quarta-feira, 12 de junho de 2013

Esfinge, palhaço ou nódoa ?!...

 

A "esfíngica figura plantada em Belém" - há quem lhe chame palhaço e duvido que esteja errado! -,  aproveitou o "dia da raça" - ainda não é, mas vai demorar pouco a voltar a ser! -, para fazer o que mais gosta e lhe dá mais prazer: fingindo que fala para os seus "concidadões", falar de si próprio, voltar a repetir pela milionésima vez que depois de Afonso I, ele é o maior português!...
 
Antes que começasse a debitar o insuportável, fechei os olhos e imaginei-o em fugaz "reprise", marreco e de careca reluzente: "Setemonos. Perdão, setentamonos. Perdão, setecentosmonos. Perdão, sentemo-nos! Estou aqui em Elvas pela primeira vez, mas é como se fosse a primeira vez!...". Que sina maldita se abateu de novo, ao fim de tantos anos depois da madrugada redentora de 25 de Abril, sobre o povo português! Que destino madraço continuamos a encomendar! Nem nos sabemos governar e muito menos escolher quem nos governe e proteja!...
 
Mas a criatura partiu à desfilada por ali fora, na apologia do que constituirá o capítulo mais desonroso ou mesmo vergonhoso, do seu consulado governamental: a agricultura e as pescas. Sem pudor ou a mais pequena réstia de vergonha, esgrimiu cirurgicamente números e indicadores que contrariassem o que todos nós notamos à vista desarmada e um estudo recente, que porventura ainda não terá lido, onde aparece "escarrapachado", que o sector da agricultura e pescas foi o único cuja produtividade divergiu da média comunitária.
 
Mas dificilmente o estudo da autoria e coordenação de Augusto Mateus e patrocinado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, não lhe terá passado pelos olhos encovados e vesgos. E sendo assim, porque terá submetido todos os números ali constantes a um processo de mistificação pérfida e criminosa, tendente a masturbar-lhe o ego, a "esfinge" terá de ser considerada uma figura manipuladora e mentirosa. Já não será o "palhaço" parecido com Beppe Grillo. Será muito pior que isso. Será um mistificador, uma nódoa, responsável por grande parte da desgraça de um povo. 
 
Porque esta "nódoa" que plantámos em Belém, poderá tentar todos os mais artificiais e indignos processos, para que nos esqueçamos das suas actuais e passadas responsabilidades políticas. E se havia campos que lhe deveriam ser proibidos, face à desastrosa participação que lhes concedeu, o sector da agricultura e pescas, ocupará necessária e obrigatoriamente o primeiro lugar. Porque ele sempre há-de reflectir a melhor imagem de todos os erros cometidos na nossa integração europeia, em que esta "esfinge, palhaço ou nódoa", por cortesia ou perfídia do destino, terá representado o papel principal.  

Até breve

2 comentários:

  1. A criatura de Boliqueime é um ser mesquinho, inculto e rancoroso , que está deixando cair a máscara porque já não se pode candidatar a nada.

    O povo português é tão pouco pensante que só agora descobriu que Cabaco não vale rigorosamente nada!!

    Tudo de bom

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    1. Não vale, amiga!... E mesmo este povo a que pertencemos, sendo em alguns campos, aquilo que desgraçadamente é, ele jamais estará ao seu nível! Porque o nosso povo é bom, é puro, é fraterno, é amigo, é humilde e trabalhador... Pena que continue sem aprender com os erros que há tantos e tantos anos vem cometendo. Porque continua sem o privilégio de outros povos que pularam e avançaram: a educação! E até a pouca que ainda vinha tendo, agora lhe querem roubar! Que grandes ladrões!...

      Um abraço solidário e a esperança num futuro melhor.

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