quarta-feira, 24 de abril de 2024

25 DE ABRIL SEMPRE

25 DE ABRIL SEMPRE

Dedicado a todos que naquela data ainda não tinham nascido ou por razões naturais não puderam ter o privilégio de compreender tudo o que estava acontecendo à sua volta. Um bom ponto de partida para o estudo que a realidade nos imõe em cada dia...




   25 de Abril. As 27 horas e 30 minutos que fizeram a Revolução


Descubra quais foram os momentos mais marcantes por todo o País naquela 5ª feira de 1974 que mudou a História há 50 anos


24 de abril
22h00
Créditos: Salvador Ribeiro

O Posto de Comando (PC) do Movimento das Forças Armadas (MFA) está reunido no Regimento de Engenharia n.º1 na Pontinha, em Lisboa. Entre os seus elementos, encontra-se o major Otelo Saraiva de Carvalho.

22h55
Créditos: DR

À noite de quarta-feira, ouve-se nos Emissores Associados de Lisboa a canção E Depois do Adeus, de Paulo de Carvalho: a senha da Operação Fim-Regime.

25 de abril
00h20
Créditos: DR

Depois de um corte de energia, soa na rádio Renascença Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso, que confirma que as operações militares estão em curso.

03h00
Créditos: "A Capital", edição de 25 de Abril de 1974/Hemeroteca Digital

Começam a ser cumpridas as missões militares, com as primeiras ocupações. O Quartel-General da Região Militar de Lisboa é ocupado por uma companhia do Batalhão de Caçadores 5, uma força da Escola Prática de Infantaria dirige-se ao Aeroporto e companhias de Caçadores ocupam o Rádio Clube Português.

Créditos: DR

É estabelecido o Posto de Comando no Norte, no Quartel General da Região Militar do Norte, pelo tenente-coronel Carlos Azeredo, os majores Corvacho e Albuquerque, o capitão Boaventura Ferreira e o alferes Barbosa.

03h30
Créditos: Carlos Almeida

Sai de Santarém a coluna da Escola Prática de Cavalaria de Santarém rumo a Lisboa, para controlar os acessos ao Banco de Portugal, Terreiro do Paço e Companhia Portuguesa Rádio Marconi.

3h59
Créditos: DR

A RTP é ocupada por elementos da Escola Prática de Administração Militar sem resistência, como confirmado pelo capitão Teófilo Bento ao Posto de Comando: “Acabamos de ocupar MÓNACO sem incidentes.”

04h00
Créditos: DR

O aeroporto de Lisboa (nome de código: NOVA IORQUE) é ocupado por uma coluna da Escola Prática de Infantaria e o espaço aéreo português passa a estar interdito, sendo o tráfego aéreo desviado para Madrid e Las Palmas.

04h26
Créditos: DR

É transmitido o primeiro comunicado do MFA, pela voz de Joaquim Furtado. Apela-se aos habitantes de Lisboa que recolham a casa e aos profissionais de saúde, é pedido que acorram aos hospitais.

06h00
Créditos: José Manuel Ribeiro/Reuters

A coluna da Escola Prática de Cavalaria chega ao Terreiro do Paço, em Lisboa, e Salgueiro Maia, que a comandava, transmite: “Informo que ocupámos TOLEDO (Terreiro do Paço), BRUXELAS (Banco de Portugal) e VIENA (Rádio Marconi).”

Créditos: RTP

Marcello Caetano, presidente do Conselho de Ministros, refugia-se no Quartel da GNR no Largo do Carmo.

06h45
Créditos: Duarte Roriz/CM

A partir do Regimento de Cavalaria 7, é lançada a contraofensiva organizada pelo brigadeiro Junqueira dos Reis, rumo ao Terreiro do Paço. A esta, junta-se uma força da GNR que estaciona no Campo das Cebolas.

10h00
Créditos: "Diário Popular", edição de 25 de Abril de 1974/Hemeroteca Digital

Falha a ordem de fogo contra Salgueiro Maia dada pelo brigadeiro Junqueira dos Reis, que se vê obrigado a dirigir-se para a rua do Arsenal. Aqui, Junqueira dos Reis ordena disparos contra o tenente Assunção, não é obedecido e agride o tenente, que faz continência e se retira.

11h45
Créditos: DR

Salgueiro Maia segue para o Largo do Carmo, onde se encontra Marcello Caetano, sendo apoiado por milhares de pessoas que acompanhavam a Revolução. Chega ao local às 12h30, devido à subida difícil dos blindados.

15h10

Através de megafone, Salgueiro Maia dá um prazo de 10 minutos para a rendição do Quartel do Carmo. Tal não acontece e são disparadas rajadas de Chaimite contra o edifício.

16h00
Créditos: Natália Ferraz/CM

Pedro Feytor Pinto, diretor dos Serviços de Informação e Nuno Távora, secretário de Pedro Pinto (secretário de Estado da Informação e Turismo) entram no Quartel do Carmo com uma credencial do general Spínola para dialogar com Marcello Caetano.

16h05
Créditos: DR

Marcello Caetano decide render-se: “Assim o poder não cai na rua”, considera. Minutos depois, Salgueiro Maia vai falar com o presidente do Conselho, que lhe confirma a rendição e pede a intervenção do general Spínola.

19h30
Créditos: DR

Depois de Spínola receber a sua rendição, Marcelo Caetano entra na chaimite Bula acompanhado de ex-ministros. Já sabe que irá seguir para o Funchal.

21h00
Créditos: Pedro Catarino

Agentes da PIDE/DGS abrem fogo sobre as pessoas que cercavam a sede na rua António Maria Cardoso. Quatro pessoas – Fernando Giesteira, João Arruda, Fernando Reis e José Barneto – morrem e registam-se ainda 45 feridos.

26 de abril
01h30
Créditos: Exército Português

O general Spínola, ao lado dos outros elementos da Junta de Salvação Nacional, lê nos estúdios da RTP a proclamação em que frisa o “triunfo do movimento em boa hora levado a cabo pela sobrevivência e bem-estar do povo português”.

Texto:Leonor Riso

Web Design:Catarina Carvalho e David Vinagre



Coordenação de Design e UX:Edgar Lorga e João Silva

                          O carvo não é um guarda-chuva!...










25 DE ABRIL SEMPRE


sexta-feira, 8 de abril de 2022

"Malheureusement rien n'a changé"!!!...


Mais do que o original de Bob Dylan, esta versão de Richard Anthony acompanhou toda a minha juventude, sem que alguma vez nas quase seis décadas seguintes, eu tenha sido capaz de encontrar as respostas que sempre procurei!...

"Malheureusement rien n'a changé"!!!...

Até breve

quinta-feira, 24 de março de 2022

Todos nós, portugueses, o merecemos!!!...



Ora então, finalmente, e depois de uma insólita e surpreendente repetição de eleições pelo círculo da Europa que, ironicamente ou talvez não, reforçou ainda mais a maioria absoluta do PS - são agora 220 os deputados socialistas! - eis-nos confrontados com a lista completa e supostamente hierarquizada do XXIII Governo Constitucional:

Primeiro-ministro - António Costa

Ministra da Presidência
Mariana Vieira da Silva;
Ministro dos Negócios Estrangeiros
João Gomes Cravinho;
Ministra da Defesa Nacional
Helena Carreiras;
Ministro da Administração Interna
José Luís Carneiro;
Ministra da Justiça
Catarina Sarmento e Castro;
Ministro das Finanças
Fernando Medina;
Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares
Ana Catarina Mendes;
Ministro da Economia e do Mar
António Costa Silva;
Ministro da Cultura
Pedro Adão e Silva;
Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Elvira Fortunato;
Ministro da Educação
João Costa;
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Ana Mendes Godinho;
Ministra da Saúde
Marta Temido;
Ministro do Ambiente e da Acção Climática
Duarte Cordeiro;
Ministro das Infra-estruturas e da Habitação
Pedro Nuno Santos;
Ministra da Coesão Territorial
Ana Abrunhosa;
Ministra da Agricultura e da Alimentação
Maria do Céu Antunes

