sábado, 1 de junho de 2013

One small step for man; one giant leap for mankind !...


Argentina e Cuba anunciam primeira vacina terapêutica contra cancro do pulmão

 
  
Um grupo de investigadores argentinos e cubanos criou a primeira vacina terapêutica contra o cancro do pulmão, que prolonga a esperança de vida dos doentes, informou esta sexta-feira o laboratório argentino Insud, participante no projeto. 

A vacina, que resulta de 18 anos de trabalho e da colaboração de um consórcio público-privado de investigação, não previne o aparecimento do tumor, mas promove a sua destruição através da ativação do sistema imunitário do próprio organismo, adiantou o mesmo laboratório em comunicado, citado pela agência Efe.

Batizada com o nome de Racotumomab, a vacina foi testada em ensaios clínicos controlados, e triplicou a percentagem de doentes que continuaram vivos dois anos após a sua toma, assinalou a mesma nota.
 
Indicada para casos avançados ou com metástases e em doentes que receberam tratamentos de quimioterapia e radioterapia e se encontram estáveis A vacina está indicada para casos de cancro do pulmão avançados ou com metástases, em doentes que receberam tratamentos de quimioterapia e radioterapia e se encontram estáveis.

Mais de 90 especialistas, incluindo do Instituto de Imunologia Molecular de Havana, trabalharam na identificação de um antígeno (partícula ou molécula capaz de iniciar uma resposta imune) e no desenvolvimento de um anticorpo monoclonal, que, «ao induzir o corpo a reagir a esse antígeno, ataca o tumor e as suas metástases, mas não o tecido normal», indicou o laboratório Insud.

A vacina é administrada através de injeções intradérmicas e produz uma potente resposta do sistema imunológico, realçou o diretor científico do Consórcio de Investigação e Desenvolvimento Inovador, Daniel Alonso.

A Argentina será, em julho, o primeiro país do mundo a ter disponível a vacina, cuja comercialização foi autorizada em Cuba e em mais 25 países da América e da Ásia.

O cancro do pulmão, considerado um dos mais letais, mata anualmente, em todo o mundo, 1,4 milhões de pessoas, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde.

 

Uma inesperada e fantástica notícia. Uma nova esperança para quem até agora pouco mais do que isso lhe restava. Uma luz ao fundo túnel, onde apenas se imaginava estivesse a terrível guilhotina que se abatia sobre todos os que contraíssem a doença.
 
Só quem passou pela traumática e dolorosa experiência de perder alguém muito querido, poderá ter a verdadeira noção do avanço da medicina que esta notícia representa e da esperança que ela traz. Que este possa ser o ponto de partida para a inteligência humana avançar para o controle  da mais terrível das doenças que afligem a Humanidade. Parafraseando Neil Armstrong:

"That's one small step for man; one giant leap for mankind."!...
 
Até breve 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário