Rei morto, rei posto e... nem as moscas mudam!... |
O nosso país não é um país corrupto, os nossos políticos não são políticos corruptos, os nossos dirigentes não são dirigentes corruptos. Portugal não é um país corrupto. Existe corrupção obviamente, mas rejeito qualquer afirmação simplista e generalizada, de que o país está completamente alheado dos direitos, de um comportamento ético (...) de que é um país de corruptos...
Portugal importa muito. Importa quase tudo o que lhe é preciso para ir sobrevivendo. Importa em quantidade, sem se preocupar muito com a qualidade, nem como vai pagar ou se alguma vez o poderá fazer. Importou por exemplo o conceito anglo-saxónico da "silly season" que se refere ao período de férias dos políticos, tribunais, donos da bola, analistas políticos, jornalistas, etc.. Mas seguindo as sua honrosas tradições, virou a expressão do avesso.
Lá, por onde foi "inventada", a expressão significará vazio noticioso, porque com toda a gente importante de "vacanças", os diversos meios de CS valem-se da frivolidade e estupidez dos temas que lhes sobram, para preencher os seus espaços. Por cá, com a demagogia, mesquinhez, corrupção e superficialidade a banhos, é normal podermos beber nas notícias alguma inteligência, substância e profundidade. Esta é a regra. E para que verdadeiramente assim seja entendida, terá que ter excepções à perna. E tem. Todos os anos. E este final de Verão de 2012 confrirmou-o.
A senhora Procuradora Geral Adjunta e directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), em campanha acelerada para deixar a adjunção e subir o último degrau da hierarquia da desgraçada justiça portuguesa, numa conferência na Universidade de Verão do PSD - santa ingenuidade! -, em Castelo de Vide, contou-nos a melhor anedota, no estertor desta "silly season", que vos deixei no início, com a cor da moda e do sucesso...
Até breve
Estamosn num manicómio em auto-gestão....
ResponderEliminarUm bom serão
Amiga,
ResponderEliminarQuando a futura PGR faz afirmações públicas desta natureza, à mesa do poder que a vai colocar no lugar de (des)honra da justiça portuguesa, tenho de concordar que estaremos mesmo num "manicómio em auto-gestão"...
Temos que ser muiiiiiiiiiiiiiiiiiito fortes...
Um bom serão também para si, querida amiga.