Alexis Tsipras viu os gregos oferecerem-lhe uma esmagadora vitória. Terá uma natural e óbvia carta branca, para fazer o que entender como melhor para o seu povo, se a Europa não aceitar renegociar a dívida grega.
Surpreendentemente, ou nem tanto assim, formará governo com o apoio do partido da direita nacionalista, Gregos Independentes (ANEL), liderado por Panos Kammenos, com quem inusitadamente comunga, tanto o cepticismo em relação às políticas da União Europeia, quanto a liminar recusa da austeridade, que vem atirando todos os países de economias mais frágeis para o precipício.
A acompanhar com renovada esperança as cenas dos próximos capítulos, no mais profunda e legítima aspiração, de que da Grécia não venha algo parecido com a grande decepção francesa, corporizada por François Hollande...
Até breve
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