A senhora deputada é uma mulher convicta. Nunca se enganou. E raramente tem dúvidas. É uma boa aluna. Aprende bem tudo o que lhe ensinam. E há poucos dias ensinaram-lhe a apelar. E ela apelou.
Apelou para que o Orçamento seja avaliado pelos juízes do TC, “tendo em consideração o contexto económico, o contexto financeiro, o Memorando de entendimento, o direito europeu e o direito nacional”...
Ficámos todos a saber que alguém terá ensinado à senhora deputada, umas noções profundas sobre "o actual contexto económico-financeiro português". Mas mais do que isso, a senhora deputada pode gabar-se de saber de cor, da frente para trás e de trás para a frente, o Memorando de Entendimento. E para rematar ficámos todos a saber a sua autoridade em Direito, tanto Nacional quanto Europeu.
Mas a senhora deputada, entre tantos atributos que revela e outros que de modo algum serão desprezíveis, esconde um trauma que tenta esconder de todos os que com o seu voto lhe permitiram sentar-se na bancada de onde debita os discursos: nunca teve o privilégio de ler a Constituição da República Portuguesa! Tantas petições que por aí andam e não há uma alma caridosa que lance uma campanha de angariação de fundos para lhe comprar o livrinho que nunca leu.
Até breve
Até breve
P.S. - Eu cá não sou de intrigas, mas há dias li isto.
Será que Teresa sabe ler?
ResponderEliminarMas coerente é: já aqui há tempos gritou a um deputado de Esquerda que o "debate está a ser pago pela Troika!!" e eu escrevi sobre isso.
Boa Páscoa, amigo.
Por aquilo que me tem chegado ao conhecimento ultimamente, além de ser coerente, é de uma lealdade extrema à sua causa! E paga sempre os favores recebidos. Mesmo os da cama!
ResponderEliminarÉ com gente desta que se vai fazendo Portugal! Só que para uns irem bem, outros vão mal...
Um bom sábado de Aleluia.