Com o "saudoso" suporte da geringonça a carpir as agruras da auto-flagelação a que o seu lirismo conduziu, uma direita perdida nos insondáveis e tortuosos atalhos que eternamente teimará em encontrar sem sucesso e os vários populismos que por aí vemos a querer medrar, sofrendo quiçá a derradeira e inesperada devastação a que Putin os entendeu sujeitar, António Costa só não terá a legislatura com que sempre sonhou, se vier a cometer os mesmos erros que os líderes de todas as anteriores maiorias absolutas que o nosso povo entendeu conceder-lhes...

António Costa é um homem extremamente inteligente! Espero e desejo que não permita que a História se repita.

Todos nós, portugueses, o merecemos!!!...

Até breve

quarta-feira, 23 de março de 2022

Como acabará "Pedro, o Grande"?!...

 


As marionetas de Putin

«Hoje, caro leitor, cara leitora, quero apenas falar-vos de duas entrevistas que li nos últimos dias. São úteis para tentar entender melhor  a guerra de Putin e aqueles que, de forma mais ou menos descarada, o apoiaram e admiraram nas nossas democracias liberais. Não foram poucos. São entrevistas a dois intelectuais europeus notáveis, cujos nomes lhe são certamente familiares: o historiador francês Olivier Roy e o politólogo e historiador búlgaro Ivan Krastev. Tento apenas resumir algumas das suas ideias.

A Idade Média com bombas

“Ele está na época errada e não percebe. Putin é ao mesmo tempo um estratega do século XIX e um homem soviético, tem uma visão territorial do poder e uma visão cultural do império russo em torno da sua componente eslava e ortodoxa. Não compreendeu que o patriotismo ucraniano existe e que o sistema soviético, fundado numa federação de repúblicas socialistas acabou, paradoxalmente, por reforçar, na Ucrânia, na Geórgia e na Arménia, os nacionalismos republicanos”, explica Olivier Roy numa entrevista publicada no último número do L’Observateur, dedicado à guerra de Putin na Ucrânia. “Quer ser o novo Pedro, o Grande, e deixar o seu nome na História, aparecendo como aquele que restabeleceu o império russo – é esta a sua obsessão. A loucura está em fazer uma guerra do século XIX no século XXI”.

Talvez seja este desfasamento no tempo que faz com que, 28 dias desde o início da invasão, quase todos os seus objectivos tenham até agora fracassado. É verdade que à custa da resistência heróica dos ucranianos, liderados por um Presidente que, esse sim, é um herói do nosso século. Se a Ucrânia não existia, a resistência ucraniana não podia fazer parte dos seus cálculos. Mas este não foi o seu único engano. “Em duas semanas, Vladimir Putin – um homem que Trump descreveu recentemente como um ‘génio estratégico’ – conseguiu revitalizar a NATO, unificar um Ocidente que estava profundamente dividido, transformar um Presidente quase desconhecido num herói global, destruir a economia russa, consolidar o seu legado como um criminoso de guerra”, escreve Brian Klass, do University College de Londres, na revista The Atlantic.

