quinta-feira, 23 de abril de 2015

A lâmpada que os deveria iluminar, está fundida!...


Com as medidas vindas a público, propostas pela equipa económica do PS, o cidadão comum terá encolhido os ombros e pensado que António Costa bem poderia ter encontrado melhor forma de quebrar a inércia palavrosa e recheada de evidências, com que há demasiado tempo vem premiando aqueles que ousaram ver nele a luzinha do fundo do túnel da indigência a que nos conduziu a corja que há quatro anos nos governa.

De facto, depois de sobreviver a quatro anos de servidão aos ditames de uma maioria política que em vez de governar para o Povo, dele se serviu, espezinhando-o e atirando-o para uma miserável indigência, no cumprimento de objectivos que apenas enganarão os tolos, o cidadão comum vê agora um grupo de iluminados economistas, com a benção do lider socialista, descobrir o "ovo de Colombo", quando ele ainda está no cu da galinha.

Depois dos terríveis sacrifícios que se viu obrigado a fazer, para que uma ténue e frágil consolidação orçamental fosse alcançada, o cidadão comum é confrontado agora com o propósito de um aumento significativo da despesa pública e um acentuado decréscimo da receita, apenas porque os iluminados economistas acreditam que tais medidas trarão a virtude do desejado crescimento económico. Lá está, contam com o ovo e ele no cu da galinha. Se mais uma vez falharem, por incompetência nas previsões, voltarão com as justificações habituais para o seu falhanço, campo onde sempre se revelaram competentíssimos. Estamos fartos deles e já não enganam ninguém. É que os aumentos de despesa e a redução da receita, serão certos e imediatos, já o crescimento...

Depois, o estímulo à procura interna, como consequência da descida de impostos e contribuições preconizadas, na esperança de um eventual mas sempre subjectivo e muito duvidoso crescimento económico, acabará por se reflectir num aumento de importações e na degradação das contas externas.

Finalmente, para acabar de "atar os molhos", os iluminados economistas do PS, sem que se conheça tal reinvindicação da parte empresarial, vem propor a redução da famigerada TSU, que apenas terá a virtude de colocar em causa a sustentabilidade da Segurança Social, fazendo-a depender de transferências orçamentais que não são explicadas, nem ninguém consegue compreender na difícil actual conjuntura. A menos que os iluminados acreditem que o restabelecimento do imposto sucessório para heranças de elevado montante, possa revelar-se fulcral para os orçamentos que hão-de vir. Como se esse não fosse o campo onde mais facilmente se contorna a lei.

Presumo que a equipa de economistas do PS, não se tenha apercebido que a lâmpada que pretensamente os estaria a iluminar, está fundida!...

Até breve

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