Enquanto António Costa parece apostar na necessidade de construir alianças, numa alegada frente europeísta contra os populismos, Pedro Nuno Santos defende uma separação clara entre liberais e socialistas no Parlamento Europeu.
No comício em Aveiro da passada terça-feira, o dirigente e ministro socialista disse ser necessário traçar "uma linha divisória muito clara entre liberais e socialistas", assumindo mesmo uma dialética de "tensão permanente" face aos liberais.
Num discurso interpretado como sendo uma autocrítica do PS em governos passados [António Guterres e José Sócrates] por se ter aproximado do centro direita, Pedro Nuno Santos, deixou recados sobre qual a estratégia que defende para o seu partido no plano europeu.
Julgo que PNS terá uma muito clara noção sobre a inviabilidade de qualquer aliança à esquerda no que respeita à UE, face às profundas ou mesmo opostas posições entre o seu partido e o PCP e BE. Do mesmo modo saberá demasiado bem que o plano defendido por AC e outros líderes do PSE, será combater a galopante ameaça nacionalista, ao mesmo tempo que recusa liminarmente a hegemonia de que o PPE tem vindo a dar mostras nas mais importantes instituições europeias, consubstanciada na sua real influência nas opções políticas da União nas últimas legislaturas. Porém, julgo que a posição assumida em Aveiro terá apontado mais no sentido de prevenir 'deslizamentos' futuros, em que o PS tantas vezes tem sido fértil, do que propriamente contestar o movimento europeísta que António Costa se tem vindo a esforçar por ajudar a implementar. E isso, do meu ponto de vista e por isso aplaudo, revela...
Convicções, inteligência e coragem!...
Até breve
No comício em Aveiro da passada terça-feira, o dirigente e ministro socialista disse ser necessário traçar "uma linha divisória muito clara entre liberais e socialistas", assumindo mesmo uma dialética de "tensão permanente" face aos liberais.
Num discurso interpretado como sendo uma autocrítica do PS em governos passados [António Guterres e José Sócrates] por se ter aproximado do centro direita, Pedro Nuno Santos, deixou recados sobre qual a estratégia que defende para o seu partido no plano europeu.
Julgo que PNS terá uma muito clara noção sobre a inviabilidade de qualquer aliança à esquerda no que respeita à UE, face às profundas ou mesmo opostas posições entre o seu partido e o PCP e BE. Do mesmo modo saberá demasiado bem que o plano defendido por AC e outros líderes do PSE, será combater a galopante ameaça nacionalista, ao mesmo tempo que recusa liminarmente a hegemonia de que o PPE tem vindo a dar mostras nas mais importantes instituições europeias, consubstanciada na sua real influência nas opções políticas da União nas últimas legislaturas. Porém, julgo que a posição assumida em Aveiro terá apontado mais no sentido de prevenir 'deslizamentos' futuros, em que o PS tantas vezes tem sido fértil, do que propriamente contestar o movimento europeísta que António Costa se tem vindo a esforçar por ajudar a implementar. E isso, do meu ponto de vista e por isso aplaudo, revela...
Convicções, inteligência e coragem!...
Até breve
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