Troika recebida pelos cães vadios de Atenas junto ao Min. das Finanças – Foto Opinion Post |
Pois é. Portugal é um país civilizadíssimo. Onde todas as caravanas passam e nem os cães ladram. Porque até os canídeos já se encontram num estágio civilizacional superior. E quando alguns exemplares tresmalham, canil com eles, ao que se seguirá a fatal injecçãozinha atrás da orelha. Oxalá o hábito não seja também imposto aos velhos. Para já, cortam-lhes só as orelhas. Mas voltemos aos canídeos e a uma cena "cãopletamente" impossível em Portugal
Conta-se que na última avaliação que "outros cães", conhecidos em Portugal pelos senhores lixados da Troika, fizeram a Atenas, que quando se encaminhavam para um encontro com o ministro grego das finanças, tiveram um encontro imediato de grau desconhecido, com os famosos cães vadios de Atenas, que decidiram barrar-lhes a passagem à porta do ministério. O resultado foi os humanos tingirem ligeiramente as cuecas e, em passo acelerado e com as pastas em posição defensiva, refugiarem-se sob um feroz ladrar de dentuças arreganhadas, no interior do edifício.
Quem terá ouvido boas e indignadas reprimendas dos "lixados", terão sido as autoridades gregas, pois os senhores "troikanos" não deixaram passar o incidente e fizeram questão de sublinhar perante o ministro grego, que a presença de animais vadios é inaceitável e que medidas sérias terão de ser inevitável e urgentemente tomadas. Senão...
Pois é, em Portugal não há "cães vadios", quem ladra de dentuça arreganhada é o Governo e quem suja as cuecas é o Povo!...
Até breve
Verdade que as criaturas exigiram medidas ao Governo?!
ResponderEliminarPois, mas emportugal ( e não só) acho que se vão virar as coisas ao contrário daqui a algum tempo...
Um abraço
Não saberei ou poderei confirmar. A fonte onde bebi a notícia especulou essa possibilidade. Eu segui-lhe o raciocínio com proverbial ironia, única forma de suportarmos todos os atropelos que testemunhamos.
ResponderEliminarInvejo a tua fé! Quem tem o privilégio de a deixar entrar em si é bem mais feliz do que eu e todos aqueles que apenas acreditam nas mensagens dos sentidos que a Natureza lhes ofereceu. Também vivi, na minha juventude, tempos de Fé. Que desapareceu, à medida que fui aprofundando o "poço" do conhecimento. Erro meu?! Não sei! Nem sei o que hei-de fazer para além de pensar como penso! Hoje, sei apenas por onde vou e para onde não quero ir! Mas reconheço que porventura não terei sido capaz de encontrar um caminho melhor para ser feliz! E lá voltamos ao "palhaço do Borges": cada um tem aquilo que merece!...
Um abraço carinhoso para ti.