terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Elementar, meu caro Watson !...


 
Já lá vão um pouco mais de 4 meses que escrevi por aqui isto. Lembram-se?! Passadas quase duas semanas, suspirei aqui de alívio, com um "... chiça, olha se ela ganhava!...". Tudo aponta para que esse meu desabafo não demorasse muito a fazer sentido.
Há um autor de um blog sportinguista, que se orgulha de afirmar com a maior convicção do mundo, precisar de apenas 10 segundos para identificar um benfiquista que nunca lhe tivesse aparecido pela frente. Não tenho o seu dom, demoro algum tempo mais para identificar num detentor de um cargo público relevante, indícios seguros sobre a sua integridade, idoneidade e outras "dades". Porque preciso, em vez de olhar para o cronómetro como esse adepto leonino, de lhe ouvir dois, no máximo três discursos. Não é um sexto sentido que terei trazido da feminina barriga da minha mãe. Nada disso. Invejo as mulheres por possuirem exactamente esse sexto que nós homens nunca teremos. Mas ao longo da minha vida fui combatendo essa "deficiência masculina", com as armas que a natureza me deu e há muito que consigo, num tempo razoável de apreciação, distinguir o traste que possa viver sob a mais perfeita das camuflagens.
Acertarei sempre?! Não, acerto apenas... quase sempre! Não tenho os dons da "esfíngica figura" posta em sossego em Belém e às vezes engano-me e mais vezes ainda tenho dúvidas. Mas em coisas menores. Nos detentores de cargos públicos relevantes, sou quase como ele: quase nunca me engano e raramente tenho dúvidas.
O que é que eu quis dizer com toda esta lenga-lenga?! Pois é, façam o favor de juntar todas as pontinhas da meada que fui semeando no texto e no final comparem com esta local do insuspeito jornal "i". Razão tinham todos aqueles que acreditaram que nas mãos de Joana Marques Vidal estaria a esperança da Justiça! Claro que entre todos, também estava este pobre cidadão, farto das violações do segredo de justiça. Elementar, meu caro Watson !...

Até breve

2 comentários:

  1. Não cantemos vitória, esperemos no que irá dar: é que eu já só (quase) creio no que tenho provas palpáveis...

    Bons sonhos

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    1. Amiga, uma santa e calma noite para si.
      Este caso, o que tinha a dar já deu. Seria muito difícil provar o "deslize" de CA. Mas a nova PGR, revelou a coragem que o anterior nunca teve. Chamou a dita senhora e disse-lhe apenas se queria ir à sua vida pelo próprio pé ou... empurrada! Acabou por ser empurrada, porque não terá acreditado que a outra era mesmo tesa! Pouco inteligente, no mínimo. Porque se saísse pelo seu próprio pé, o assunto teria morrido no segredo dos gabinetes do MP. Assim toda a opinião pública ficou a saber que foi "expulsa" por falar ou deixar falar algum "primo ou prima" e logo num processo tão complicado que fez tremer as relações luso-angolanas.
      É este tipo de magistrados(as) que transformaram a Justiça portuguesa num imenso circo!...

      Um grande beijinho com amizade.

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