Afadigam-se os politólogos surfistas, mai-los bruxos comentadores dos nossos jornais, revistas, rádios, televisões, blogs e redes sociais, em tentativas, alienadas ou não, de encontrar nos ventos que no último fim de semana sopraram da FIL, a interpretação mais próxima do verdadeiro sentido das palavras do novo líder socialista.
E desse complexo e outrora poderoso quarto poder, cada vez mais reduzido e insignificante neste país, por via de uma fuga racional e inteligente, a um futuro que nos últimos anos vem sendo pintado de cores dramaticamente mais escuras, ou de uma confrangedora alienação ou sumissão ao poder do pintor, ou ainda e finalmente, de um misto de cobarde alheamento com a recusa consciente de afrontamentos comprometedores, resultando numa estranha adopção dos brandos costumes que nem os quarenta anos de Abril parecem ter erradicado, parecem ter resultado, discursos, opiniões, pensamentos e crónicas, quase tão ridículas como as cartas de amor de Pessoa.
Porém, a meu ver, a mensagem do novo candidato a primeiro-ministro que, como simples e modesto simpatizante socialista, ajudei a escolher, parece-me mais clara e transparente, que as águas puras e cristalinas da nascente hermínia do Mondeguinho: é chegada a hora!...
É chegada a hora de o povo construir com as suas próprias mãos, a maioria absoluta que seja capaz de lhe garantir uma redentora fuga à indigência dos últimos quatro anos.
É chegada a hora de rejeitar liminarmente o "fado" de um famigerado e sempiterno "arco de governação", com o consequente, irrecusável e definitivo desafio ao BE e ao PCP.
É chegada a hora do partido que suporta o actual poder, independentemente de quem o lidere ou possa vir a liderar, Pedro ou Rui, recuse liminarmente a prossecução das políticas que vem tentando implementar e seja capaz de abrir os seus horizontes ao Futuro, numa assumpção de responsabilidades que terá de passar necessariamente, por sadias políticas de partilha e contribuição patriótica, sem complexos nem instintos ideológicos hegemónicos.
Assim, sem meias-tintas e bem longe da carga ideológica e do contexto que rodeou o discurso de Che Guevara, em 11 de Dezembro de 1964, na ONU, António Costa terá deixado implícita a escolha:
E desse complexo e outrora poderoso quarto poder, cada vez mais reduzido e insignificante neste país, por via de uma fuga racional e inteligente, a um futuro que nos últimos anos vem sendo pintado de cores dramaticamente mais escuras, ou de uma confrangedora alienação ou sumissão ao poder do pintor, ou ainda e finalmente, de um misto de cobarde alheamento com a recusa consciente de afrontamentos comprometedores, resultando numa estranha adopção dos brandos costumes que nem os quarenta anos de Abril parecem ter erradicado, parecem ter resultado, discursos, opiniões, pensamentos e crónicas, quase tão ridículas como as cartas de amor de Pessoa.
Porém, a meu ver, a mensagem do novo candidato a primeiro-ministro que, como simples e modesto simpatizante socialista, ajudei a escolher, parece-me mais clara e transparente, que as águas puras e cristalinas da nascente hermínia do Mondeguinho: é chegada a hora!...
É chegada a hora de o povo construir com as suas próprias mãos, a maioria absoluta que seja capaz de lhe garantir uma redentora fuga à indigência dos últimos quatro anos.
É chegada a hora de rejeitar liminarmente o "fado" de um famigerado e sempiterno "arco de governação", com o consequente, irrecusável e definitivo desafio ao BE e ao PCP.
É chegada a hora do partido que suporta o actual poder, independentemente de quem o lidere ou possa vir a liderar, Pedro ou Rui, recuse liminarmente a prossecução das políticas que vem tentando implementar e seja capaz de abrir os seus horizontes ao Futuro, numa assumpção de responsabilidades que terá de passar necessariamente, por sadias políticas de partilha e contribuição patriótica, sem complexos nem instintos ideológicos hegemónicos.
Assim, sem meias-tintas e bem longe da carga ideológica e do contexto que rodeou o discurso de Che Guevara, em 11 de Dezembro de 1964, na ONU, António Costa terá deixado implícita a escolha:
FUTURO OU MORTE!!!...
Até breve
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