segunda-feira, 8 de abril de 2013

Passos Coelho "Pinóquio", o mentiroso compulsivo !!!...


 
Na sua comunicação ao país, um actor de fracos atributos, um mandarete da alta finança internacional, um presumido, teimoso e impreparado produto de uma "jota" eternamente retrógrada e sem a mínima concepção de mundo, ainda desgraçadamente à frente da governação de um Povo que merecia melhor sorte, conseguiu perante os seus concidadãos - se é que ele alguma vez terá pátria - explicar a quadratura do círculo para onde nos atirou nos últimos dois anos. Com quatro enormes embustes, cada um deles maior que o mundo que a sua maquiavélica mente construiu!
Começou por, aparentemente, pretender fazer-nos acreditar que a Constituição da República Portuguesa deveria ser suspensa em situação de emergência nacional. É mentira! A emergência nacional, o estado de sítio, ou qualquer outra situação suspensiva, nunca foram até hoje decretados por quem quer que seja que a dita estabeleça. Aquilo a que ele chama de emergência nacional, mais não será que o reflexo da sua ruinosa governação.
Continuou depois, pretendendo significar que, não fora o "chumbo" do Tribunal Constitucional, e o nosso ajustamento económico estaria concluído em meados de 2014, com a troika a despedir-se com abraços elogiosos e a deixar-nos em paz. É mentira! O "seu" processo de ajustamento orçamental tem-se revelado um fracasso, a dívida pública está a crescer de forma explosiva, o desemprego fora de controle e a economia portuguesa percorre o doloroso caminho da recessão pelo terceiro ano consecutivo.
Prosseguiu ainda, na sua desenfreada "ladainha", tentando convencer-nos da equidade e proporcionalidade dos cortes dos subsídios de férias dos funcionários públicos e pensionistas, intenção em que é, criminosamente, reincidente. É mentira! Como o TC reafirmou pela segunda vez consecutiva, aquela sua pretensão nunca será equitativa, nem proporcional. A verdade, nua e crua e que ele deliberadamente subverteu, estará na sua já antiga intenção estratégica, de raiz profundamente ideológica e ultraliberal, de acabar definitivamente com essa regalia dos sujeitos do seu ódio visceral.
Finalmente pretendeu convencer todo o vasto auditório que lhe escarnecia ou bebia - o número dos bebedores está a dar de frosques! -,  as palavras, da sua patriótica intenção de, para fazer face ao imperioso e necessário corte no exacerbado despesismo governamental que há dois longos anos vem, teimosamente, continuando a patrocinar, aplicar profundas medidas de contenção de despesas e emagrecimento do estado. É mentira! O que todos adivinhamos que venha a levar a cabo, será, ao invés de uma política de corte impiedoso dos privilégios de todos aqueles que vivem sob o protector guarda-chuva estatal, do fim de todos os intocáveis sub-sistemas de saúde que por aí vão pululando, do fim da terrível e injusta disparidade entre os métodos de fixação das reformas, tanto no tempo quanto no modo, da função pública e do sector privado, do fim e extinção pura, radical e definitiva de fundações, institutos e empresas municipais, cuja origem, existência e objectivos todos conhecemos sobejamente, do fim de um anacrónico e esbanjador mapa autárquico, que se continua a eternizar subjugado a puros e obscenos interesses partidários, do fim de um faustoso, inacreditável, eterno e em permanente expansão parque automóvel estatal, do fim das obscenas, em número e retribuições, administrações de empresas de algum modo ligadas ao Estado e de tantos outros atentados e atropelos à saúde económica de um país pobre, que vai sustentando uma cáfila de oportunistas e interesseiros privilegiados, que vão engordando á custa da miséria que assola um Povo inteiro,  a prorrogação do esbulho de uma classe média a caminho da pobreza e dos pobres a caminho da indigência, com novas formas capciosas de retirar aos mesmos que o TC protegeu do roubo de que estavam a ser vítimas. Não constituirá surpresa para ninguém, que estejam na forja aumentos brutais das taxas moderadoras na Saúde, redução das comparticipações nos medicamentos, redução de tempo e valor dos subsídios de desemprego e de outras prestações sociais, reduções dos apoios estatais a  instituições privadas de solidariedade social, fixação e rápida implementação de propinas no ensino obrigatório, despedimentos na função pública e em particular de professores e de todo o aparelho de assistência e apoio social... e "last but not teast" ainda hão-de chegar novos métodos de cálculo das reformas em vigor, rectroactivos ao ano de 2000 ou, quem o saberá, até antes disso. Como também não causará espanto a ninguém que a ridícula carga de impostos sobre a banca, as grandes empresas, o grande capital e as chorudas e obscenas remunerações dos administradores de grandes empresas estatais e privadas, continue exactamente na mesma, como faustosas ilhas no meio da desgraça deste mar português, cujo sal Pessoa disse serem porventura lágrimas de Portugal.
Decididamente, temos um "pinóquio" à frente da governação deste país. Já não nos bastava a incompetente, demagógica e maléfica "esfíngica figura" plantada em Belém, culpada-mor desta tardia intervenção do TC! Tínhamos que levar também com este perverso, incorrigível e compulsivo mentiroso. Coitado daquele homem desgraçado, que tem o azar de cair na valeta: todo o cão e gato lhe mija em cima! Que o Povo português, enquanto vai engolindo ou secando com o próprio calor do corpo, a urina que esta gente lhe despeja em cima, vá aprendendo que o acto de votar, não será propriamente igual ao agitar da bandeira do nosso clube de futebol!!!...
 
Até breve
 

1 comentário:

  1. Preto no branco. Nem mais nem menos. que esta reflexão fecunde e alastre pelas consciências das gentes deste Portugal. Abram os olhos vegetais...

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