Nada disto nos ajuda a tornar suportável o martírio de Mariupol. “Como na Idade Média, mas com bombas”, descreve a Economist, citando um habitante da cidade cercada. Nem sequer a prever quando e como terá fim. Ajuda-nos apenas a deitar por terra o que ainda resta dos argumentos daqueles que continuam desesperadamente – ou deliberadamente – a tentar encontrar uma justificação para a guerra bárbara e injustificável que Putin desencadeou contra a Ucrânia – seja ela no “complexo de cerco” do país mais extenso do mundo, no alargamento da NATO, nas intenções belicistas dos Estados Unidos ou na “humilhação” sofrida pela Rússia e imposta pelo Ocidente, depois da implosão da União Soviética. Ou daqueles que repetem acriticamente, como cães de fila do Kremlin, que o Governo de Kiev é uma extensão de forças neonazis que se movem na sombra e que merecem tudo aquilo que lhes está a acontecer. Já são raros, cada vez mais envergonhados, mas ainda os há, tentando semear a dúvida, que já não pode existir para qualquer ser humano que se considere normal.

Mas o que merece reflexão é o facto de tanta gente, nas democracias ocidentais, ter defendido o Presidente russo, a sua versão da história, o seu expansionismo agressivo e os seus métodos autocráticos. Foi preciso uma guerra no coração da Europa, que nos levou de volta à II Guerra Mundial, para que essa corrente política conta a democracia liberal começasse a retroceder. Também nesta frente de batalha, Putin consegue destruir quase toda a influência que tinha conquistado no coração das próprias democracias. A linha divisória entre a democracia liberal e os seus adversários transformou-se numa barreira intransponível. Não há zonas cinzentas. Também aqui, Putin prestou um enorme favor às forças políticas democráticas sobre as quais se construiu a Europa depois da guerra e depois da queda do Muro de Berlim.

A tentação iliberal

Voltando a Olivier Roy. “Tínhamos visto um deslizamento favorável à Rússia de Putin em segmentos significativos das opiniões públicas ocidentais: uma certa direita cristã, a maioria dos populistas e alguns meios profundamente conservadores. (…) Este deslizamento tem, naturalmente, um nome – a ‘ameaça islamista’. O 11 de Setembro exacerbou esta tendência, permitindo aos movimentos populistas desenvolverem-se a partir da rejeição do Islão”. Conhecemos demasiado bem esta história, aliás fundada no “confronto de civilizações” de Samuel Huntintgon, publicada em 1993, que alimentou os supremacistas brancos americanos, que infectou o Partido Republicano, que conquistou o apoio dos evangélicos, que deu força aos Orbán, aos Salvini, às Le Pen e a tantos outros, e que hoje caiu por terra fragorosamente na guerra de Putin contra um país-irmão igualmente de maioria eslava e ortodoxa. “Neste jogo [de civilizações], a Rússia aparecia, para toda esta franja ‘reaccionária’, como uma aliada, como uma muralha do Ocidente”. Como o último reduto dos valores cristãos tradicionais contra a sua “perversão” nas sociedades liberais.

Os populistas odeiam o lado liberal da democracia. Putin vê nos seus valores liberais o sinal da decadência irreversível do Ocidente. A guerra sem limites que desencadeou contra a Ucrânia não está a destruir apenas a vida e os haveres do seu povo. Está a destruir, argumento a argumento, esta corrente política europeia que teve uma vida fácil nos últimos anos. Talvez não até aos escombros. Ainda há em França quem continue disponível para votar em Eric Zemmour, que não renegou o seu deslumbramento pelo novo czar de Moscovo, embora agora tente disfarçá-lo. A sua popularidade está em queda. “Hoje, Putin tornou-se indefensável. Faz medo”, diz o historiador francês. “Sacrificou o soft power que tinha adquirido nos últimos vinte anos e que lhe permitiram ser um actor global, por uma visão puramente territorial do poder da Rússia.”

Hoje, sabemos com uma clareza meridiana, o que já sabíamos antes: que a única muralha contra esse deslizamento de que fala Roy é a democracia liberal com a sua crença profunda em que todas as pessoas nascem iguais em direitos.

