sábado, 24 de outubro de 2015

Não há verdugo que possa encerrar as portas que Abril abriu!...



Não há machado que corte
a raíz ao pensamento,
não há morte para o vento,
não há morte.

Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida,
sem razão seria a vida,
sem razão.

Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento,
porque é livre como o vento,
porque é livre.

Não há tesoura que corte o esplendor dos cravos da Liberdade, nem verdugo que possa encerrar as portas que Abril abriu!...

Até breve

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