quarta-feira, 9 de novembro de 2011

As estrelas e o cancro

E no meio da escuridão que cobre os céus deste jardim à beira-mar plantado, emerge uma estrela, cintilante, que Mariano Gago deixou aqui. Uma história bonita e ímpar, que a menoridade dos políticos teima em envolver no nevoeiro vergonhoso da inveja, cerrando vergonhosamente as janelas do orgulho, que nos poderiam compensar deste quase vegetar na avassaladora crise e no desencanto dos dias sem futuro. Mas que uma braçada de Adamastor, de cientistas de todo o mundo descobriu, quando quase 10 milhões de portugueses nem sequer suspeitam que possa existir. Ai mar, mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal?!...


E à beira do Tejo, Leonor vai pedindo inspiração às Tágides para dar mais brilho a uma outra estrela, também cintilante, mas que porventura a crise não deixará brilhar para todos nós. Porque o nevoeiro assassino que nos levou D. Sebastião, está instalado e teima em permanecer cerrado, sem se dissipar, hoje e amanhã e quem sabe se nunca. O sonho dos que já partiram e a esperança dos que ainda lutam por não partir, parece ter acabado de chegar aqui. Mas será que Leonor, mesmo formosa, poderá alguma vez prosseguir segura.

E á beira do precipicio e do desespero de um "nanopovo" amesquinhado e vilipendiado, um bando de catitas engravatados e outros que uma qualquer ministra desengravatou, prossegue na senda das estrelas, ou do cancro. Quando aquelas não cintilam para todos e só alumiam os predestinados. E aquele persiste num ensaio de cegueira tão injusta, como a justiça que nos cerca e revolta.
Ai mar, mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal?!...

Até breve

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