Se quisermos continuar este esforço para entender Putin e a sua “ditadura personalizada”, que construiu ao longo de vinte anos de poder, isolado no seu castelo do Kremlin, tratando os seus próximos como vassalos, debitando os seus discursos “alternativos”, reprimindo o seu povo, vale a pena ler uma outra entrevista, publicada no último número da revista alemã Der Spiegel (na sua versão em inglês), a Ivan Krastev, cientista político búlgaro a trabalhar em Viena, cujas obras sobre a Europa são hoje uma referência. “Putin vive de analogias históricas e de metáforas”. É sobre o isolamento do Presidente russo, a forma como compreende a História da Rússia e como se tornou um prisioneiro da sua própria retórica.

“Putin tem uma missão a cumprir e evitar riscos deixou de ter importância para ele. Pode parecer demasiado psicologista, mas ele faz parte da última geração soviética. A sua função como agente do KGB era defender e proteger a União Soviética. Mas ele e os seus próximos falharam. A União Soviética colapsou de um dia para o outro, sem uma guerra, sem uma invasão. Putin e o KGB não compreenderam o que aconteceu. Apenas que fracassaram. Creio que tem um forte sentimento de culpa.” O facto de, em 1989, estar estacionado na Alemanha Oriental, mais precisamente em Dresden, tornou os acontecimentos que abalaram o mundo e puseram fim à Guerra Fria ainda mais difíceis de compreender. Não viveu por dentro o colapso da União Soviética. O que viveu “foi a euforia nacional na Alemanha quando caiu o muro, porque estava lá.”

Aqueles que fogem

Hoje, calcula-se que mais de 300 mil russos, quase todos quadros relativamente jovens que, mesmo rejeitando o regime, organizaram as suas vidas de forma a poderem continuar no seu país e desenvolver o seu trabalho, já abandonaram a Rússia nas últimas três semanas. A New Yorker ouviu alguns deles. São relatos impressionantes. Alguns saíram de carro pela fronteira finlandesa. Houve inúmeras reportagens sobre isso. Outros viram-se obrigados a tomar vários voos para poder chegar a uma qualquer cidade europeia onde acreditam poder reconstruir as suas vidas.

A Rússia está a perder uma geração que viveu quase toda a sua vida depois do fim da URSS com relativa liberdade. Pelo menos durante algum tempo. Que conhecia o mundo e que não consegue assistir à “estalinização” da Rússia. Para ser Pedro, o Grande, Putin tem de ser Estaline. Pode destruir a Ucrânia. Já destruiu a Rússia. É preciso travá-lo antes que prossiga a sua guerra de destruição.

No sábado passado, fui visitar o Museu do Holocausto de Houston com as minhas netas mais velhas. É um museu impressionante e exaustivo, onde é possível assistir também aos depoimentos dos judeus que fugiram a Hitler e que reconstruíram as suas vidas aqui. Não foi há tanto tempo assim. Na entrada, estão inscritas duas frases de Elie Wiesel. “É preciso escolher de que lado se está. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima”. E a segunda, um pouco mais à frente: “A indiferença é o pior de todos os pecados.”

Até terça-feira.»
(Teresa de Sousa, in Público, ontem)

Como acabará "Pedro, o Grande"?!...

Até breve

quinta-feira, 17 de março de 2022

Haverá alternativa?!...


Se há uma lição a tirar destes 21 dias de conflito, é que os ucranianos reforçaram o seu direito à independência pela forma como estão a enfrentar uma das mais poderosas máquinas de guerra do planeta.

«Ainda é demasiado cedo para se poder acreditar num processo de paz sério para acabar a guerra na Ucrânia. Mas após três semanas de pesadelo é um sinal de esperança constatar que os primeiros passos para lá chegar podem ter sido dados. Ao reconhecer que a impossibilidade de a Ucrânia integrar a NATO é “um facto que temos de aceitar”, o Presidente ucraniano, Volodimir Zelenskii, estava a “lançar pontes” para um entendimento com a Rússia. O reconhecimento por parte do ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, de que há um plano a ser “seriamente discutido” reforça essa possibilidade. »

Um preço demasiado elevado para o povo ucraniano. Mas...

Haverá alternativa?!...

Até breve