quinta-feira, 25 de julho de 2013

Talvez um dia deixemos de ser burros !...

 
 
Agora já não resta qualquer dúvida: a nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que não é mentirosa, porque nenhum ministro pode ser mentiroso e para mais se for do PSD mas, como diria Manuel Maria barbosa du Bocage, "o peido que aquela senhora deu, não foi ela, não, fui eu"!...
 
É a insuspeita agência Lusa que o confirma, uma vez que terá na sua posse os emails comprometedores, trocados entre o ex-director-geral do Tesouro e Finanças Pedro Felício e a então secretária de estado e agora ministra Maria Luís Albuquerque, como a edição online do Jornal de Negócios aqui reporta.
 
Estamos bem servidos! É tudo gente séria, íntegra e que cultiva os mais elementares princípios da ética e da moral, aquela que faz parte deste remodelado governo. Nem sei se as "espertezas saloias" e a corrupção que Miguel Relvas terá utilizado e que o terão afastado para sempre da política, se porventura em Portugal existisse uma magistratura judicial digna e impoluta, seriam alguma vez tão penalizadas como as inverdades da ministra. Mas a Justiça portuguesa será digna do Governo que temos e o inverso também se apresenta como dolorosa verdade aos olhos de todos.

Fora das nossas fronteiras, presidentes, primeiros-ministros, ministros e outros agentes governamentais, são julgados e condenados e são confrontados com céleres destituições dos cargos que ocupam, cumprimento efectivo de prisão e até penalizações superiores que poderão ir até à eliminação física. Concorde-se ou não com os diferentes códigos penais em vigor nesta globalizada geografia, a justiça aplica-se. Nesta "república das bananas" se um pobre rouba um pão vai parar com os ossos aos calabouços, enquanto "adelinos ferreira torres", "fátimas felgueiras", "macários correia", "oliveiras costa", "dias loureiros", "duartes lima" e milhares de outros que a minha insuficiente coragem e o buraquinho que tenho ao fundo das costas me obrigam a omitir, andam por aí, pagando as facturas da sua impunidade com o cometimento de mais crimes em cima dos que já cometeram.

Esta ministra, que faltou à verdade perante o órgão máximo da soberania de um povo como é a Assembleia da República, vai continuar a governar, numa simbiose perfeita entre as suas inverdades e as políticas do erro de quem a precedeu, que já se afirmou disponível para prosseguir. E como diria o outro, "os burros somos nós" e a culpa há-de morrer sempre solteira, neste país de faz-de-conta ! Talvez um dia deixemos de ser burros !...

Até breve   

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