Tenho recolhido a opinião de muitos comentadores e economistas que considero credíveis, pela justeza de sucessivas posições que assumem na análise à crise global que económica e financeiramente o mundo atravessa, que sempre analisam e definem a situação financeira do estado americano da Califórnia como largamente mais dramática que a situação da Grécia.
A ser assim, como entender a sobrevivência tranquila desse estado americano, quando se adivinha a aproximação terrível do colapso grego?!...
Bom, na resposta a esta questão, segundo a opinião de um número cada vez maior de especialistas portugueses e estrangeiros, estará o futuro da União Europeia e a sobrevivência de países como a Grécia, Irlanda, Portugal e porventura outros países que nesta mesma união são quase humilhantemente catalogados de periféricos, como a Espanha, a Itália, a Bélgica e muitos outros que lutam denodadamente para que o seu nome não comece a fazer parte dos títulos de muitas crónicas da especialidade ou mesmo das primeiras páginas de jornais prestigiados ou das aberturas cada vez mais espectaculares e bombásticas dos noticiários televisivos.
A sobrevivência de muitos estados americanos e em particular do estado da Califórnia, dever-se-à à existência de um conjunto de mecanismos de control, ajuda e solidariedade económica e financeira existentes no sistema federal norte-americano, que não existem e, bem pior do que isso, tardam em ser implementados na UE.
A tese do federalismo inadiável na UE, se bem que defendida por muitos europeístas como solução eficaz e absolutamente necessária, será, na opinião da grande maioria dos políticos e estudiosos dos 27 estados, uma meta demasiado longínqua e portanto absolutamente inexequível no curto ou médio prazo. Restará uma outra tese, bem mais fácil de implementar no curto e médio prazos e que poderá conter em si a resposta para as dificuldades económicas e financeiras actuais de grande parte dos estados membros: um federalismo parcial da restrita área económica, financeira e fiscal de toda a União Europeia.
Esta visão de federalismo parcial obrigaria naturalmente a profundas e demoradas reformas em todos os estados da união e desencadearia, também naturalmente, o ressurgimento exacerbado de toda a espécie de nacionalismos e coros gigantescos de protestos em defesa das famigeradas independências nacionais. Mas será que o processo de globalização acelerado que todo o mundo está a viver, não significou também uma parcial perda de independência para todos os povos, nações e estados?!... Não haverá como negá-lo. Então, se o tal federalismo parcial económico, financeiro e fiscal, for a solução para as debilidades insanáveis que a UE e todos os estados que a compôem deixaram germinar em si, o que será mais importante para os povos europeus, a saída da crise, o crescimento económico, a saúde financeira, o pleno emprego, o aumento do nível de vida e a felicidade, ou uma hipotética e falaciosa independência que hoje apenas representa desespero e infelicidade?!...
A Europa precisa de grandes líderes que pensem, proponham, aprovem e implementem rapidamente um sistema que, no respeito pela identidade cultural e histórica de cada povo que a constitui, salve todas as nações do colapso que as vai estrangulando e definhando. Nos tempos de hoje, acima de quase todos os valores que herdámos, começa a estar o pão que nos garante a sobrevivência.
Até breve
Bom, na resposta a esta questão, segundo a opinião de um número cada vez maior de especialistas portugueses e estrangeiros, estará o futuro da União Europeia e a sobrevivência de países como a Grécia, Irlanda, Portugal e porventura outros países que nesta mesma união são quase humilhantemente catalogados de periféricos, como a Espanha, a Itália, a Bélgica e muitos outros que lutam denodadamente para que o seu nome não comece a fazer parte dos títulos de muitas crónicas da especialidade ou mesmo das primeiras páginas de jornais prestigiados ou das aberturas cada vez mais espectaculares e bombásticas dos noticiários televisivos.
A sobrevivência de muitos estados americanos e em particular do estado da Califórnia, dever-se-à à existência de um conjunto de mecanismos de control, ajuda e solidariedade económica e financeira existentes no sistema federal norte-americano, que não existem e, bem pior do que isso, tardam em ser implementados na UE.
A tese do federalismo inadiável na UE, se bem que defendida por muitos europeístas como solução eficaz e absolutamente necessária, será, na opinião da grande maioria dos políticos e estudiosos dos 27 estados, uma meta demasiado longínqua e portanto absolutamente inexequível no curto ou médio prazo. Restará uma outra tese, bem mais fácil de implementar no curto e médio prazos e que poderá conter em si a resposta para as dificuldades económicas e financeiras actuais de grande parte dos estados membros: um federalismo parcial da restrita área económica, financeira e fiscal de toda a União Europeia.
Esta visão de federalismo parcial obrigaria naturalmente a profundas e demoradas reformas em todos os estados da união e desencadearia, também naturalmente, o ressurgimento exacerbado de toda a espécie de nacionalismos e coros gigantescos de protestos em defesa das famigeradas independências nacionais. Mas será que o processo de globalização acelerado que todo o mundo está a viver, não significou também uma parcial perda de independência para todos os povos, nações e estados?!... Não haverá como negá-lo. Então, se o tal federalismo parcial económico, financeiro e fiscal, for a solução para as debilidades insanáveis que a UE e todos os estados que a compôem deixaram germinar em si, o que será mais importante para os povos europeus, a saída da crise, o crescimento económico, a saúde financeira, o pleno emprego, o aumento do nível de vida e a felicidade, ou uma hipotética e falaciosa independência que hoje apenas representa desespero e infelicidade?!...
A Europa precisa de grandes líderes que pensem, proponham, aprovem e implementem rapidamente um sistema que, no respeito pela identidade cultural e histórica de cada povo que a constitui, salve todas as nações do colapso que as vai estrangulando e definhando. Nos tempos de hoje, acima de quase todos os valores que herdámos, começa a estar o pão que nos garante a sobrevivência.
Até breve
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