Acaba de ser publicado na edição on-line do jornal "A Bola", uma local com um breve comentário à eleições que hoje decorreram na Grécia. Coisa natural, embora pouco curial num jornal desportivo. Mas não serão as decisões e políticas editoriais que estarão em causa. Cada director de jornal poderá sempre "mandar" publicar aquilo que lhe der na real gana. O que estará em causa será, tão só, a dramática e confrangedora incompetência de uma redacção - que se presume funcionar colectiva e colegialmente - capaz de cometer a atrocidade de redigir um título onde é confundida (?) a contracção de uma preposição com um artigo, com uma forma do verbo haver. Camões e Pessoa revolveram-se nos túmulos e estará em marcha um novíssimo Acordo Ortográfico
Com o saudoso Vitor Santos, rolariam cabeças! Com o sr. Vitor Serpa, actual director, que ninguém duvide: "no pasa nada" !... O importante para ele será continuar como veículo e correia de transmissão dos interesses da cor com que continua a pintar o jornal que dirige.
Copiei a imagem e o texto em apreço, mas deixo aqui o link para quem pretender comprovar, que rapidamente alguém corrigiu a "baboseira". Valha-nos S. Serpa...
Eleições: nem maioria nem solução há vista
Por Redação
Numa altura em (x) estão contados cerca de 70 por cento dos votos, a situação na Grécia parece cada vez pior. O Partido da Nova Democracia leva nesta altura vantagem (30,5 por cento dos votos, que correspondem a 150 lugares no parlamento) e é já proclamado como o vencedor na noite, mas com valores que não lhe permitem garantir uma maioria para governar com tranquilidade e estabilidade. Uma situação que piora quando o cenário de coligação é visto como praticamente impossível.
O Pasok (os socialistas gregos, que conseguiram 13 por cento dos votos e 33 assentos) seriam o partido mais propício a aceitar fazer parte de um governo de coligação, mas já veio dizer que só o fará se a Syriza (esquerda radical, que obteve 26 por cento dos votos, correspondentes a 77 deputados) também entrar para o governo, algo que parece altamente improvável. A Syriza pretende «rasgar» o acordo com a troika, e não aceitará por isso fazer parte de uma coligação com quem assinou o memorando e o quer continuar a cumprir. Alex Tsipras, o seu líder, já disse que a partir de hoje representa a oposição.
Não se vê assim solução à vista, continuando a situação política numa posição extremamente precária, depois de várias eleições em que nenhum dos partidos conseguiu formar um governo maioritário.
A Nova Democracia de Samarras terá assim de formar um governo minoritário, com muito poucas hipóteses de resistir muito tempo, segundo os especialistas, ou realizar um verdadeiro milagre e conseguir conciliar as diferentes forças, nas próximas horas.
Depois de novas eleições, a Grécia voltou a não produzir uma solução para a crise.
Numa altura em (x) estão contados cerca de 70 por cento dos votos, a situação na Grécia parece cada vez pior. O Partido da Nova Democracia leva nesta altura vantagem (30,5 por cento dos votos, que correspondem a 150 lugares no parlamento) e é já proclamado como o vencedor na noite, mas com valores que não lhe permitem garantir uma maioria para governar com tranquilidade e estabilidade. Uma situação que piora quando o cenário de coligação é visto como praticamente impossível.
O Pasok (os socialistas gregos, que conseguiram 13 por cento dos votos e 33 assentos) seriam o partido mais propício a aceitar fazer parte de um governo de coligação, mas já veio dizer que só o fará se a Syriza (esquerda radical, que obteve 26 por cento dos votos, correspondentes a 77 deputados) também entrar para o governo, algo que parece altamente improvável. A Syriza pretende «rasgar» o acordo com a troika, e não aceitará por isso fazer parte de uma coligação com quem assinou o memorando e o quer continuar a cumprir. Alex Tsipras, o seu líder, já disse que a partir de hoje representa a oposição.
Não se vê assim solução à vista, continuando a situação política numa posição extremamente precária, depois de várias eleições em que nenhum dos partidos conseguiu formar um governo maioritário.
A Nova Democracia de Samarras terá assim de formar um governo minoritário, com muito poucas hipóteses de resistir muito tempo, segundo os especialistas, ou realizar um verdadeiro milagre e conseguir conciliar as diferentes forças, nas próximas horas.
Depois de novas eleições, a Grécia voltou a não produzir uma solução para a crise.
Até breve
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