possa abanar as estruturas mentais e educacionais de muitos amigos que me lerem. Mas pôrra, eu comecei por dizer ao que vinha. Quem não gostar e não quiser continuar que mude de site.
Começo com uma pergunta para que possamos partir de um alargado consenso. Isso, consenso será uma coisa muito importante nos lusos dias que vamos vivendo. Quem o vem repetindo é o Poiares "madurinho". Muito pouco madurinho, mas burro é que ele não me parece. Retomando o discurso, o que se vos oferece dizer sobre a definição mais curta e simples de... ca-pi-ta-lis-mo ?! Pronto, o que eu fui fazer! Está instalada a confusão. Mas meus amigos, eu não estou para aturar as vossas filosofias. Vão roubar chumbo. Passei mais de metade da minha vida a ouvir - e a ler, bem mais ainda! - teorias, em que cada um puxa a brasa para a sua sardinha. Hoje o que tenho a dizer é extenso e não dou o direito do contraditório a ninguém. Seria pura perda de tempo. Que não tenho.
Ora bem, o capitalismo, para mim, assenta em três pilares: propriedade privada, classes sociais que lhe dão corpo - os donos da propriedade e os donos da força de trabalho- e, por último, o lucro. O resto não interessa para nada. Estou farto de ouvir lérias à volta de governos - uns estimulam, outros regulam e limitam abusos e outros andam por ali, na corda bamba, sem se saber muito bem se são carne ou peixe -, mas os governos de qualquer regime capitalista coloco-os eu do lado dominante, a que Marx e Engels chamaram de burguesia e não se fala mais nisso. É tudo farinha do mesmo saco. Também estou farto de ouvir tecer loas e porque não lérias e até aproveitamentos, acerca da classe dominada, que aqueles senhores denominaram de proletariado e confesso que também já me enjoa essa lengalenga. Por fim aparece o lucro, o verdadeiro cerne da questão e não me venham com mais cantigas de embalar. Capitalismo é isto e pronto: uns mandam trabalhar, outros obedecem e trabalham e o lucro vai para aqueles que mandam.
Claro que historicamente, a relação entre esses três factores, foi sendo alterada mercê de uma infinidade de circunstancialismos, mas chegados aos nossos dias, com mais ou menos justiça, com mais ou menos força de mandantes e mandados, com mais o menos apropriação ou repartição do lucro, têm mudado as moscas mas a merda continuou a mesma.
Agora se pensarmos que sem a força do trabalho nunca haveria capitalismo, gostava de vos perguntar, qual é a mais velha profissão do mundo?! E esta hem?! Ah, pensavam que iam ter aqui às vossas ordens e de borla, um marxista a explicar-vos teorias sobre a justiça, relação e repartição das mais-valias do trabalho?! Tenham juízo e respondam-me então qual é a mais velha profissão do mundo?! Têm vergonha de dizer?! Ah, bom, claro que todos sabem que foram as prostitutas as primeiras mulheres decentes, que abandonaram o parasitismo das cavernas e se fizeram à vida.
Ora então, chegados aqui, se o primeiro trabalho teve como base a prostituição, onde terá começado o capitalismo?! Agora respondo eu, para vos poupar. Exactamente aí. Com o advento da prostituição, logo uns "chico espertos" se aproveitaram da situação, iniciaram a apropriação dos meios de produção, abarbataram-se com a maior parte dos lucros e foram distribuindo pelas trabalhadoras apenas o suficiente para subsistirem e garantindo desse modo a perpetuação do negócio. Foi assim que começou o capitalismo e é assim que o encontramos hoje, com "ligeiras diferenças", na sociedade de que fazemos parte. E o resto é História. Mais ou menos bem ou mal contada.
E já agora, qual o "verdadeiro" nome que tomaram esses percursores do capitalismo, essas mentes brilhantes que o pensaram e puseram de pé?! Vou ajudar pela última vez: proxenetas em linguagem civilizada, chulos em quase todo o território luso, azeiteiros na região Norte e em especial no Porto e até cafetões se estivermos no Brasil.
Esperem, ainda não acabei! Digam-me agora, face aos últimos desenvolvimentos da crise lusa, se estamos na iminência de ter um governo empossado por uma desgraçada e esfíngica figura plantada em Belém, com um ministro que irrevogavelmente pediu a demissão do bem bom que era passear pelo mundo inteiro, comer do bom e do melhor e não fazer puto e agora vai passar a vice-primeiro ministro, a coordenar toda a área económica governamental, a coordenar toda e reforma estrutural do estado, a coordenar todas as negociações com a Troika e ainda a colocar todos os dias até ao fim da legislatura, o dedo no nariz a uma senhora Luís armada em ministra das Finanças, o que é que vai fazer o nosso Primeiro Ministro?!
"Negra madeixa ao vento, boina maruja ao lado!..." Vá, digam-me lá, quem é o chulo no meio disto tudo?!...
Até breve
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