Na Grécia, quase todos os governos anteriores ao despoletamento da crise que aquele país hoje vive, esconderam e sonegaram aos mecanismos de fiscalização internos e da UE, a verdadeira situação financeira para que estava a caminhar a economia helénica. O resultado traduziu-se num buraco tremendo que veio a determinar o pedido de ajuda externa, que pouco ou nada tem alterado no incremento quase diário a que vimos assistido, na profundidade desse buraco, tranformado em poço profundo, de que muito provavelmente o povo grego tão cedo se libertará e que poderá atirá-lo para fora da zona Euro, sacrificando o presente e o futuro de todas as suas gerações mais próximas e até mais remotas.
Os sucessivos governos regionais da Madeira, liderados pelo palavroso, mentiroso e demagógico lider social-democrata Alberto João Jardim, vem cometendo ao longo do seu extenso e quase eternizado exercício de poder, os mesmos erros e diatribes cometidos pelos sucessivos poderes políticos gregos, com a complacência dos famigerados mecanismos de fiscalização regional, da República Portuguesa e da UE. Sempre que o Tribunal de Contas ia alertando para o descalabro das contas da região, os assobios para o ar de Guterres, Durão, Lopes, Sócrates e agora Coelho, provocavam um tal ensurdecedor silêncio, que nunca se revelou capaz de demover o "imperador" madeirense, de prosseguir na senda daquilo que sempre afirmou aos quatro ventos, como o progresso do seu quintal, pouco lhe importando quem o pagava ou viria a ter de pagar no futuro.
E o que mais dói, é continuar a assistir a esta confrangedora falta de honestidade intelectual e política de todos os dirigentes regionais e nacionais que, a começar pelo próprio Jardim, passando pelos sucessivos governos e presidentes da República e a terminar no actual supremo magistrado da nação Aníbal Cavaco Silva, ninguém teve a coragem de dizer perante o povo português, que o "rei da Madeira" ia nuzinho, nuzinho em pêlo, como agora acaba de ser confirmado de forma tão irrefutável, como o azeite vem à tona da água.
Foram milhôes e milhões de regabofe, quase indecifráveis no tempo e no modo como foram sendo delapidados, que ninguém quis ver e que Jardim foi escondendo debaixo das carpetes. Muito acima dos impensáveis Mil Milhões é quanto o pobre povo português vai ter de pagar, com língua de palmo. E ninguém vai preso?!... Somos mesmo brandos, mansos e ... estúpidos !!!...
Até breve
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