Este artigo de Sónia Sapage, no portal Ver, leva-nos ao confronto duro e puro com a realidade dos interesses instalados na Casa do Povo, a Assembleia da República, onde os deputados eleitos por esse mesmo povo, deveriam desenvolver exclusivamente acções que tivessem a ver com os interesses de quem os elegeu. O ponto de partida fixou-se na "bomba atómica" deflagrada por Paulo Morais, ao afirmar alto e bom som para a revista Visão, que "... O Parlamento português converteu-se no maior antro de tráfico de influências do País...".
Nem o mais pacífico e cordato cidadão português, terá a noção clara sobre todas as consequências que poderão advir do simples e despretensioso acto de cidadania, que representa colocar na urna, um pequerno papel dobrado em quatro, onde anteriormente inscreveu uma cruz no sítio onde julga estar competência, integridade de carácter e dedicação à causa pública.
Até breve
Por estas e outras é que nas últimas eleições votei no Partido da protecção do Ambiente e Animais.
ResponderEliminarSerá que estes também me vão trair?
Abraços
Amiga Tite,
ResponderEliminarNas últimas eleições que deram a maioria relativa a Sócrates, fiz uma coisa parecida e... nunca mais me libertei deste peso que ainda hoje trago na consciência!...
Jurei não repetir a graça e analisar "cientificamente" em cada acto eleitoral, as projecções no círculo eleitoral a que pertenço. Sabes, quero dormir descansado e em paz comigo mesmo...
Abraços
Quando voto para as Autarquias voto de uma forma, quando voto para o "antro de corruptos" voto onde não faço coro para não me arrepender depois. Os coros cantam bem mas não me alegram pois, ao chegarem ao poder nunca mais de lá saem a não ser que tenham o futuro bem acautelado.
ResponderEliminarJá apelei a um grupo, no sentido da redução do nº de deputados e alguém me disse que isso não pois isso seria dar o ouro ao bandido ?????? Afinal sempre há a corrida ao ouro, né?
Abraços
Amiga Tite,
ResponderEliminarA tua "iluminada" pretensão de reduzir o número de deputados está correctíssima: metade ou menos ainda, chegavam e sobravam e o OE agradeceria. A questão seria que, com a lei eleitoral "cozinhada" sempre pelos mesmos, quem perderia deputados seriam exactamente as forças dos que se opôem aos "corruptos"! Por isso, quem te disse que "isso seria entregar o ouro ao bandido", está carregadinho de razão. A solução passará por este danado deste povo dar o seu voto a quem possa mofificar no sentido e no caminho da decência, o estado actual das coisas. Já não nos poderemos comparar com os gregos, onde a força maioritária leva um "bónus"- democratíssimo - de 50 deputados. Sim estamos um bocadinho melhor que eles. Mas ainda nos falta muito mar para navegar. Por mim, embora céptico, vou continuar a dar o meu voto a todos, excepto aos "corruptos". Cães !....