sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pontapé na corja delinquente !...


Amanhã vai haver pontes. Dizem que as pontes serão um contributo significativo para o nosso sacramental baixo nível de produtividade mas, ao que me é dado apreciar e perceber, amanhã nada disso estará em causa. Antes pelo contrário.

Amanhã, o Povo pretendia passar as pontes a pé, para mostrar que tem força para dar um valente pontapé em todos os "delinquentes" que nos governam. Mas os visados, preservando a saúde dos seus cús, vetaram o pontapé na ponte que mais próxima ficava dos seus reais traseiros. E a ponte 25 de Abril retomará, pelo menos no dia de amanhã, o seu nome original.

Na ponte do Infante, a coisa piou mais fino. Por alguma razão, na ponte da Arrábida, nunca houve "tomates" para cobrar portagens. Além de terem os cús a salvo lá para o Sul, os "delinquentes", revelam medos desconhecidos de afrontar o Povo cá pelo Norte.

E enquanto em Lisboa o Povo dará o pontapé de autocarro, na Invicta, a ponte do Infante assistirá mesmo ao pontapé do Povo, a cores e ao vivo, nos sedosos e alvos cús dos "delinquentes".

Mas, mais do que atropelar de autocarro essa corja de delinquentes, ou transformar a pontapé os brancos cús delinquentes em rosas negras, o que o Povo vai querer amanhã afirmar, é que não estará disposto a permitir que as suas lutas pelo fantástico sistema nacional de saúde, pela escola pública eivada de defeitos mas das mais eficazes da Europa e por uma segurança social de todos e para todos, tenham sido em vão.
 
O que o Povo amanhã desejará afirmar, há-de ser a sua firme disposição de que os pobres continuem a ser gente, a ser tratados como gente nos hospitais, a poderem mandar os seus filhos à mesma escola pública, a poderem atravessar a ponte da ascensão social e a serem tratados com a mesma dignidade quando a idade e as forças os atirarem para a reforma. É só isso que o Povo quererá amanhã gritar: a defesa das conquistas que tanto sangue, suor e lágrimas lhe custaram.

Amanhã, mais do que desfazer a pontapé os alvos cús da corja, o Povo desejará, tanto homenagear a memória dos que ajudaram a construir este nosso singelo mas querido mundo e já partiram, quanto impedir que aos seus filhos seja roubado o futuro que tanto custou a construir.

É só disso que o pontapé de amanhã tratará. A merda da política que fique para os delinquentes. O Povo apenas não está disposto a ser cobaia dos ajustes de contas entre os "padrinhos" da corja.

Até breve

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