INSTRUMENTALIZAÇÃO
«1. A insatisfação reinante no PSD e no CDS com a declaração de Marcelo Rebelo de Sousa a favor de uma magistratura presidencial isenta e “sem estados de alma” em relação ao governo que estiver em funções revela mais uma vez a concepção instrumental que a direita tem da função presidencial... [...]
2. Não há nada de mais pernicioso na compreensão da função presidencial no nosso sistema constitucional do que a noção de “semipresidencialismo”, que por atavismo continua a prevalecer entre nós no discurso jornalístico e mesmo em parte do discurso constitucional... [...]
A um mês de novas eleições presidenciais, há duas coisas que todos os candidatos deveriam compreender: não lhes cabe governar nem tomar partido a favor ou contra o governo em funções. Os governos passam, o PR fica.»
(Vital Moreira, in DN)
O grande drama da enorme maioria do eleitorado português será continuar sem perceber para que serve o Presidente da República, depois da última revisão constitucional.
Mas o maior drama acontece, quando a própria figura não o percebe!...
Até breve
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