sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Oxalá no próximo domingo, consigamos sair da... cepa torta!...


Dizem que de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos! Mas quão falaciosa será a tradição popular portuguesa, ainda hoje ferida pelos 60 anos de domínio dos Filipes e com chaga aberta pelo defenestrado e traidor Miguel de Vasconcelos que, afinal, até era português!

Hoje por hoje, bastar-nos-à atravessar a raia para entramos num mundo diferente, bem melhor em todos os capítulos, que esta pobre e triste gente que nem se governa nem se sabe governar.

E se quisermos ser mais profundos e aproximarmo-nos da razão das coisas, bastará que estabeleçamos o paralelo entre o "carnaval" interpretado pelo "calceteiro fluvial" - marítimo jamais será depois de destruir tudo o que tínhamos ligado ao mar! - que, felizmente por pouco tempo mais, tivemos e ainda temos na chefia do Estado e pelo aprendiz de estadista que tivemos como pretenso vencedor das últimas eleições legislativas, à frente de uma irrevogável coligação de Direita e, do outro lado dessa dramática raia, um Chefe de Estado que se preparou durante décadas para a sua nobre e delicada missão e o prgmático e civilizado líder de uma Direita que mesmo tendo ganho as eleições, soube ter a grandeza e a nobreza de, perante a realidade da nova cena política espanhola, declinar o convite que o monarca espanhol lhe fez para formar governo!... 

No resto, desgraçadamente, neste anacrónico, desajeitado, repetitivo e sem talento folclore tuga, ainda vão brilhando, no vira, malhão e corridinho, os ranchos folcóricos do antigo regime, com o devido respeito pela actualidade, Tamar da Nazaré e Santa Marta de Portuzelo!...

Oxalá no próximo domingo, consigamos sair da... cepa torta!...

Até breve



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