O novo primeiro ministro deste pobre país, pouco depois de prestar o seu compromisso de honra e assinar - não reparei se com caneta dourada ou simples esferográfica - o livro da (ir)responsabilidade, abeirou-se do microfone e disse aquelas palavras que nós sempre ouvimos a todos os anteriores chefes de governo. Mas houve uma palavra que eu ouvi e gostei: acabaram os 18 governos civis espalhados, sabe-se lá porquê e para quê, por esse país fora. Um dia depois, também gostei de saber que tinha dado ordens à TAP para trocar os bilhetes de classe executiva reservados para toda a comitiva que amanhã o acompanha ao Conselho Europeu, por bilhetes de classe económica. E gostei ainda mais de imaginar a confusão que se gerou nos serviços competentes da TAP e não só.
Do que eu não gostei, surpreendentemente, foi de ver a preocupação do pobrezinho do governador civil da Guarda com os enormes problemas que tal extinção irá causar ao pobre povo, particularmente à interioridade. Com franqueza, não são coisas que se façam sr. Primeiro Ministro.
Até breve
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