Do artigo de Daniel Oliveira hoje publicado na edição online do Expresso, que poderá aqui ser analisado na íntegra, e que aborda de maneira clara algumas das incontáveis tropelias do ministro Machete, retirei as quatro razões que no seu entender levarão " um ministro como Machete, com o seu passado recente, as suas recorrentes mentiras e a sua absurda incompetência política a manter-se no lugar":
1 - Este governo está tão frágil que já não pode demitir ninguém.
2 - Os casos com ministros são tantos que já nada escandaliza.
3 - As medidas brutais contra os cidadãos sucedem-se a tal velocidade que as tropelias de Machete parecem quase irrelevantes.
4 - Os cidadãos aceitaram de tal forma a inevitabilidade de tudo que desistiram de ser cidadãos.
E encontrei, na cáustica conclusão de Daniel Oliveira, outras quatro razões para abrandarmos ou enfatizarmos ainda mais os nossos brandos costumes e contermos os nossos protestos e acções contra a desgraçada política que nos envolve. Em nome da estabilidade, o bem maior que nos poderá levar ao paraíso:
5 - A dignidade deixou de ser um valor político relevante.
6 - A ética é muito bonita mas não baixa juros nos mercados secundários, nem consta do memorando de entendimento.
7 - A nossa credibilidade perante os mercados, varia na razão directa da nossa indiferença perante a indignidade dos nossos políticos.
8 - A estabilidade é o bem maior e inalienável a preservar. Podemos estar envolvidos por uma valente merda. Importante será que seja uma merda estável.
Sem acrimónia ou hipocrisia, eu quero contribuir para a estabilidade. Eu quero que este governo tenha uma vida longa! Aceitando que cada um saberá a merda que poderá suportar, a mim já me chegou ao lábio inferior. Por isso, que ninguém faça ondas. Eu suplico por muita estabilidade. Pode ser de podre merda, mas o que eu quero é...
ESTABILIDADE !!!...
Até breve
Gostei de ler ...e agora vou ler o artigo de Daniel Oliveira, que admiro muito.
ResponderEliminarConvido-te a ires até ao "SÃO" , porque poderás considerar o meu texto como comentário alongado a este teu.
Beijinhos, amigo.